sábado, 12 de janeiro de 2008
oh captain, my captain
Os que viram o filme reconhecem a cena, e os que ainda não viram o filme devem, muito provavelmente, reconhecer esta famosa cena.
"We don't read and wright poetry because it's cute. We read and wright poetry because we are members of the human race, and the human race is filled with passion." Professor Reading ou "Oh Captain my Captain"
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
após 18 anos de mentiras
As mulheres não gostam de ouvir os homens, simplesmente gostam de ouvir aquilo que elas pensam numa voz mais grossa.
cicero dicet
- As 6 Falácias do Homem:
-
- A ilusão de que o ganho pessoal é construído somente tendo em base a acção de prejudicar o outro.
- A tendência para se preocupar com coisas que não podem ser corrigidas ou mudadas.
- Insistir que algo é impossível apenas por lhe ser difícil de alcançar.
- Recusa em esquecer preferências caprichosas.
- Negligência do desenvolvimento intelectual e do refinamento da mente, não adquirindo o hábito de ler e estudar .
- Permanente vontade de persuadir e compelir o outro a viver e a pensar da mesma forma.
- A ilusão de que o ganho pessoal é construído somente tendo em base a acção de prejudicar o outro.
ad monetarium (2)
Já o grupo Gato Fedorento diz na mesma nota que "é um prazer voltar ao canal que os lançou e considera ainda que a melhor forma de tirar nódoas de chocolate de camisas brancas é com um pano embebido em água quente."
ver mais aqui.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
a razão de não haver referendo
A questão do referendo passa por, na opinião do governo, de uma "ética de responsabilidade", de forma a não transformar a decisão de um possível referendo num factor positivo para o executivo.
A verdade é que, tentando responder aos meus colegas, um referendo sobre a questão do Tratado levaria muito provavelmente a uma resposta negativa por parte da população, não devido ao conteúdo do Tratado, mas antes como forma de protesto à acção do Governo de Sócrates.
O meu medo é que os defensores do referendo actuem como defensores do "Não" ao Tratado, o que é o mais provável. A complexidade de informações contidas no Tratado não é passível de ser analisado pelo cidadão comum. Não, não estou a chamar o povo de "burro", estou a tomar a posição de Vital Moreira, que defende que um referendo sobre uma questão tão inacessível seria aproveitada pela oposição para lançar a sua campanha contra o governo, e assim arriscar uma questão tão importante como a do referendo para conseguir singrar no panorama nacional.
Eu sou defensor do referendo enquanto direito do cidadão, enquanto mecanismo importantíssimo do Estado, mas é necessário observar que neste contexto um referendo sobre a UE iria incidir, na mentalidade do cidadão comum, na continuidade do actual Governo. E acabaria por servir apenas como um voto de desconfiança e uma desautorização lançados pelo povo Português, ficando o Tratado assim sacrificado aos caprichos políticos.
Por mais que me custe, tenho de observar a posição de Sócrates como uma posição válida e a única adequável, porque todos os que são pelo Tratado sabem que um referendo, numa época de contestação ao actual Executivo, traria consequências, imprevistas pelos eleitores, ao País.
Por muito importante que seja esta decisão, eu creio que a distancia que os portugueses têm da "coisa europeia" e o facto de estarem vulneráveis a manipulações políticas que não olhariam a nada, nem à integridade de um Tratado, para dar um rombo golpe na administração de Sócrates.
romeo broke my glasses
Para não parecer tão mau, digo-vos que ela não é bem minha vizinha. Mora num 267 cá da terra, naquelas casinhas feitas à base de aço inox que têm um aspecto de merda muito chic e moderna, importada de França e isso.
O endiabrado do bicho classifica-se cientificamente entre as variadas raças de cão pequeno/minúsculo, fruto de 6 gerações de procriação incestuosa, tal e qual a maioria dos habitantes da Ribeira do Porto, e por isso padecendo de várias deformações físicas e mentais. Tal e qual muitos habitantes da Ribeira.
Acontece que eu, à vinda do comboio que me traz e leva, e passo por uma larga dezena de casas cada uma com o seu par de cães, não seja o medo de todos os que me rodeiam de serem assaltados por um exército de felinos vindos das profundezas do inferno.
Ora este cão em particular possui um tralhambique qualquer que o faz lançar-se contra o portão de sua casa sempre que me sente a passar pela porta de sua casa, na tentativa de conseguir inverter ou contrariar a tendência espacio-temporal e atravessar supersonicamente o portão e morder-me a perna como se fosse um delicioso pedaço de rosbife.
