sábado, 17 de maio de 2008

bellum omnium contra omnes(ou O Manifesto dos Dentes Cariados)

No seguimento dos meus últimos posts, muita gente ficou muito indignada.
De certa forma, ergueram-se as forças vivas contra mim de uma forma pouco habitual, porque eu sou um rapaz pacato, e todo o tipo de sarilhada barata que me possam arranjar dispenso. Gosto de sarilho caro, e sinceramente malhar em algo como a praxe pode fazer muita gente feliz, muita gente furiosa, mas é muito pequeno, muito básico para mim.
Devo assumir assim a total e completa culpa no rebuliço que causei, com todas as honras daí subjacentes, e explicá-lo. Tanto pró-praxistas como anti-praxistas indignaram-se contra os meus argumentos, à excepção talvez da Daniela, essa jóia de rapariga, que espero eu um dia case comigo e crie assim os futuros reis de Portugal. Tanto antis como prós indignaram-se com as minhas palavras de suposto ódio radical, como se eu me tivesse tornado de repente um revolucionário, num novo Miguel Sousa Tavares.
Notei, com tal força que não tinha notado até agora, que na minha Faculdade de Direito há uma enorme necessidade em manter o pó rasteirinho, há uma enorme necessidade de deixar as coisas como estão, mesmo que estejam sujas. Ia fazer uma piada muito óbvia com o edifício da associação de estudantes, mas é demasiado fácil, demasiado básico, mais uma vez.
A discussão à volta da Praxe não é nova. Não inaugurei nada de novo. No entanto, penso ter tido alguns privilégios de exclusividade no que toca à abordagem do assunto.
O que está escrito está escrito, o texto é definitivamente meu. Não quero no entanto que se torne num manifesto anti-praxe, nem muito menos quero-o adaptado por algum movimento anti. Reflecte antes de mais duas linhas de pensamento minhas: a primeira parte do texto, a "que começa bem", sobre aquilo que eu penso que é uma praxe, ou o que devia ser. A segunda, "a que acaba mal", sobre aquilo que eu identifico como a forma como a praxe da Faculdade da Rua dos Bragas agiu. Tenho a certeza que farpalhei em todos, e generalizei imenso, e magoei inclusivamente pessoas que não mereciam ser atingidas, rectificando, que não se deviam sentir atingidas, mas que infelizmente no fogo cruzado e por causa da natureza do assunto em questão se viram enrodilhadas e confundidas com os criticados em questão. Compreendo perfeitamente, mas isto é a blogosfera, e coisas assim saem todos os dias.

Os gregos tinham um dito que um homem de sucesso deve saber quando parar. Parar para ver os erros cometidos. O único erro que cometi até agora foi não ter criticado com igual dureza os órgãos que estão fora da praxe, e que contaminam a faculdade. Que são muitos.
Resta-nos muito pouco a não ser respeitar a praxe, e agora parto pela posição moderada. Tal como afirmei anteriormente, eu só piso os calos quando mos pisam também. E mesmo aí, hesito.

