“Poderá um serviço cívico obrigatório ser implementado em Portugal, como resposta a uma cidadania cada vez mais descomprometida e desresponsabilizada, em que já há mais direitos que deveres e em que o serviço militar deixou de ser obrigatório?”
Uma conferência subordinada a este tema está prestes a dar-se aqui, na Faculdade de Direito da UP.
Enquanto relator da FDUP para este evento, tenho vindo a reunir algumas opiniões e questionários sobre o tema, para saber a posição dos alunos desta casa.
Num Universo de 52 pessoas inquiridas, a grande maioria acredita na falta de civismo dos portugueses, e culpam o descrédito na classe política como fonte maior da falta de interesse dos jovens nos assuntos do Estado.
Há duas perspectivas em combate, como se pode ver nestes dois excertos de comentários de alunos:
a primeira é contrária ao serviço cívico -
-“O interesse do Estado não tem que ser superior ao interesse dos cidadãos, pelo que o estado não tem autoridade para restringir este tipo de liberdade pois não estamos num país totalitarista.”
a outra é-lhe favorável -
“-A formação cívica é um elemento essencial no desenvolvimento de qualquer cidadão e de facto se não forem transmitidos pelo meio social este começo de má educação irá prolongar-se para as gerações futuras."
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