terça-feira, 22 de dezembro de 2009

ciência e religião

A Ciência é um espaço de dúvidas.
A determinação de uma nova Verdade Universal é um actividade quase-onírica, pois envolve a negação da Verdade Anterior, e o risco de uma repetição do mesmo acontecimento.
Einstein passou grande parte da sua carreira a tentar negar a sua teoria. Era um fã do falsificacionismo popperiano, porventura.

O Bom Cristão, como diz Leddihn, deve sempre dar espaço para as dúvidas. Principalmente no que toca a acções políticas.
Na Política actual, no entanto, a Dúvida não existe. Só há espaço para Certezas.
Daí a política agressiva dos militantes da extrema-esquerda. Quem está errado, inevitavelmente, são os outros. Não há espaço para a Dúvida.

Daí, talvez, a incompatibilidade entre o cristianismo e a Extrema Direita e Esquerda.

Escrevo isto porque ultimamente o Mundo, à excepção de Portugal, tem posto em causa a teoria científica do Aquecimento Global, devido a uns emails "comprometedores" dos cientistas defensores dessa teoria.
No que toca à comunidade cientifica, há tantos bons cientistas que defendem esta posição como os que a contrapõe.

No entanto, a política dos extremos contaminou a ciência neste particular sector.
Não há espaço para dúvidas. Não há tempo para ciências indeterminadas. Consome-se ciência, e consome-se com a Certeza.

Diziam os doutores medievais para não se confundir a Filosofia Natural com a Teologia, para que o estudo da Natureza não fosse contaminado pelo conteúdo das Sagradas Escrituras.
Talvez seja necessário ao mundo, às pessoas e aos jovens retornar ao mundo que separa a Política - a Certeza ,tantas vezes infundada - e a Ciência - a Dúvida, tantas vezes provocada.

domingo, 20 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

jacobinismo

rui a.
O jacobinismo indígena continua a fazer das suas. Como é sabido, o jacobinismo caracteriza-se, como lembrava Tocqueville, por «querer abolir tudo do passado». Ele propõe-se modificar as instituições antigas e tradicionais – desde as formas políticas, até à própria contagem do tempo – pela decisão unilateral de uma reduzida elite esclarecida pelos ditames da razão. Em Portugal, acabou de chamar «casamento» ao vínculo formal e jurídico que duas pessoas de sexo igual passam a poder contrair para ordenarem uma vida em comum. Para descaracterizar mais ainda a instituição primitiva, resolveu, hipocritamente, retirar-lhe a adopção, prolongamento mais do que natural de uma vida familiar fundada no amor e certificada pelos poderes públicos. Num caso e noutro, alguma direita rejubilou. Na primeira solução viu arrojo e humanidade, na segunda ponderação e sensatez. A direita portuguesa sempre gostou que a esquerda lhe tratasse do pescoço.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

lost thoughts - Amor Eterno

Depois da geração Woodstock, depois da geração de Abril, depois da geração dos ácidos e do LSD, depois da geração yuppie e da geração Live AIDS, o novo século parece gerar uma nova fornada de gentes que, depois da última metade do século dedicada ao Free Love, tem objectivos muito diferentes das anteriores.

Com os problemas que tem, a nossa geração parece cada vez mais desenvolver a ideia da necessidade de pontos de referência.

Despontam lentamente os movimentos regionais tradicionalistas, movimentos conservadores, movimentos de solidariedade social, abandonam-se certos progressismos idiotas à intelligentsia burra das faculdades e dos meios politizados.
Até este novo brilharete de romances da caca, com vampiros top-model e adolescentes apaixonadas, contribui para o novo movimento.

É verdade. As pessoas começam, mais uma vez, a pensar no Amor Para Toda a Vida.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Solução é a Liberdade pt.1

O nacionalismo e a sua vertente económica, o proteccionismo, são ideias puramente anti-monárquicas.

Todas as formas de limitação do exterior, de closura, de afastamento, renegam o carácter internacionalista das monarquias.

