quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Hobbes e Lange


Hobbes não marcou a filosofia através na sua negativa e profundamente errada concepção da Natureza Humana (a inerência malévola do Homem).
Hobbes marca o pensamento actual como um dos principais pilares do contratualismo e por tal do Liberalismo e do Socialismo.
O Estado de Natureza animalesco do homem só é contraposto, por Hobbes, pela angélica visão do Estado e da Sociedade. Pondo de lado qualquer concepção de Bem ou Mal, Hobbes defende que a criação do Estado fica-se a dever à conciliação dos vários interesses dos indivíduos.
Presos nas suas vontades e na concepção maquiavélica de Hobbes, os Homens não têm possibilidade de outro tipo de cooperação que não os "contentores de poder" nem de compreender algum tipo de transcendentalismo em relação à vida de sociedade.

Com a morte do homem espiritual, Hobbes cria um protótipo de sociedade criada somente por uma insondável e inacessível conjugação de interesses.

O típico erro de perspectiva que os economistas socialistas padecem. Quando Mises argumentou que o cálculo económico racional necessita a percepção de perda e lucro (algo somente obtido pela produção privada dos bens) Oskar Lange, um académico socialista de topo, respondeu que, embora Mises estivesse correcto, o Estado poderia facilmente gerar preços observando a procura de certos bens.
Mises e mais tarde Hayek rebatem definitivamente o argumento, arrumando definitivamente o socialismo económico. É simplesmente impossível a qualquer tipo de agente do mercado (e especialmente o Estado) possuir ou obter informação suficiente para gerar um preço "do nada", visto que numa economia complexa e próspera são tomadas milhões de decisões demasiado complexas para um pleaneador central compreender.

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