Não guardo nenhum ódio e ressentimento à praxe, pelas razões óbvias: não é saudável odiar por tudo e por nada, e porque é uma organização estudantil. A Praxe nasce de uma vontade, e essa é a vontade dos estudantes. E essa vontade é sagrada, pelo menos no limite da faculdade. Esta foi uma mensagem endereçada aos anti.
Por muito que essa vontade seja perpretada, em certos casos para não generalizar, por pessoas cheias de si, pessoas demasiado orgulhosas cuja pedagogia nem sempre é a mais correcta, ou quase nunca, é um assunto totalmente diferente. Isto já é endereçado aos prós. Eu falo da praxe porque já lá estive. Logo, tenho um mínimo tendencialmente razoável para falar dela. O que não invalida que quem nunca lá tenha andado não fale dela! Temo no entanto que fale dela por ser um esquisitinho, ou um anti-praxe declarado, alguém que se torna um paladino dos pressupostos dos lugar-comuns. EU tomo a seguinte mentalidade em relação à praxiture: Experimentei? Sim, claro. Não gostei. E agora? Agora sigo o meu caminho, que a praxe a mim, mal não me faz (por várias razões: sei kung-fu, judo e trago sempre comigo uma moca de Reguengos com picos)
E muito menos, me parece fazer mal aos outros. Os que lá andam parecem bem contentes e alegres com o que fazem, se calhar bem mais do que eu.
Agora, o que não me posso abster é de reagir quando sinto que afinal, a praxe pode estar mesmo a fazer-me mal. Ou à minha faculdade. Ou às pessoas que eu estimo, que algumas delas lá andam, e por causa delas escrevi este último esclarecimento. E foi isso que aconteceu no dia do Cortejo. Esse dia, a fonte de todas as críticas que eu aqui assinalei, foi a meu ver Vergonhoso. Mas tragicamente Vergonhoso, não é um Vergonhoso qualquer, foi um embaraço enorme.
Foi talvez o culminar do meu raciocínio perante esta organização, perante o espírito deste grupo. Para mim, isto não é praxe. A Praxe nasce de uma tradição natural, e foi tornada de forma puramente positivista numa instituição. E essa instituição não representa interesses comuns, mas sim privados e sectaristas. Logo, a forma de agir para com ela é deixá-la no seu cantinho, na sua paz, na sua actividade. Não podemos esperar nada dela para connosco. O seu único dever é para com ela própria, e foi assim que escolheu ser, e ninguém pode ter nada contra isto, é uma escolha. E é isso que eu digo ao meu amigo Francisco, à Daniela, aos outros "anti". A Praxe, ou os que se arrogam falar em nome dela, que têm toda a legitimidade para tal, visto que mais ninguém se oferece para o fazer por enquanto, não é académica, não é aberta. Abre-se quando muito bem entende. E isso meus caros, é legítimo. E eu só voltarei a falar quando se abrir na altura que não deve. Quanto às razões da minha saída, Noronha, lamento ter parecido um bebé chorão, mas sinceramente te digo que saí porque estava na altura de tal. Eu sei que tu achas imensa confusão a uma posição que não passe pelo total desagravo pela praxe, mas acredita que eu a tenho assim formada, e acho que de certa forma os nossos pontos de vista acabam por nem divergir muito, ao fim ao cabo. Mas isso ver-se-à mais tarde.
Para finalizar, queria ressalvar duas intervenções, para além das que muito apreciei e agradeci: a do Ary e a da Daniela.
O Ary foi moderado, sim, conservador como ele disse, mas sereno. E parece muito mais acostumado à conversa de blogues que muitas das pessoas que simplesmente deixaram a tampa saltar. E não penso, ao contrário do que se disse, que foste incipiente. Sensato, talvez um pouco irritantemente neutral, mas incipiente é muito exagerado.
A Daniela, porque defendeu os seus pontos de vista fortemente, de forma bem estudada, simples e directa.

Contando que tudo esteja bem exposto, frisando que isto não é um pedido de desculpa, mas um simples argumento, um pouco extenso, de que o que está escrito não é pura escrita destrutiva, termino assim o texto. Todos os pontos me parecem devidamente elucidados, e a minha posição muito clara. Não considero a Praxe, nem esta nem a da maioria da UP, uma legítima sucessora da de Coimbra. O seu próprio carácter forçado retira-lhe esse direito.
Não considero a Praxe isenta de julgamento. Apesar de tudo, é algo que levará sempre o nome da FDUP, e enquanto estudante da FDUP, é do meu alto interesse ver o nome da minha faculdade bem representado. Logo julgo, logo critico. E podem vir pavonear toda a sua libido de traje, que eu nem ligo. O que mais preciso é de material para escrever.
Podem chamar a Praxe de fascista, machista, elitista. Eu nem concordo muito. A mim basta-me considerar o seguinte: eu escolhi reger-me por regras que eu possa escolher, que me pareçam racionais, que não me imponham obstáculos de escolha, não por achar esses obstáculos idiotas, por muito que alguns o sejam, mas porque simplesmente sou assim. Eles escolheram outra via. E fica por aí.
Muito obrigado pela leitura.