Caso a família real de Bragança restaurasse o Reino, não faria sentido que os ministros de Sua Majestade, descendente por via directa de alemães e austríacos, impedisse que estes tivessem as mesmas benesses nas alfândegas que os outros.

Ou mesmo que os seus leais súbditos se resolvessem a proibir a minoria muçulmana de construir minaretes, visto que o Rei, descendente de reis espanhóis que usavam o título de "Reis das Três Religiões", é também descendente de Maomé.

É claro que a política externa e interna de um país não se deve fazer tendo em conta a proximidade familiar dos Reis com as diferentes gentes do Mundo, se fosse assim as relações de Portugal com o Djibuti, por exemplo, ficariam tremendamente prejudicadas.

No entanto, as Monarquias são factor de estabilidade por isto mesmo. O Rei é parente de todos os Monarcas Europeus, e até Asiáticos e Africanos. E isto aproxima os povos a uma cultura de livre comércio e livre trânsito entre as nações.

O SomosPortugueses, um ThinkTank que é usado por muitos monárquicos conhecidos e dos mais influentes na Causa, parece discordar em parte destas premissas.

A palavra proibida : Proteccionismo não é, a meu ver, uma palavra a ter em conta no vocabulário monárquico.

Sequer pensar que o comércio deve ser regulado por uma Alta Entidade Mundia, "para evitar as situações de renda e organizar o mundo", parece contrariar fortemente esta ideia.

O IDP e o SomosPortugueses não parecem compelido a abordar o assnto de outra forma, de que é o regulacionismo que tem vindo a destruir a agricultura portuguesa e a europeia, bem como o condicionamento do Mercado .

Antes parecem ser locais que se precipitam a culpar o Mercado "desta crise", sem ouvir ou querer ouvir os muitos monárquicos liberais que negam essa ideia, sem ouvir até o movimento democrático conservador/liberal que vem dos países do Norte da Europa, das Monarquias Escandinavas e da República Federal Alemã.

Antes parecem ser locais de portuguesismo excessivo, onde se torna as mensagens de "Compre o que é nacional, porque é bom" da Casa Real por um "Compre o que é nacional, porque tem que ser".

Serão as contrariedades da dita "Esquerda Monárquica?"

Temo os DemoEsqueridistas

Por causa da estranha relação que têm com a Democracia.

A Razão do republicanismo democrático não funcionar nos países latinos


Os Latinos são irresponsáveis, intolerantes e demagogos.

Tanto à Esquerda como à Direita. A diferença é a que, no Mundo protestante, o monopólio da força está nas forças conservadoras, e no Sul da Europa e América, nas forças "pseudo"-revolucionárias.

E é por isso que vivemos nesta macacada.

sábado, 12 de dezembro de 2009

CasamentoH

No meio jurídico, há 3 posições sobre este tema que se deve ter em conta:

1- A do Tribunal Constitucional, no ACÓRDÃO N.º 359/2009, que demonstra que não há violação do princípio da igualdade na actual Legislação nem no Direito a Constituir família.
O casamento é entendido como um instituto jurídico regulado pelo Código Civil, e cuja alteração está ao dispor do Legislador. Não se pronuncia sobre a questão da legalidade do casamento homossexual ou não. Considera o Legislador o único responsável pela alteração do conteúdo da norma.

É a Tomada de Posição nº1: A Decisão Pôncio Pilatos.

2- A de autores como Jorge Miranda, Rita Lobo Xavier, Nuno Salter Cid, etc.

Segundo eles, não há qualquer violação do princípio da igualdade, antes haveria caso fosse aberto o regime de casamento a casais do mesmo sexo.

O casamento civil não está negado aos homossexuais. A lei ao prever que o casamento se celebre entre pessoas de sexo diferente vai além da intersubjectividade que as relações matrimoniais acarretam e está acima de qualquer discriminação.

O elemento histórico/institucional constitui o núcleo duro do instituto jurídico que permaneceu inalterado.