Ontem, o cão da senhora partiu o pescoço.
E ainda bem, que o cabrão do bicho, a modos de me pregar um cagufo de morte, escondia-se bem escondidinho nalgum sítio lá da casa da gorda da dona dele, e apanhava-me de surpresa, e eu fazia uma figura gigantesca de parvo sempre que ele vinha com aqueles "TRUM"'s enormes contra o portão e eu estremecia que nem varas verdes.
É claro que agora nem ligava ao animal, já estava à espera que o gajo viesse fazer a sua loucura diária, mas surpreendeu-me desta vez notar que o bicho não acompanhou o "TRUM"' com um latido de dor sado-masoquista. Estava firme e hirto como uma barra de ferro,e eu resolvi chamar as urgências quando...
Toda esta história trouxe-me fome, de maneiras a que vou parar por aqui, e vou comer uma sandosca de qualquer coisa. Simplesmente já me fartava de escrever sobre política. As pessoas que vão aos meus blogs e vêm o que lá está escrito devem pensar que nós estudantes de Direito devemos ter uma mania de nos engajarmos com estes termos todos intelectuais e coiso, e escrever sempre Direito com letra maiúscula como que a armar prestígio. Enfim, eles não deixam de ter razão, mas como nós metemos-vos num saco e vocês vão precisar de nós, qualquer problema a faculdade de psicologia foi apadrinhada por nós, é só marcar consulta no nosso gabinete.
baby, isto é tudo fogo de vista
domingo, 6 de janeiro de 2008
é desta que eu vou preso
o meu máximo foi 153.597 metros!
não, não vi o Jardim, parem de perguntar
Por falar nisso, tenho de vos dizer alguma coisa sobre regionalização, docaria tradicional e um tipo estranhamente parecido com o Hitler que eu encontrei na estação.
Tudo a seu tempo. Não se esqueçam de visitar isto e isto para se manterem actualizados em relação a várias coisas que são muito giras. E nas quais eu escrevo.
Salut
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
little drumer boy
Bing Crosby e David Bowie - o ideal de Natal, para um cavalheiro republicano e liberal.
Em tempo de tréguas, Feliz Natal para vocês monárquicos, comunistas, populistas e anárquicos. Que esta época possa iluminar os vossos corações, e até para o ano. Me esperem...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
o times! o mores!
Por isso, aconselho-vos a ir procurar à fonte do problema e tirar daí as vossas ilações. Eu concordo totalmente.
domingo, 16 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
aviso!
1- não, não vão ser infelizes se não mandarem a mensagem a 15 pessoas, e não vão mostrar ser pessoas horríveis, vão antes combater a proliferação de vírus cibernéticos. e não, uma corrente de 100 pessoas a mandar emails e sms's não vai reverter, por artes mágicas, com 100 euros para a conta da rapariga raptada.
2- não, lá por estar na caixa de correio, não quer dizer que devam abrir. para todas as sobre-dotadas que clicaram no link do "site das prendinhas", um dos vírus mais ridículos de sempre, mas dos mais eficazes, parece que adivinharam a terrível solidão dos vossos neurónios, só para que saibam, ele já se propagou por todos os vossos contactos. incluindo o meu. obrigado.
e agora para os estudantes da faculdade de direito da universidade do porto, aconselho a compra de um livro muito curioso, cujo autor é Manuel Proença de Carvalho, "Ciência Política e Direito Constitucional", repleto de casos práticos e testes. e também hipóteses.
domingo, 9 de dezembro de 2007
procurar o meio -termo-
Tem actualmente duas principais funções. Se bem falada, se bem instruída e estudada, se inteligente e pertinaz, pode e deve ser usada para escrever um livro.
Se não, serve perfeitamente para lamber botas.
Quando Sua Excelência, o douto escritor "nobelado" (ou nublado) José Saramago atira para uma convenção, em que é suposto estar a representar o seu país, teorias caquécticas sobre a União Ibérica, fala-se no espectacular uso da palavra de um especialista na nossa língua. E, como em todas as corruptas "cortes" soviéticas, tão do apreço do escritor, aparecem atrás dele, todas vermelhinhas e lambonas, as línguas dos seus admiradores que vêm logo desenrolar-se das suas hediondas covas bocais para lhe proporcionar um perfeito engraxamento dos sapatos.
