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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Natural Born Killers - A NÃO PERDER
Em 1991, Quentin Tarantino vende um guião a Oliver Stone, conseguindo os fundos que necessitava para realizar uma das suas maiores obras de sempre - Reservoir Dogs...mas isso é uma outra história que ficará para um outro dia.
Stone realiza, a partir deste sensacional argumento, um filme alucinante, que relata a vida de Mickey e Mallory. Este apaixonado casal de assassinos, vinga-se da sua infância atormentada e de um Mundo que os renegou. Uma sátira ao Mundo moderno e aos seus valores com uma subtil e inteligente inversão do conceito de bem e de mal que levantará questões morais até ao mais espectador mais conservador.
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oliver stone
domingo, 31 de maio de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
DIE WELLE

Tudo se passa num liceu alemão, numa turma igual a tantas outras.
Identifiquei-me profundamente com aqueles jovens, com anseios e fragilidades tão próximas das minhas. Queixavam-se do facto da nossa geração, filha de uma democracia já instituída, beneficiar de tudo o que este sistema tem de bom para oferecer, mas de nunca ter tido de lutar por tais privilégios. Não damos o verdadeiro valor que a democracia merece pelo simples facto de que nunca termos tido de sofrer por ela. Ouvimos falar do salazarismo, vociferamos as nossas opiniões contra os governos e contra os partidos, assinamos petições via internet, em favor dos direitos dos povos oprimidos mas, depois destes dias ofegantes de luta, voltamos para o conforto dos nossos lares. O que os alunos daquela escola se queixam é de que falta, aos jovens de hoje, uma causa comum, algo pelo qual valha a pena lutar. Mas vamos ao que interessa: No sistema educacional anglo-saxónico uma das últimas semanas de aulas é dedicada a um projecto. Os estudantes escolhem o tema que mais lhes interessa e assistem a aulas menos convencionais. É duma destas semanas que o filme trata. O tema é as autocracias. O professor é um jovem por quem a classe estudantil nutre grande simpatia. A turma insere-se nos quadros típicos de uma sala de aulas numa secundária pública: alunos de todos os estratos sociais, com ideias e posturas diferentes. Era mais o que os separava do que o que os unia.
Como não conseguiam compreender como pode o Homem submeter-se a um regime totalitário o professor propôs um tipo de aula diferente. Ele seria o líder autocrático e eles os membros daquela comunidade. Expôs-lhes brilhantemente as faces bonitas das ideias autocráticas – sozinhos somos fracos, unidos somos mais fortes – e os meios para alcançar a sociedade perfeita: - o poder pela disciplina (os alunos teriam de pedir autorização para intervir e, ao fazê-lo, teriam que se levantar, falando alto e incisivamente); e, mais importante, - a uniformidade (todos levariam uma camisa branca e calças de ganga para as aulas).
Os estudantes foram assaltados por uma onda de entusiasmo que nunca haviam sentido. Finalmente, deixavam de parte o que os separava, criando fortes laços entre os membros do projecto – ou da ONDA – como decidiram chamar-lhe. Encontraram nela uma resposta aos problemas das suas vidas pessoais, uma causa comum, uma nova força que abraçaram com enorme excitação, típica dos seus espíritos jovens. A turma estava mais unida que nunca. Mas é aqui que a face negra das ditaduras se revela. Na busca desta sociedade perfeita o Homem tem de ser Um só, caminhando decidido e falando em Uníssono. Nestas sociedades não é admitida a diferença. O diferente, aquele que entrava este caminho, terá de ser esmagado. Os membros da Die Welle sentiram, naqueles que não partilhavam do seu entusiasmo, uma ameaça à sua causa; um obstáculo àquela felicidade louca – obstáculo esse que, persistindo, tornaria essa felicidade demasiado fugaz. Rapidamente a onda passa para lá dos portões da escola e uma nova onda, de violência e ódio, inunda as ruas da cidade.
Die Welle é um filme jovem que, ao som dum rock musculado, transporta-nos para um mundo assustadoramente próximo do nosso: um mundo de miúdos, onde a ideologia fervilha no seu sangue e que anseiam desesperadamente por algo, algo que quebre a monotonia das suas vidas e os faça sentirem-se parte de alguma coisa. Esses jovens não são mal intencionados, mas como o seu carácter ainda não está totalmente formado, dificilmente aceitam um não.
Ah! Ia-me esquecendo de dizer: A Onda é baseada numa história trágica e real que nos alerta para os perigos dos fascismos. Estes, embora enfraquecidos por meio século de liberdade, não foram ainda derrotados. Estão antes adormecidos, prontos a despertar ao mínimo sinal de fraqueza da nossa parte.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Shine
Acabei de ver Shine (1996). E como não podia deixar de ser, estou numa demanda viciosa para descobir a banda sonora e cenas do filme.
Quem nunca ouviu falar de Rachmaninoff, o compositor mais badalado do filme, terá uma bela surpresa. É puramente russo.
Aconselha-se vivamente o filme.
Quem nunca ouviu falar de Rachmaninoff, o compositor mais badalado do filme, terá uma bela surpresa. É puramente russo.
Aconselha-se vivamente o filme.
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