O casamento é um instituto pré-jurídico, extra-jurídico e pré-estadual. Como tal a sua ligação à sociedade civil e aos costumes dos povos merece um cuidado dos juristas e interessados especial e estudado, e por parte do legislador uma especial abstenção de o regular ou mudar profundamente.

Devemos ver com particular receio a regulação estadual deste instituto.

O casamento já não é a única forma de constituir família, compete agora com a união de facto e a comunhão de economia comum.

O que o distingue é esse mesmo elemeto simbólico, que sempre foi a complementariedade entre os dois sexos. É a sua principal característica e o Legislador deve vê-la como tal..

A desinstitucionalização do casamento, em curso um pouco por todo o mundo, afectará agora este elemento simbólico que, cada vez menos, separa o casamento de outras formas de partilha de vida.

Falemos agora desta desinstitucionalização: A união de fcto foi concebida para ser uma alternativa ao casamento que não implicasse a mesma panóplia de deveres e obrigações.

No entanto, assistimos nos últimos anos, devido aos esforços de certa agenda política relativizadora (socialistas) a uma aproximação dos dois institutos, e à fragmentação do casamento e reforço da união de facto com o singular propósito de preparar terreno para a abertura ao casamento homossexual uma vez derrubados os pressupostos culturais da Lei do Casamento.

Não nos enganemos ao referir-nos ao novo movimento, que estes novos paladinos da igualdade, da igualdade imaginária, como dizia Tocqueville, desprezam os valores familiares tradicionais e o instituto do casamento.

A lei trata os homens e as mulheres como tal, independentemente da sua preferência sexual. O casamento homossexual implica uma subjectivização da vontade das partes, o fim da objectividade homem-mulher.

É criar um subsector ou um grupo restrito dentro da divisão homem-mulher. Um clube especializado para pessoas homossexuais

A própria ideia de que se está a limitar o acesso a uma felicidade consubstanciada no casamento é altamente falaciosa.

A felicidade nada tem a ver com o casamento e o Estado não regula o Amor que os apaixonados sentem entre si. A função inicial do casamento prendia-se à procriação e à legitimidade da prole familiar. Agora não se resume a estes factos, mas ainda os engloba.

Outro argumento comum nos defensores do casamento homossexual é que a inibição do acesso destes ao instituto implica que não possam transmitir legalmente os seus bens aos seus companheiros.

Isto é obviamente falso pois o direito sucessório também se aplica a quem vive numa comunhão de economia comum.

Com a excepção da legítima (quota inalienável para os herdeiros legítimos) o indivíduo pode testar em nome de quem ele quiser. O casamento homossexual não vai retirar aos pares homossexuais a responsabilidade de testar em nome dos seus legitimários.

É claro que o casamento dá ao cônjuge uma imediata situação de legitimada no qur toca aos direitos sucessórios.

Mas a lei não pode mudar por uma simples questão de sucessão.

De mais a mais, a família nos moldes actuais (família celular) consituida por pais e filhos, a legítima tenderá a ser menos vezes aplicada.

Não se deve esquecer que o direito a constituir família, segundo o direito português, está separado do direito a contrair matrimónio. Nada na lei diz que os homossexuais não poderão constituir família devido ao facto de não se poderem casar pelo civil.

Os regimes de protecção social e benefícios fiscais ao casamento são puramente acidentais e não fazem parte da definição e das finalidades do casamento. Este tipo de matérias deve ser regulado no âmbito das políticas sociais e não no âmbito dos institutos afectados por essas políticas.

Além de que tal justificação não constitui uma argumentação válida. O casamento tem uma finalidade social que não passa pela ambição das facilidades do Estado Providência.

É um instituto jurídico antigo, não uma benesse política dos intervencionistas.

3- A posição favorável ao casamento homossexual está dividida em dois subsectores.

A de Pedro Múrias, que é porventura a mais séria, mais fundamentada, mais difícil de contra-argumentar.

E a posição panfletária de Isabel Moreira e Pamplona Corte-Real, pródigos nas palavras afiadas, intolerantes nos argumentos e na sua posição "anti-homofóbica" e dos debates do Prós-e-Contras.

