O autor vai se ausentar por uns dias.
Portem-se bem.
Feliz 2008!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
little drumer boy
Bing Crosby e David Bowie - o ideal de Natal, para um cavalheiro republicano e liberal.
Em tempo de tréguas, Feliz Natal para vocês monárquicos, comunistas, populistas e anárquicos. Que esta época possa iluminar os vossos corações, e até para o ano. Me esperem...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
o times! o mores!
Falar sobre mulher moderna é complicado. Principalmente para todos nós os qe nascemos com um apêndice aqui encravado no meio das impudezas.
Por isso, aconselho-vos a ir procurar à fonte do problema e tirar daí as vossas ilações. Eu concordo totalmente.
Por isso, aconselho-vos a ir procurar à fonte do problema e tirar daí as vossas ilações. Eu concordo totalmente.
domingo, 16 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
aviso!
para as meninas que adoram mensagens correntes, emails humanistas e etc.:
1- não, não vão ser infelizes se não mandarem a mensagem a 15 pessoas, e não vão mostrar ser pessoas horríveis, vão antes combater a proliferação de vírus cibernéticos. e não, uma corrente de 100 pessoas a mandar emails e sms's não vai reverter, por artes mágicas, com 100 euros para a conta da rapariga raptada.
2- não, lá por estar na caixa de correio, não quer dizer que devam abrir. para todas as sobre-dotadas que clicaram no link do "site das prendinhas", um dos vírus mais ridículos de sempre, mas dos mais eficazes, parece que adivinharam a terrível solidão dos vossos neurónios, só para que saibam, ele já se propagou por todos os vossos contactos. incluindo o meu. obrigado.
e agora para os estudantes da faculdade de direito da universidade do porto, aconselho a compra de um livro muito curioso, cujo autor é Manuel Proença de Carvalho, "Ciência Política e Direito Constitucional", repleto de casos práticos e testes. e também hipóteses.
1- não, não vão ser infelizes se não mandarem a mensagem a 15 pessoas, e não vão mostrar ser pessoas horríveis, vão antes combater a proliferação de vírus cibernéticos. e não, uma corrente de 100 pessoas a mandar emails e sms's não vai reverter, por artes mágicas, com 100 euros para a conta da rapariga raptada.
2- não, lá por estar na caixa de correio, não quer dizer que devam abrir. para todas as sobre-dotadas que clicaram no link do "site das prendinhas", um dos vírus mais ridículos de sempre, mas dos mais eficazes, parece que adivinharam a terrível solidão dos vossos neurónios, só para que saibam, ele já se propagou por todos os vossos contactos. incluindo o meu. obrigado.
e agora para os estudantes da faculdade de direito da universidade do porto, aconselho a compra de um livro muito curioso, cujo autor é Manuel Proença de Carvalho, "Ciência Política e Direito Constitucional", repleto de casos práticos e testes. e também hipóteses.
domingo, 9 de dezembro de 2007
procurar o meio -termo-
A língua portuguesa é bela.
Tem actualmente duas principais funções. Se bem falada, se bem instruída e estudada, se inteligente e pertinaz, pode e deve ser usada para escrever um livro.
Se não, serve perfeitamente para lamber botas.
Quando Sua Excelência, o douto escritor "nobelado" (ou nublado) José Saramago atira para uma convenção, em que é suposto estar a representar o seu país, teorias caquécticas sobre a União Ibérica, fala-se no espectacular uso da palavra de um especialista na nossa língua. E, como em todas as corruptas "cortes" soviéticas, tão do apreço do escritor, aparecem atrás dele, todas vermelhinhas e lambonas, as línguas dos seus admiradores que vêm logo desenrolar-se das suas hediondas covas bocais para lhe proporcionar um perfeito engraxamento dos sapatos.
A escrita de Saramago é surpreendente. Nunca me cingirei ao argumento dado pelos seus inimigos de que a única razão para a sua escolha para Nobel de Literatura fora a necessidade de premiar um escritor socialista. O tempo tratou de refutar essa teoria, bem como a grande multidão de fãs que ganhou, dentro e fora de Portugal. E eu incluo-me dentro desse grupo de pessoas. Saramago será lembrado entre nós tal e qual como é visto hoje: um homem genial, cuja mentalidade é frustradamente ultrapassada, imbuído de um sentimento de solidão e ódio contra o seu país enorme. Saramago é a antítese dos restantes grandes escritores. Não possui a serenidade de Eça, o sonho de Pessoa, a jovialidade de Ferreira de Castro, a impertinência de Aquilino Ribeiro... no entanto, o seu génio de escrita ultrapassa estas características dos outros escritores.
É impressionante notar como alguém com uma pena tão leve, mas ao mesmo tempo tão carregada, possa debutar as palavras mais desajeitadas, e fazer passar ao seu país a vergonha e embaraço que os outros grandes escritores tanto reprimiam.
Quando o duque de Bragança, Dom Duarte Nuno, vem apelidar de "senil" o escritor, toda a matadumbe de admiradores incorre contra ele.
Para me introduzir perante o leitor, eu não sou monárquico, apesar de toda a minha admiração por D.Duarte, que eu considero um homem justo e inteligente.