13 comentários:

D. disse...

só tenho de discordar num ponto: eu não sou anti-praxe. provavelmente se fosse diferente em direito em estaria lá. se achasse que não era tão palas nos olhos, tão fascitazinha e tão idiota. sabes bem que gosto de todas as tradições académicas, agora exceptuando a praxe, e que faço questão de participar.
P.S - sem querer hoje encontrei um blogue de um daqueles praxistas que apodrecem a nossa praxe. em linhas expressas ele discursava sobre como apenas quem está na praxe se interessa pela FDUP e se participar nas actividades académicas. isto sim deixa-me enjoada.
P. S. 2 - concordo contigo quando falas da moderação do Ary, provavelmente se todos os praxistas tivessem esta atitude as coisas não seriam tão vergonhosas.

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

e eu que temia comentários radicais...

Anónimo disse...

Venho aqui deixar um esclarecimento necessário...

Não sou fundamentalista nem irado, nem mato à facada quem ousa dizer mal da praxe...Por favor, tirem-me desse filme tão absurdo!

Percebo até mais facilmente que quem ela nao vive que a critique... e as qualidades tão mais dificeis de apontar...
É mt fácil criticar, a praxe tem à partida tantas falhas...
Já por aí percebes o pk de nao gostar de discutir esse assunto com quem nao o partilha cmg...
É um bocadinho como religião...quem não acredita acha que os outros são um bocadinho estupidos em viver aquelas coisas tão absurdas...aqueles ritos, aquele sofrimento sabe-se lá em nome do quê ou de quem...e a conversa geralmente descamba em ofensas pessoais.
Como explicar a alguém não praxista um abraço a um finalista numa serenata? E como explicar um abraço a um caloiro depois de ele passar a tribuna e ele abraçar com tanto gosto alguém que supostamente só lhe fodeu a cabeça?

É dificil discutir este tema sem a abertura de espírito necessária...
Sem perceber que ninguém quer transpor para a vida real aquele mundo...que ninguém é assim...
"Em Roma sê romano"...Não é hipocrisia parecer-se duas pessoas diferentes...parecer-se pk não se é...As regras do jogo é que são diferentes, e se queres aproveitar o jogo tens que as cumprir...senão só perdes tempo em viver a tua existencia repetida...

Não preciso justificar a ninguém o pk de estar em praxe, mas não aceito nem posso aceitar que utilizem o praxista para criticar a pessoa, nem que utilizem o caloiro para falar da sua suposta falta de personalidade pk à praxe se sujeita...

é por demais evidente que as regras daquele "jogo"(tão menos importante que o "jogo real da vida") são diferentes...que não sao regulados pelos principios da dignidade humana ou pela Constituiçao da Republica portuguesa...Para quê fazer paralelismos, para quÊ vitimizar caloiros?

Não precisas estar em praxe para viver a faculdade, a praxe simplesmente te faz viver os teus anos académicos de forma diferente...E se não queres ninguém te obriga (queres melhor beleza do que essa liberdade de escolha?) e espero, sem ironias, que sejas muito feliz também, que tenhas montes de amigos e te divirtas...

Ps: só voltar a explicar o conceito de igualdade...
Tratar de forma igual o que é igual e de forma diferente o que é diferente...
Todo o caloiro é tratado de forma igual, todo o caloiro é diferente no seu estatuto do doutor, todo o caloiro é tratado de forma diferetne do doutor, isso é igualdade!
Por isso falo do meu traje como simbolo de igualdade, porque ele é igual a todos os que trajam!

como quem anda nestas lides do direito percebe, tratar tudo por igual não atendendo às diferenças, é caminho para se ser desigual!

Francisco disse...

mais uma vez a "moderação" marca pontos... ahah, quão amorosa e terna é esta troca de carinhos entre moderados!

P.S. O miguel sousa tavares é revolucionário desde quando?

Um grande abraço para todos

Ary disse...

Pessoal,

N posso deixar de me sentir moderamente lisonjeado pelos elogios que aqui foram tecidos. Há muito terreno para o diálogo e ele deve ser aproveitado.