A escrita de Saramago é surpreendente. Nunca me cingirei ao argumento dado pelos seus inimigos de que a única razão para a sua escolha para Nobel de Literatura fora a necessidade de premiar um escritor socialista. O tempo tratou de refutar essa teoria, bem como a grande multidão de fãs que ganhou, dentro e fora de Portugal. E eu incluo-me dentro desse grupo de pessoas. Saramago será lembrado entre nós tal e qual como é visto hoje: um homem genial, cuja mentalidade é frustradamente ultrapassada, imbuído de um sentimento de solidão e ódio contra o seu país enorme. Saramago é a antítese dos restantes grandes escritores. Não possui a serenidade de Eça, o sonho de Pessoa, a jovialidade de Ferreira de Castro, a impertinência de Aquilino Ribeiro... no entanto, o seu génio de escrita ultrapassa estas características dos outros escritores.
É impressionante notar como alguém com uma pena tão leve, mas ao mesmo tempo tão carregada, possa debutar as palavras mais desajeitadas, e fazer passar ao seu país a vergonha e embaraço que os outros grandes escritores tanto reprimiam.
Quando o duque de Bragança, Dom Duarte Nuno, vem apelidar de "senil" o escritor, toda a matadumbe de admiradores incorre contra ele.
Para me introduzir perante o leitor, eu não sou monárquico, apesar de toda a minha admiração por D.Duarte, que eu considero um homem justo e inteligente.
Considero sim, que as monarquias ibéricas, caso estivessem as duas conjuntamente em funções, mereceriam o apelido de lacónicas e inteligentes! Quando o rei de Espanha manda calar um ditadorzeco da América do Sul e nós portugueses aplaudimos, porque não fazemos o mesmo quando o herdeiro da Casa Real chama de senil a um velho efectivamente senil, que alimenta o seu ego ao lançar vitupérios à Pátria, tais como o de invalidar a sua independência?!? Em vez disso, toda a blogosfera critica e lança-se sobre a "Augusta personagem". Que não é. O Duque não fala em nome da Monarquia, fala em nome de uma mentalidade, directamente ligada à nacionalidade, e tem todo o direito e obrigação de o fazer. E eu apoio-o.
Saramago usa ilegitimamente a sua preponderância no meio cultural para semear a discórdia e o boato, e a controvérsia é a sua única arma. Ou é o que ele pensa.
De todos os maus tratos que Portugal lhe fez, Saramago concedeu-lhe o pior. Recusou-se pura e simplesmente a aceitar o encargo, tão facilmente dado mas tão custoso de suportar, de representar o seu país.
Na semana em que Portugal, qual "cabeça da Europa", reabre o diálogo entre Estados Europeus e Africanos, atinge um auge de confiança e notoriedade mundial raras vezes conseguido por nações mais fortes e ricas, Saramago tinge irresponsavelmente este manto com a sua impunidade, a sua desfaçatez e bacoquice. A importância que lhe concedemos agora é a mesma que concedemos a um animal raro exposto num circo, um com uma aparência extravagante e pitoresca, que não consegue mais do que uma insignificante admiração no intervalo das suas piruetas.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
de ratio patriae
Os políticos:
Dois partidos "centrais", vazios de ideais, confusos quanto à direcção a tomar, provenientes de extremos ideológicos diferentes, mas tão iguais em mesquinhez e podridão, que já se dão ao luxo de trocar de políticas ocasionalmente, sem ninguém se lembrar de protestar. Estão viciosamente dependentes um do outro, apesar da rivalidade.
Dois partidos de Esquerda pura, um velho e decrépito, em avançado estado de síndrome de Alzheimer, que vive inteiramente da memória de uma revolução há muito esquecida. O outro, jovem e enérgico, se bem que dopado, pretensioso e inconsciente, indeciso entre seguir o caminho do Estado de Direito ou o caminho da anarquia bakuniana. Vive inteiramente na ideia de uma revolução há muito despronunciada.
Um partido Popular impopular, fascizado pelos rivais, ostracizado pelos eleitores, estupidificado pelos líderes.
Em resumo, uma classe demagoga e incapaz de levantar um dedo que seja pelo País, que levanta questões inúteis para dar um "ar" de democracia.
A elite:
Anualmente alimentada por novas fornadas de mau gosto e imoralidade, a elite do País serve para influenciar negativamente as restantes classes. É uma espécie de doença que todos querem contrair.
Esta cada vez mais aberta ao novo-riquismo, se bem que este se esconda sob o manto de uma aristocracia eminentemente inexistente.