Considero sim, que as monarquias ibéricas, caso estivessem as duas conjuntamente em funções, mereceriam o apelido de lacónicas e inteligentes! Quando o rei de Espanha manda calar um ditadorzeco da América do Sul e nós portugueses aplaudimos, porque não fazemos o mesmo quando o herdeiro da Casa Real chama de senil a um velho efectivamente senil, que alimenta o seu ego ao lançar vitupérios à Pátria, tais como o de invalidar a sua independência?!? Em vez disso, toda a blogosfera critica e lança-se sobre a "Augusta personagem". Que não é. O Duque não fala em nome da Monarquia, fala em nome de uma mentalidade, directamente ligada à nacionalidade, e tem todo o direito e obrigação de o fazer. E eu apoio-o.
Saramago usa ilegitimamente a sua preponderância no meio cultural para semear a discórdia e o boato, e a controvérsia é a sua única arma. Ou é o que ele pensa.
De todos os maus tratos que Portugal lhe fez, Saramago concedeu-lhe o pior. Recusou-se pura e simplesmente a aceitar o encargo, tão facilmente dado mas tão custoso de suportar, de representar o seu país.
Na semana em que Portugal, qual "cabeça da Europa", reabre o diálogo entre Estados Europeus e Africanos, atinge um auge de confiança e notoriedade mundial raras vezes conseguido por nações mais fortes e ricas, Saramago tinge irresponsavelmente este manto com a sua impunidade, a sua desfaçatez e bacoquice. A importância que lhe concedemos agora é a mesma que concedemos a um animal raro exposto num circo, um com uma aparência extravagante e pitoresca, que não consegue mais do que uma insignificante admiração no intervalo das suas piruetas.
Tem actualmente duas principais funções. Se bem falada, se bem instruída e estudada, se inteligente e pertinaz, pode e deve ser usada para escrever um livro.
Se não, serve perfeitamente para lamber botas.
Quando Sua Excelência, o douto escritor "nobelado" (ou nublado) José Saramago atira para uma convenção, em que é suposto estar a representar o seu país, teorias caquécticas sobre a União Ibérica, fala-se no espectacular uso da palavra de um especialista na nossa língua. E, como em todas as corruptas "cortes" soviéticas, tão do apreço do escritor, aparecem atrás dele, todas vermelhinhas e lambonas, as línguas dos seus admiradores que vêm logo desenrolar-se das suas hediondas covas bocais para lhe proporcionar um perfeito engraxamento dos sapatos.
A escrita de Saramago é surpreendente. Nunca me cingirei ao argumento dado pelos seus inimigos de que a única razão para a sua escolha para Nobel de Literatura fora a necessidade de premiar um escritor socialista. O tempo tratou de refutar essa teoria, bem como a grande multidão de fãs que ganhou, dentro e fora de Portugal. E eu incluo-me dentro desse grupo de pessoas. Saramago será lembrado entre nós tal e qual como é visto hoje: um homem genial, cuja mentalidade é frustradamente ultrapassada, imbuído de um sentimento de solidão e ódio contra o seu país enorme. Saramago é a antítese dos restantes grandes escritores. Não possui a serenidade de Eça, o sonho de Pessoa, a jovialidade de Ferreira de Castro, a impertinência de Aquilino Ribeiro... no entanto, o seu génio de escrita ultrapassa estas características dos outros escritores.
É impressionante notar como alguém com uma pena tão leve, mas ao mesmo tempo tão carregada, possa debutar as palavras mais desajeitadas, e fazer passar ao seu país a vergonha e embaraço que os outros grandes escritores tanto reprimiam.
Quando o duque de Bragança, Dom Duarte Nuno, vem apelidar de "senil" o escritor, toda a matadumbe de admiradores incorre contra ele.
Para me introduzir perante o leitor, eu não sou monárquico, apesar de toda a minha admiração por D.Duarte, que eu considero um homem justo e inteligente.
Considero sim, que as monarquias ibéricas, caso estivessem as duas conjuntamente em funções, mereceriam o apelido de lacónicas e inteligentes! Quando o rei de Espanha manda calar um ditadorzeco da América do Sul e nós portugueses aplaudimos, porque não fazemos o mesmo quando o herdeiro da Casa Real chama de senil a um velho efectivamente senil, que alimenta o seu ego ao lançar vitupérios à Pátria, tais como o de invalidar a sua independência?!? Em vez disso, toda a blogosfera critica e lança-se sobre a "Augusta personagem". Que não é. O Duque não fala em nome da Monarquia, fala em nome de uma mentalidade, directamente ligada à nacionalidade, e tem todo o direito e obrigação de o fazer. E eu apoio-o.
Saramago usa ilegitimamente a sua preponderância no meio cultural para semear a discórdia e o boato, e a controvérsia é a sua única arma. Ou é o que ele pensa.
De todos os maus tratos que Portugal lhe fez, Saramago concedeu-lhe o pior. Recusou-se pura e simplesmente a aceitar o encargo, tão facilmente dado mas tão custoso de suportar, de representar o seu país.
Na semana em que Portugal, qual "cabeça da Europa", reabre o diálogo entre Estados Europeus e Africanos, atinge um auge de confiança e notoriedade mundial raras vezes conseguido por nações mais fortes e ricas, Saramago tinge irresponsavelmente este manto com a sua impunidade, a sua desfaçatez e bacoquice. A importância que lhe concedemos agora é a mesma que concedemos a um animal raro exposto num circo, um com uma aparência extravagante e pitoresca, que não consegue mais do que uma insignificante admiração no intervalo das suas piruetas.
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