sexta-feira, 30 de novembro de 2007

de ratio patriae

Os males da Pátria:

Os políticos:

Dois partidos "centrais", vazios de ideais, confusos quanto à direcção a tomar, provenientes de extremos ideológicos diferentes, mas tão iguais em mesquinhez e podridão, que já se dão ao luxo de trocar de políticas ocasionalmente, sem ninguém se lembrar de protestar. Estão viciosamente dependentes um do outro, apesar da rivalidade.
Dois partidos de Esquerda pura, um velho e decrépito, em avançado estado de síndrome de Alzheimer, que vive inteiramente da memória de uma revolução há muito esquecida. O outro, jovem e enérgico, se bem que dopado, pretensioso e inconsciente, indeciso entre seguir o caminho do Estado de Direito ou o caminho da anarquia bakuniana. Vive inteiramente na ideia de uma revolução há muito despronunciada.
Um partido Popular impopular, fascizado pelos rivais, ostracizado pelos eleitores, estupidificado pelos líderes.
Em resumo, uma classe demagoga e incapaz de levantar um dedo que seja pelo País, que levanta questões inúteis para dar um "ar" de democracia.

A elite:

Anualmente alimentada por novas fornadas de mau gosto e imoralidade, a elite do País serve para influenciar negativamente as restantes classes. É uma espécie de doença que todos querem contrair.
Esta cada vez mais aberta ao novo-riquismo, se bem que este se esconda sob o manto de uma aristocracia eminentemente inexistente.

O espírito:

Uma nação sem espírito, sem objectivos, isenta de obrigações e princípios, ostensivamente católica, menos quando se trata de afirmar o laicismo, altura em que toda a sociedade desata numa perseguição aos frades que em tudo se assemelha às cenas de caça inglesas.
Tão fraco é o espírito, que a filosofia é considerada um luxo, e todas as atenções se viram para as seitas transatlânticas de culto megalómano. Reina a desmoralização e o materialismo.

A força:

Uma polícia abandonada e desacreditada, um exército fidelíssimo, competente e quase inutilizado, virada a primeira contra os cidadãos, longínquo o segundo.

O povo:

"Humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, não se lembrando nem donde vem, nem donde está, nem para onde vai, um povo que eu adoro, porque sofre e é bom."citando, com toda a concordância, Guerra Junqueiro

O ensino:

Fraco, anarquizado, selvaticamente sodomizado pelo sector privado que devora todo o tipo de poupança, entregue às feras, abandonado a uma classe empobrecida que o destrói e abandonado por uma classe enriquecida que o despreza. A qualquer dia espera-se que, na senda de liberalização de costumes, se comece a prescindir de professores.

Solução - aos políticos, ideias e raciocínio.
à elite, exemplo e inovadorismo
ao povo, um enorme pontapé no rabo, "porque se não acordamos agora, é mais tempo que nos obrigam a ficar deitados".

3 pérolas

Wolfmother - Joker and Thief



a banda quase-oficial do Jackass.
mas merecem mais referências, e o som não lhe fica atrás.

Cold War Kids - We Use to Vacation



mais uma vez uma banda de proveniência americana, tanto no estilo de rock, mais exagerado na sua indieness que os seus congéneres britânicos, mas nem assim com menor qualidade.
fica a promessa.

e por fim, algo que ninguém estava à espera (mas como sabe ele destas merdas?!? perguntais vós, ó humanidade)

Tulsa - Estupida (sem acento, é castelhano!)



aqui no 3º estamos atentos, mas bem atentos, a lo que se pasa del otro lado de la frontera.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

love need not a reason



Aquilo que o rock me dá, é a capacidade de se deixar ouvir, sem me obrigar a ser entendido.
A última coisa em que penso é a letra, para poder sentir cada nota e expressão no seu sentido amplo, cada instrumento como uma chamada à libertação, a mente livre, a máxima rebeldia.