Os mesmos que tantas vezes preconizam o fim do casamento civil, e que aparecem como defensores do alargamento do mesmo.

Será essa posição que, em tempo útil, retratarei.

O Mito Sueco

Em que se baseia o "Mito Sueco"?

Num pressuposto simples: Que se pode distribuir aquilo que não se produz.
Porquê?
Porque o modelo da esquerda europeia (e portuguesa) não atende a uma realidade importantíssima que define as raízes da actual Suécia.

A Suécia era pobríssima até meados do século XIX, quando adoptou as primeiras medidas liberais.

O Mercado-Livre, bem como uma política externa que não se meteu em nenhum dos grandes conflitos mundiais, levaram à criação das empresas que ainda dominam o mainstream Sueco:
A Ericsson, a Saab e a Volvo.

Apesar de ser dominada por partidos social-democratas desde os anos 50, a Suécia assistiu a um crescimento controlado do Estado, e a partir dos anos 70, as despesas fizeram ruir o país.

Ultimamente, a Suécia, como os restantes países nórdicos, tem apostado em regimes de centro-direita para acabar com o abuso dos apoios sociais e baixar os impostos, bem como para privatizar e desregular vários sectores antes controlados pelo Estado.

Conta-se à volta de 17% o desemprego real na Suécia, dos maiores na Europa.

Site AEFDUP já está operacional!

Aqui!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

David Luiz - O INIMPUTÁVEL

Defender o Consumidor

Um cidadão Socialista crê que é sinal de atraso civilizacional haver outros cidadãos no seu país que não tenham possibilidades de comprar sapatos.
Um cidadão Liberal também.

Um cidadão Socialista acredita piamente que algo dever ser feito para que o seu Próximo (é um socialista católico, este) possa aquecer os seus pés no Inverno ou tê-los protegidos no Verão dos fungos.
Um cidadão Liberal também.

O Cidadão Socialista resolve votar nas seguintes medidas:
1- Estado impõe o preço dos sapatos ao Mercado.
2- Estado distribui apoios pelos mais descalços. Esses apoios são falíveis, em muitas circunstâncias, e acabam os antigos descalços a calçar melhor que os anteriores calçados de Classe Média.
3- Estado taxa as empresas de fabrico de sapatos para pagar os custos do planeamento do Mercado (bem como as Incorrecções da Correcção das Incorrecções do Mercado) e os novos apoios sociais.
4- Estado impõe regulações laborais apertadas para que as empresas, sobrecarregadas de impostos e com menos lucros devido à acção do Estado sobre o sistema de preços, não despeçam trabalhadores. No entanto, as formalidades lobyistas da democracia levam que certas falhas na lei permitam aos patrões contratar trabalhadores jovens em condições degradantes, e salvaguardar as expectativas dos mais velhos.
5- Estado taxa as importações de calçados para proteger as empresas nacionais de calçado carregadas de taxas devido aos custos do apoio social e da regulação laboral. Estas encostam-se aos subsídios do Estado, ao rendimento mínimo e à produção mínima, visto que o lucro vai quase todo para o Estado e a produção é manietada pelo Código de Trabalho e pelos sindicatos todo-poderosos.

Resultado: Confusão nas Leis, confusão social, apoios de Estado que aumentam mais o fosso que separa "calços" e descalços, aumento da burocracia e do Poder do Estado, perda de Liberdade e de Dinheiro. Indústrias menos competitivas, mais preguiçosos nas fábricas, menos produção e inovação. Estagnação.

E o cidadão Liberal? Em que medidas votou ele?
1- Estado diminui impostos aos exportadores e aos importadores.
2- Estado deixa o Mercado funcionar.
3- Mercado funciona, competitividade funciona, melhores firmas produzem mais, melhor e mais barato, com melhor qualidade e a preços acessíveis a todos.

Mesmo Todos.

Resultado: Já só quem não consegue poupar o mínimo dos mínimos ou simplesmente não quer andar calçado não compra sapatos.