O espírito:
Uma nação sem espírito, sem objectivos, isenta de obrigações e princípios, ostensivamente católica, menos quando se trata de afirmar o laicismo, altura em que toda a sociedade desata numa perseguição aos frades que em tudo se assemelha às cenas de caça inglesas.
Tão fraco é o espírito, que a filosofia é considerada um luxo, e todas as atenções se viram para as seitas transatlânticas de culto megalómano. Reina a desmoralização e o materialismo.
A força:
Uma polícia abandonada e desacreditada, um exército fidelíssimo, competente e quase inutilizado, virada a primeira contra os cidadãos, longínquo o segundo.
O povo:
"Humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, não se lembrando nem donde vem, nem donde está, nem para onde vai, um povo que eu adoro, porque sofre e é bom."citando, com toda a concordância, Guerra Junqueiro
O ensino:
Fraco, anarquizado, selvaticamente sodomizado pelo sector privado que devora todo o tipo de poupança, entregue às feras, abandonado a uma classe empobrecida que o destrói e abandonado por uma classe enriquecida que o despreza. A qualquer dia espera-se que, na senda de liberalização de costumes, se comece a prescindir de professores.
Solução - aos políticos, ideias e raciocínio.
à elite, exemplo e inovadorismo
ao povo, um enorme pontapé no rabo, "porque se não acordamos agora, é mais tempo que nos obrigam a ficar deitados".
3 pérolas
a banda quase-oficial do Jackass.
mas merecem mais referências, e o som não lhe fica atrás.
Cold War Kids - We Use to Vacation
mais uma vez uma banda de proveniência americana, tanto no estilo de rock, mais exagerado na sua indieness que os seus congéneres britânicos, mas nem assim com menor qualidade.
fica a promessa.
e por fim, algo que ninguém estava à espera (mas como sabe ele destas merdas?!? perguntais vós, ó humanidade)
Tulsa - Estupida (sem acento, é castelhano!)
aqui no 3º estamos atentos, mas bem atentos, a lo que se pasa del otro lado de la frontera.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
love need not a reason
Aquilo que o rock me dá, é a capacidade de se deixar ouvir, sem me obrigar a ser entendido.
A última coisa em que penso é a letra, para poder sentir cada nota e expressão no seu sentido amplo, cada instrumento como uma chamada à libertação, a mente livre, a máxima rebeldia.
E a máxima rebeldia para mim não está no fazer algo proibido por todos. É fazer algo que nem todos têm a coragem de fazer.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
audisset ipsum
Falo de um espaço novo e livre, magnífico e belo, que eu espero do fundo do meu coração que cresça, prospere, e que lá para os 24anos me apareça em casa com um gajo cheio de piercings e tatuagens a dizer "papá, este é o Diego, conheci-o na festa gótica, vou ter filhos com ele. Ele lembra-me tanto de ti!".
Trata-se de um espaço blogosférico de opinião.
Peço a todos os que vêm a este blogue, que dêm uma visitinha lá, é o há discussão
Apreciem o projecto, acariciem-no, por detrás das orelhinhas.
domingo, 25 de novembro de 2007
na mania dos anti parte I
e este é dos argumentos mais válidos que a música alguma vez me deu.
bravo!
sábado, 24 de novembro de 2007
um momento filosófico
e eu ando aos trambolhões por ela fora, porque nunca tive muito jeito nem para andar de bicicleta nem para outras coisas com rodas.
lembro-me até de um dia em que embati com particular vigor numa roseira brava. estava o meu pai a ensinar-me a andar de bicicleta, lá está, e a dada altura resolveu deixar-me sozinho com os encantos do velocípede. não tivesse eu 4 anos, e até conseguía chegar aos pedais, antes de me esbarrar contra aquela parede de espinhos. foi glorioso. desde esse dia, nunca mais gostei (muito) de bicicletas. esse dia também marcou a minha escolha de carreira, porque estudo agora Direito com esperança de descobrir fundamentos para processar e aprisionar numa cadeia de máxima segurança o meu progenitor.
a vida dá-me coisas boas. irritantes, mas boas. eu gostava de dizer, poder dizer, que a vida não presta, que o dia correu-me mal, obrigar qualquer bêbado (sim, tu!) que pare neste blog a ler que me esqueci do trabalho de grupo, ou que me choveu em cima, ou que a minha namorada está zangada comigo, mas...
nada disto me acontece.
ou seja, pode até acontecer. mas não faz parte? se a vida fosse fácil, eu não podia gozar com várias coisas. como seria o mundo sem pitahs que falam axim? naum xewiah muntuh xatuh?!?
