segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

La Fleuve, L'Histoire et les Gendarmes: La Génération 500 euros

Quand l'environnement nous touche sensiblement,

Quand l'histoire des massacres à la mémoire des faibles

se cache sur le lit des épouvantables pouvoirs,

Nous ne sommes pas, sans doute, l'Histoire

Nous ne serons, même pas, la Mémoire!



Les Gendarmes d'aujourd'hui

débarrassé de préjudices

Esclaves de leur propre liberté!

(dûment réexaminée au fond de la raison,

apparemment hissé vers le ciel)

ont vécu à ses intérêts et identités.



Nous ne vivons plus, certainement,

de ces remparts anciens

Nous sommes ces fleuves qu'émanent de l' absence d'eau

L'histoire qui survit de l'absence de rien,

de motivations et d'événements!

Une génération de "gendarmes" sans peau.






sábado, 12 de fevereiro de 2011

Repensar a FDUP- Acto Primeiro

Afastado e desgastado de algumas apoquentações isoladas quanto ao (dis)funcionamento da nossa domus sapientiae, vieram-me às vãs memórias algumas dissonâncias longínquas, após uma conversa com dois alunos, do primeiro e segundo anos, da licenciatura de Direito.

Em tempos, houve uma tentativa inglória e fracassada de refundamentar alguns vértices sobre os quais se nidifica a nossa vida académica, rectius, alguns aspectos que necessitam de ser rapidamente repensados pela Maioria dos estudantes que compõem a FDUP. A Faculdade de Direito da Universidade do Porto, não obstante algum progresso na matéria, está longe de ser considerada uma máquina perfeitamente oleada.

Quanto à fenomenologia da Avaliação de Conhecimentos:

Após estas apoquentações dionísicas, saltou-me à vista uma RGA onde foi deliberado um avanço quanto à vexata quaestio das Melhorias Por Escrito ( MPE). Houve efectivamente um sinal claro da insatisfação dos alunos quanto a esta matéria, que constará inclusive em acta.

A esmagadora maioria dos alunos achará insólito que a nossa FDUP seja a única faculdade do País com este sistema deturpante de Melhorias por Oral.

O critério da escolha entre um e outro modelo parece-me a via mais democrática, em paridade com o modelo vigente na "licenciatura-irmã" de Criminologia. Eis o primeiro tópico que precisa urgentemente de ser rebatido e questionado por todos!

Destarte, e quanto a esta matéria, cabe-me ainda perguntar o que é feito do inquérito feito aos alunos nesse ano, e qual a reacção do Pedagógico quanto a esta matéria. Quais os seus argumentos, etc etc.

Por Um Novo Regime de Avaliação: Crise ou Paradigma?

Esta exposição é meramente pessoal, e fruto de uma reflexão intensa, com experiência de modelos integrados no estrangeiro, nomeadamente ao nível das Universidades.

A nossa FDUP dispõe de meios suficientes para ser paladina da transparência e da Imparcialidade ( dois princípios-quadro da Democracia, segundo os seus Mestres).

Para além disso existe o eterno lusitano medo das represálias. Claro, pois, o eterno medo das notinhas, como se não pudéssemos rebater nada, porque eles têm a faca e o queijo na mão.

Para ultrapassar esse impasse, solucionaria o seguinte:

Um modelo de avaliação anónimo.

Porquê e em que termos?

Ponto 1 - É um modelo mais eficaz para promover a aequitas, a imparcialidade e a transparência, bem como a confiança na instituição.

Ponto 2- É um modelo que, contrariamente ao que a maioria das pessoas julga, não acarreta muitos encargos económicos! E para isso temos os nossos engenheiros, que irão finalmente ter um desafio interessante, além de passarem o tempo todo a protribuirem passwords de um servidor bacoco.

Ponto 3- O Sistema Cria uma grelha numérica aleatória para cada exame. E O Professor Corrige o exame de um número. O Professor dá a nota a um número.

Ponto4- O Serviço de Engenharia competente, vincula o enunciado à grelha adequada, et voilà!

Ponto 5- As pautas serão afixadas com a grelha do exame e a nota, possibilitando a cada um ver a sua nota, e desconhecer a dos outros, que é uma matéria por vezes acessória.

Ponto 6- Em suma: Os professores terão o mesmo trabalho, Os engenheiros terão enfim trabalho, e os alunos eliminarão esta onda de incredulidade quanto ao funcionamento do Regime actual de Avaliação.

Em jeito de súmula referencial, este método é utilizado em muitas universidades, e entre nós, nos exames Nacionais, não havendo conhecimento de qualquer malefício ou disfuncionalidade malévola.

Outra questão: O Café Odisseia não critica por criticar, nem se autoproclama sábio nem omnisciente, muito longe disso! Apenas dá ideias, sugestões, e as pessoas que o compõem ouvem os alunos e sabem o que eles realmente desejam. E todos desejamos uma faculdade mais transparente, mais eficiente!

Será um vexata quaestio imprescindível para reconfigurar alguns hábitos, a nosso ver, obsoletos e demasiadamente descaracterizados.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Juristas pós-Bolonha: Principezinhos ( e não Raposas)

Existem boas maneiras de conjugar Direito e Literatura. É um facto indubitável, já que a Literatura é Universal, há-de contender com a ars boni nalgum vértice referencial.

Após algumas leituras na matéria, ficou-me, no entanto, uma apoquentação hilariante: serão os juristas hábeis Raposas? Ou serão Principezinhos? Eu optava mais pela segunda opção, discordando, permitam-me, da auctoritas dos Magnos Mestres.

Neste sentido:

1- As Raposas são demasiadamente espertas e lutam pelo seu território. /

O principezinho andava com uma coroa aos pulos pelos territórios dos outros;

2- As Raposas são de difícil trato, e resmungam /

O principezinho era ingénuo, e corava facilmente. Raramente soltava um som.

3- As Raposas não perdem tempo a cativar /

O Principezinho adora ser cativado, sem nada fazer para ser, primo, reconhecido por algo;

4- As Raposas são animais que se fecham em grupos restritos, constituídos po vínculos quase monopolistas /

O Principezinho adora deambular pelos grupinhos das fofocas jurídicas ( tipo Cláudio Ramos Justiceiro )

5- As Raposas aprendem com o tempo, e quanto mais velhas, mais espertas.

O Principezinho fica muito confuso com a andar dos ponteiros, e quanto mais aprende, menos pensam que sabe;

6- As Raposas tinham mais tempo para serem adultas ( 5 anos) e tinham despesas consideráveis com a sua alimentação ( Pão e Vinho)

O Principezinho é semi-adulto após 4 anos, semi-macho após 6 ( 4+2) e realmente viril após Doutoramento, quando deixa de comer pizzas do Mini-Preço.

7- Até lá vira-se o Principezinho para a Raposa:

Principezinho:
-" Oublá, o que é realmente cativar ( o mercado)?

Raposa:

-" Paga as tuas propinas, que quando acabares, dir-te-ei"


BOLONHA é apenas um pretexto para criar Principezinhos, já que muitas Raposas juntinhas dão sempre barraca. Hilariante não?

Quod Scripsi, Scripsi


eXTReMe Tracker