A grande diferença está em que o Socialismo protege uma ideia abstracta, o Bem Comum.
O Liberalismo protege uma ideia concreta, o Consumidor.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Ajude



Uma Sociedade Civil atenta é um factor decisivo para uma melhor Sociedade, um melhor Estado, uma melhor Humanidade.

Só Homens e Mulheres Livres, Responsáveis dessa Liberdade e por essa Liberdade, com uma educação de Consciência e Respeito, podem dar à sua Comunidade a Ajuda, o Exemplo e o Humanismo que é necessário à construção de um país do qual possamos ter orgulho.

Comecemos pelas pequenas acções. O Forum, apoiado pela AEFDUP, vai começar com a recolha entre os alunos da FDUP de peças de roupa que estes se disponibilizem a oferecer. O mínimo que possam oferecer é igualmente valioso!
As instituições de caridade (a Caritas neste caso) estão especialmente necessitadas de roupa interior masculina. Nestes últimos dias de aulas, só vos pedimos um último esforço, cuidadosamente levado num saco com algumas ou alguma roupa, que nós encaminharemos para a Caritas.

Contribua!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Honduras vs. Cimeira Ibérico/Socialista

Mais uma Cimeira, mais um fracasso completo, mais uma enorme perda de tempo.

De salientar o acordo que se chegou quanto ao Golpe de Estado das Honduras.

Os Ibero-Americanos resolveram apoiar um Homem que convocou um referendo sem a autorização do Poder Legislativo, à revelia do Tribunal Constitucional e depois de violar repetidas vezes a Constituição do seu País.

Um injustiçado querubim para a Companhia Socialista da Cimeira.

Ainda à espera...

do fim do capitalismo...

A Soberania Popular é uma Piada

A prova que a Democracia como fim em si própria, principalmente a Democracia Directa, é uma Inimiga Directa da Vida em Comunidade e da Propriedade Privada, está no mal indescritível que se fez, hoje, na Suíça.

A Massa idiótica, referendística e demagógica acabou de proibir a livre-manifestação de uma religião,proibindo a construção em terreno privado de um símbolo religioso.

A Suíça provou hoje o quanto o Rei Demos é, de todos, o tirano mais absoluto.

A Maioria decidiu arbitrariamente sobre a acção de uma Minoria. Como se alguma vez tivesse sido diferente.

PS: O Vaticano já expressou o seu profundo desgosto, não só para com os católicos suíços que apoiaram este crime, mas também contra a Decisão do Governo Suíço em geral. Esperemos que as comunidades católicas se juntem neste protesto.

PS2: Esta também é a prova que, por muito educado que seja um Povo (como se crê que seja o Suíço), nada previne este tipo de tomadas de decisão. A Informação Total não existe, e mesmo uma pequena parte dela estará sempre inalcançavel às Massas.

Serviço Cívico Obrigatório?

“Poderá um serviço cívico obrigatório ser implementado em Portugal, como resposta a uma cidadania cada vez mais descomprometida e desresponsabilizada, em que já há mais direitos que deveres e em que o serviço militar deixou de ser obrigatório?”

Uma conferência subordinada a este tema está prestes a dar-se aqui, na Faculdade de Direito da UP.

Enquanto relator da FDUP para este evento, tenho vindo a reunir algumas opiniões e questionários sobre o tema, para saber a posição dos alunos desta casa.

Num Universo de 52 pessoas inquiridas, a grande maioria acredita na falta de civismo dos portugueses, e culpam o descrédito na classe política como fonte maior da falta de interesse dos jovens nos assuntos do Estado.

Há duas perspectivas em combate, como se pode ver nestes dois excertos de comentários de alunos:

a primeira é contrária ao serviço cívico -

-“O interesse do Estado não tem que ser superior ao interesse dos cidadãos, pelo que o estado não tem autoridade para restringir este tipo de liberdade pois não estamos num país totalitarista.”

a outra é-lhe favorável -

“-A formação cívica é um elemento essencial no desenvolvimento de qualquer cidadão e de facto se não forem transmitidos pelo meio social este começo de má educação irá prolongar-se para as gerações futuras."

A não perder...

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