domingo, 29 de abril de 2007

Fácil de definir

Para quem se lembra ainda do último blog, tanta mudança no design pode parecer confusa.
O IIIº Anónimo não se prende a nenhum estilo específico, nem espera-se dele apenas uma espécie de tiragem.
Antes pelo contrário, estou ciente que o seu objectivo é o de um espaço social, de troca de ideias, do tratamento de uma catadupa de assuntos, tendo na referência da Assembleia da República algo a não seguir como referência. Comentários são todos aceites, excepto Spam e as tais pílulazinhas de pau de Cabinda anteriormente referidas, não se pede também o respeito pela profissão dos vendedores blogosferistas, mas em terra de mau génio, burros à porta.
A verdade é que o comum blog tem tão pouco que se lhe diga, dando a imagem alguns de serem tão vazios como, sei lá, a cabeça de certos e desconhecidos lideres partidários, cuja identidade permanecerá anónima pelo respeito tanto da ordem pública, bem como pelos partidários do seu secretariado no partido de maior importância da oposição.
Não desejo chatear ninguém com as vicissitudes do meu dia-a-dia, nem andar com mariquices do Alto para a Baixa, porque não vá o Diabo tecê-las e vão mesmo ler os posts. Ou as postas.
Aproveito para descansar as pessoas que eram barbaramente obrigadas a comentar, engraçado que o computador diz-me que barbaramente não tem assento, ou acento, sente-se ela onde quiser, eu obedeço porque os computadores não erram, e sentam-se onde lhes dissermos, e estava na dúvida se eu queria dizer barbaramente ou a afirmar que havia alguma Bárbara a mentir. A Beleza das Palavras, acompanhada do AutoCorrect.
Enfim, comentadores dantes persuadidos, não faz diferença que o façam, até acho que me põem frustrado. Agora desatem a comentar à brutalhada, que eu adivinho quem vocês são.
Agora abrindo o espaço cultural, apresento aos poucos que ainda não sabem a banda indie do momento, e acrescento que este deve ser o grande álbum de 2006, enquanto estes não voltam a Portugal não dormem descansados. Os Cansei de Ser Sexy. Também eu...

sábado, 28 de abril de 2007

Sol lucet omnibus

Escrever é um dos maiores prazeres e dons na vida. Deitando um bom carregamento de modéstia ao desbarato, digo o maior porque aparentemente existem mais. De facto, não apreciaria tanto a escrita se a visse despojada de sentido, de outras boas qualidades que lhe viessem atrás. E penso que, mais uma vez maltratando terrivelmente a humildade, o que já começa a ser excessivo para primeiro texto, ai estas vírgulas, tenho reunidos os mínimos requeridos para escrever. Não tenho uma boa letra, destes dedos não saem senão gatafunhos feiíssimos. Mas das palavras não se espera estética, antes construção.
Admiro a blogosfera. Esta não é a minha primeira aventura neste mundo, e não será a última. Admiro quem escreve bons blogs, e sou um entusiasta no que troca à troca de ideias. Horas e horas de reflexão, textos, estudos e opiniões, bicas de café mal tiradas, um fervilhar constante de teclas premidas na busca incessante da expressão, loucura, tontice, a verdade é que ficar calado é que é ser bacoco.
Procurar alguém cuja opinião difira, compreenda ou concorde com os nossos pontos de vista, ver caixas de comentário cheias de... Spam e anúncios a medicamentos capazes de aumentar a nossa performance sexual em 50%, ou empréstimos fabulosos de 5000 euros a juros de apenas 12%, apostas na Bolsa de Pequim seguríssimas que nos assegurarão um futuro risonho a cativar meninas de 16 aninhos no Cambodja, que coisa é esta, que se não fôssemos tão sortudos estas dicas iam calhar a outros blogs, e assim descobre-se que quem faz estas coisas pensa que somos todos burros, e afinal somos mas só alguns.
Procurei algo que alienasse o O IIIº Anónimo dos restantes blogs, e personalizei-o, sim , mas sem a mínima intenção de exagerar nas pieguices, ser picuinhas não é atributo meu, e manter os bons-sensos activados. Espero que o visual do blog esteja agradável, fácil de gostar, como aqueles cafézinhos prazenteiros de que ninguém se lembra, mas que nos dão a ideia de bons tempos em que podíamos ir tomar alguma coisa sem ser invadidos por uma imensa multidão de luzes e cores pós-ultra-modernistas nos pseudo-cafés que singram na Subúrbia. Vá lá, espero ter conseguido.
O sol brilha para todos. E com a tradução do lema, termina-se a apresentação deste doce estabelecimento, e a sua primeira pedra fundadora lançada...
eXTReMe Tracker