E a máxima rebeldia para mim não está no fazer algo proibido por todos. É fazer algo que nem todos têm a coragem de fazer.

audisset ipsum 2

o novo arrastão.
aconselho a visita.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

terça-feira, 27 de novembro de 2007

audisset ipsum

Surgiu uma nova pérola na blogosfera.
Falo de um espaço novo e livre, magnífico e belo, que eu espero do fundo do meu coração que cresça, prospere, e que lá para os 24anos me apareça em casa com um gajo cheio de piercings e tatuagens a dizer "papá, este é o Diego, conheci-o na festa gótica, vou ter filhos com ele. Ele lembra-me tanto de ti!".
Trata-se de um espaço blogosférico de opinião.
Peço a todos os que vêm a este blogue, que dêm uma visitinha lá, é o há discussão

Apreciem o projecto, acariciem-no, por detrás das orelhinhas.

domingo, 25 de novembro de 2007

na mania dos anti parte I

agora sou anti anti-clericalistas



e este é dos argumentos mais válidos que a música alguma vez me deu.

bravo!

sábado, 24 de novembro de 2007

um momento filosófico

A VIDA É UMA RODA

e eu ando aos trambolhões por ela fora, porque nunca tive muito jeito nem para andar de bicicleta nem para outras coisas com rodas.
lembro-me até de um dia em que embati com particular vigor numa roseira brava. estava o meu pai a ensinar-me a andar de bicicleta, lá está, e a dada altura resolveu deixar-me sozinho com os encantos do velocípede. não tivesse eu 4 anos, e até conseguía chegar aos pedais, antes de me esbarrar contra aquela parede de espinhos. foi glorioso. desde esse dia, nunca mais gostei (muito) de bicicletas. esse dia também marcou a minha escolha de carreira, porque estudo agora Direito com esperança de descobrir fundamentos para processar e aprisionar numa cadeia de máxima segurança o meu progenitor.

a vida dá-me coisas boas. irritantes, mas boas. eu gostava de dizer, poder dizer, que a vida não presta, que o dia correu-me mal, obrigar qualquer bêbado (sim, tu!) que pare neste blog a ler que me esqueci do trabalho de grupo, ou que me choveu em cima, ou que a minha namorada está zangada comigo, mas...
nada disto me acontece.
ou seja, pode até acontecer. mas não faz parte? se a vida fosse fácil, eu não podia gozar com várias coisas. como seria o mundo sem pitahs que falam axim? naum xewiah muntuh xatuh?!?
como seria o mundo, se eu não pudesse dizer que sou um liso? uma seca. que desafio havia? agora vou partilhar algo convosco. eu sou mesmo um liso. sou um estudante liso. perguntem à minha senhorinha, o nosso jantar de1º aniversário de namoro fui eu que paguei, e levei-a à sopa dos pobres da santa casa da misericórdia.
ridículo.
mas não iria gostar de outra forma.
existe um significado para a vida. e envolve mais do que estar depressivo. é um hino, é uma doutrina
48
e nós temos de nos afastar de tudo o que é fora do contexto. todas aquelas coisas que aparecem no meio das nossas leituras que nos distraiam humbahumbahumba e que não são racionais.
é fácil. tal e qual andar de bicicleta...

24

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

um momento lindo



realização de: manuel "jellyman" pinto (filmei)
produção de: manuel "jellyman" pinto (escrevi aquela cena no papel)
efeitos especiais: ruben "black angel" estrela (autor do origami)
actriz convidada: inês "dedepó" silvestre (não-remunerada)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

nã dá para ficar imune



Lança menina
Lança todo esse perfume
Desbaratina
Não dá prá ficar imune
Ao teu amor
Que tem cheiro
De coisa maluca...

Vem cá meu bem
Me descola um carinho
Eu sou neném
Só sossego com beijinho
Vê se me dá o prazer
De ter prazer comigo...

Me aqueça!
Me vira de ponta cabeça
Me faz de gato e sapato
E me deixa de quatro no ato
Me enche de amor, de amor
Oh!...

Lança menina
Lança todo esse perfume
Desbaratina
Não dá prá ficar imune
Ao teu amor que tem cheiro
De coisa maluca...

Vem cá meu bem
Me descola um carinho
Eu sou neném
Só sossego com beijinho
E vê se me dá o prazer
De ter prazer comigo...

Me aqueça!
Me vira de ponta cabeça
Me faz de gato e sapato
Ah! Ah!
Me deixa de quatro no ato
Me enche de amor, de amor...

Oh!
Lança! Lança Perfume!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Lança! Lança Perfume!
Oh! Oh! Oh!
Lança! Lança!
Lança Perfume!
Lança Perfume!...

se vis pacem...


finalmente a prova de como os americanos têm desenvolvido, à revelia dos acordos internacionais sobre armamento, um avião capaz de se camuflar em qualquer paisagem.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

tell me! tell me! tell me!



Helter Skelter. Sem dúvida, a melhor rockalhada de sempre.

domingo, 4 de novembro de 2007

montesquieu estava bêbado


"Se os triângulos tivessem um deus, ele teria três lados." - Charles Montesquieu

olha, falou o narigudo do françês

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

eXTReMe Tracker