Há coisas na praxe que devem permanecer dos praxistas, que não fazem sentido explicar a quem não faz do preto um modo de estar, que se espera vir a ser um modo de ser. Mas com a massificação da praxe, e sobretudo com a massificação do ensino superior, é inevitável que a praxe seja observada e julgada por não praxistas. Por isso os praxistas não devem ter a arrogância de dizer que não falam de praxe com quem não está em praxe. Compreendo a posição de quem não o faz. Também acho que é muito difícil ter uma conversa rica e útil com pessoas que percebem pouco de praxe, mas não podemos exigir compreensão sem oferecermos alguma intelegibilidade. É bom que a praxe guarde alguns segredos, mas a regra deve ser a mesma para praxistas e para não praxistas: só se deve revelar aquilo que oferecer uma maior luz e contribuir para a projecção da praxe (projecção aqui no seu sentido original de "lançar para a frente").

Hugo, concordo contigo quando dizes que é como falar sobre religião ... simplesmente, como eu sou catequista, deve estar mais habituado a falar de religião (mesmo com não crentes).

Daniela,a praxe da FDUP não pretende colar palar aos olhos de ninguém, idiotizar ninguém, fascizar ninguém e muito menos robotizar seja quem for. Creio que o seu método, por muitas falhas que possa ter, apenas o faz por motivos que até certo ponto lhe são estranhos e por faltas de afinação da máquina. Por todos esses "produtos com defeito" sinto a mais profunda das vergonhas. Por outro lado tenho a certeza que contribuiu em muito para o melhoramento pessoal de muita muita gente. Eu sei que sou melhor por ser praxista. Eu sei que sinto estar a fazer um trabalho tão indispensável, tão altruísta e tão apaixonado quando praxo do que quando estou na Associação, na Comissão de Curso, na catequese, nos escuteiros ou no banco alimentar. As formas de ajudar os outros é que são diferentes, bem como a forma como os outros nos ajudam. Não é sadismo, nem sado-masoquismo, é .... "caritas" e não me preocupo se não o perceberes :).

Manuel, tem mais atenção quando escreveres sobre temas que possam magoar as pessoas ("quem semeia ventos colhe tempestades"). Acho que podes e deves fazê-lo, mas com cuidado. Não por causa do respeitinho, que eu também detesto, mas porque para seres respeitado precisas de ser compreendido, e para ser compreendido de te dar a compreender. Ninguém fica muito disposto a compreender alguém quando mostras não que estás disposto a compreender.

Dialogamente,

Ary

Silvéria Miranda disse...

Minha gente,
Às vezes acho que se esquecem que o Manel esteve, de facto, na praxe… e muito tempo. Fala do que sabe. Nunca praxou mas foi praxado e pode falar sobre isto a partir desse ponto de vista. Enquanto praxista, vestindo a “camisola”, é que não, e não o fez.

Concordo com parte do que disseste Manel, mas isso, como já disse, acontece em muitas faculdades. E enganam-se os que dizem que as pessoas não são as mesmas dentro ou fora da praxe. São sim. Levam muitas vezes problemas pessoais para dentro dela e se digo isto é por experiência (apesar de, como referi num comentário anterior, não seja da UP). Não ando na FDUP e nem sequer me pronuncio sobre ela em concreto, mas praxes perfeitas não existem e falhas existem de Norte a Sul do País. Nunca vi um curso em que todos os praxados adorassem a praxe, uns adoram aquilo, outros estão lá por estar, para não serem diferentes. Tenho, inclusivamente, uma colega cujo nome de praxe é Anne Frank porque no seu blog escreveu um texto em que comparava a praxe a um campo de concentração. Demasiado extremista, talvez, mas a liberdade de expressão é algo que tanto nós, alunas de Comunicação, como vocês, de Direito, defendemos.

Não digo que tenhas total razão ou que não tenhas razão nenhuma. Falas do que sentes e ninguém te deve crucificar por isso. És, efectivamente, diferente. Escreves bem e só não te percebe quem não quer. Na UM (repito, UM, não falo da UP) leva-se muitas vezes a praxe como maneira de ter umas aventurazitas com caloiros(as), se é que me faço entender. Se isso é boa praxe?? A meu ver não. Mas há quem ache piada, o que é pena.

Volto a frisar que temos todos temperamentos diferentes. Daí uns idolatrarem a praxe, outros a detestarem e outros a suportarem. E quem nunca desistiu nunca vai entender completamente os motivos que levaram alguém a desistir. Sei que se o fizeste quase no fim não foi propriamente de ânimo leve.

Sabes, como a minha mãezinha diz, praxe não é tudo. É muito bonito e tal, mas nem quem a defende com unhas e dentes concorda com tudo que lá se passa, vamos ser francos.

Para terminar, repito, uma vez que não quero ser mal interpretada, que falo enquanto aluna do Minho. O que sei de ouvir dizer de algumas faculdades do Porto acho melhor nem comentar, uma vez que “quem conta um conto, acrescenta um ponto”.

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

fantástico, é por isso que eu acho as mulheres infinitamente mais inteligentes que os homens. as duas únicas comentadoras deste post foram as únicas que o leram atentamente.

D. disse...

as mulheres são uns seres bestiais. se elas pudessem ter cargos de relevo no mundo praxístico, a praxe seria bem mais agradável, estou em crer.
P. S - esta boquinha porque ontem fiquei a saber que as mulheres não podem ser veteranorum ou lá como se diz nem estar na comissão de praxe(se é este o nome correcto), o que me deixou triste por ter estado lá duas horas. se soubesse de antemão nem tinha posto lá os pés.

Ary disse...

daniela,

eu n keria mm dizer isto mas o teu comentario revela um desconhecimento profundo da realidade. mm certamente este n sera o local para discutir esses meandros. s n keres prg a um praxista prg a qq pessoa do teu ano k tenha estado em praxe o minimo de tempo para s aperceber de algumas coisas.

aqui k nng nos ouve claramente a praxe n seria "bem mais agradavel" muito muito muito muito muito pelo contrario ...

atentamente,

ary

Joana Tinoco disse...

bem manel resolvi só mesmo comentar no remate desta dscussao!

é óbvio que a praxe não é perfeita, até porque as mesmas pessoas que lá estão não são perfeitas (e tu lidas comigo, sabes disso!).

eu compreendo a tua idignaçao e aceito as tuas críticas (não todas!).

a praxe da FDUP (e não só) têm uma essencia que faz com que nem toda a gente concorde com ela, eu própria passei um ano a interrogar-me sobre certas situações, que só no fim do ano encontrei respostas!

acredita que compreendo a tua indignaçao pelo o que aconteceu no cortejo. eu como tua amiga fico triste por saber que nao partilhamos os mesmos momentos e sentimentos nesta semana de queima! mas tens de ter o bom senso de saber que há coisas que não tem lógica: qual é o significado de um aluno que não está na praxe passar a tribuna onde estão personagens praxisticas?!
eu nao m imporatria certamente que voces participassem de forma activa no cortejo, mas defendo a diferenciaçao. é muito bonito as pessoas olharem para nós e dizerem "bem aí os caloiros/doutores d direito" (nao por questao de vaidade mas de orgulho) e não seria justo para nós que, uns mais do que outros, se esforçaram para estar lá!

não gostei daquele insulto que chama idiotas a quem esta na praxe! so esta lá quem quer! quem não está tem de aceitar que não podem, em certas circusntancias, serem iguais a quem lá está.
na tua vida vais fazer varias opçoes e tens de ter a consciencia que todas elas envolvem perdas, quando desististe da praxe aceitaste perder certos momentos!

acho que foi a ultima vez que me pronuniei sobre praxe, até porque me falta alguma experiencia para falar. falta-me estar do lado de quem, sejas contra ou não, tenta fazer o melhor possivel pela praxe, quer tu aceites ou não.

Anónimo disse...

Não foste inovador,mas imaturo e mal-educado

Anónimo disse...

O Manuel não sabe o que é viver a Praxe a sério meus amigos...ir lá só para cumprimentar doutores não é viver Praxe.Eu sei do que falo.

Francisco disse...

Anónimo (no caso de seres o mesmo que falou em "respeito"),

Se esse comentário foi a mim dirigido, e dizendo tu que sabes quem sou, espero mesmo que assim seja. Porque entretanto lembraram-me que há outro Francisco que também não andou na praxe mas que aproveitou para se meter convosco umas quantas vezes. Bem, não é o meu caso. Eu não pactuo com as vossas ditas "tradições" mas nunca na faculdade fui de alguma forma desrespeitador para com as vossas ditas "actividades praxísticas".
Para que fique bem claro, o meu nome é Francisco Noronha.

Cumprimentos

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