como seria o mundo, se eu não pudesse dizer que sou um liso? uma seca. que desafio havia? agora vou partilhar algo convosco. eu sou mesmo um liso. sou um estudante liso. perguntem à minha senhorinha, o nosso jantar de1º aniversário de namoro fui eu que paguei, e levei-a à sopa dos pobres da santa casa da misericórdia.
ridículo.
mas não iria gostar de outra forma.
existe um significado para a vida. e envolve mais do que estar depressivo. é um hino, é uma doutrina
48
e nós temos de nos afastar de tudo o que é fora do contexto. todas aquelas coisas que aparecem no meio das nossas leituras que nos distraiam humbahumbahumba e que não são racionais.
é fácil. tal e qual andar de bicicleta...
24
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
um momento lindo
realização de: manuel "jellyman" pinto (filmei)
produção de: manuel "jellyman" pinto (escrevi aquela cena no papel)
efeitos especiais: ruben "black angel" estrela (autor do origami)
actriz convidada: inês "dedepó" silvestre (não-remunerada)
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
nã dá para ficar imune
Lança menina
Lança todo esse perfume
Desbaratina
Não dá prá ficar imune
Ao teu amor
Que tem cheiro
De coisa maluca...
Vem cá meu bem
Me descola um carinho
Eu sou neném
Só sossego com beijinho
Vê se me dá o prazer
De ter prazer comigo...
Me aqueça!
Me vira de ponta cabeça
Me faz de gato e sapato
E me deixa de quatro no ato
Me enche de amor, de amor
Oh!...
Lança menina
Lança todo esse perfume
Desbaratina
Não dá prá ficar imune
Ao teu amor que tem cheiro
De coisa maluca...
Vem cá meu bem
Me descola um carinho
Eu sou neném
Só sossego com beijinho
E vê se me dá o prazer
De ter prazer comigo...
Me aqueça!
Me vira de ponta cabeça
Me faz de gato e sapato
Ah! Ah!
Me deixa de quatro no ato
Me enche de amor, de amor...
Oh!
Lança! Lança Perfume!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Lança! Lança Perfume!
Oh! Oh! Oh!
Lança! Lança!
Lança Perfume!
Lança Perfume!...
se vis pacem...
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
montesquieu estava bêbado
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
angústia em espiral (porra, acabaram-se-me os títulos em latim)
Trovejava. Muito. Em Tânger, reza a lenda, todos os emborcadouros ficam cheios de entulho quando chove. E naquele dia, bem que me pareceu que tal acontecia. Provavelmente, mais uma miragem.
O fumo do cigarro brincava suavemente por entre os meus dedos. Tu estavas irritado. Eu via que era por causa do teu poema, aquele que tu não conseguías acabar, por muito que tu me contradissesses, dizendo que era a tua asma que não ia bem com os meus hábitos de fumador. Nunca me enganaste. Nem daquela vez em que, zangado com o mundo, te deitaste no chão daquela rua Montevideu, minutos antes de teres dado uma valente cabeçada a um candeeiro eléctrico que, obviamente, usaste para simbolizar o teu desprezo pelas companhias eléctricas monopolistas e poluidoras. São momentos meus, disse-te. Pelo menos até o fumo do cigarro accionar o sistema anti-incêndios, e ensopar o meu maço todo.
Eu e a morte sentamo-nos lado a lado. Ela perguntou-me se eu tinha lume. Eu disse que tinha fósforos, e ela correu rua abaixo para apanhar o próximo táxi até à Terra da Podridão, que fica algures entre a Areosa e Rio Tinto. Incomodou-me esta visão. Sentia que a minha altura se aproximava. Um dia um velho cambojano disse-me “hoje à noite, há caracóis!” e eu prcebi que o meu destino estava selado.
Tu dizias que não. Era tolice minha. Praguejavas sempre que eu falava no faraó que tinha de ter duas cabeças (é claro, mas porquê?) para equilibrar o seu Pteh. Mas a noite empurrava-me. e seria essa noite, a noite de Tânger, noite bela por entre os seus mercados e veludos, tangível finura, somente perceptível por uma merda qualquer para a qual não tenho mais expressões endereçadas.
Oh, a humanidade. Oh, a morte. Oh, as interjeições vocais. Saí da minha tenda, já não era mais necessária a minha presença lá, a flatulência do Holandês mantinha o nosso grupo encurralado de turistas quente o suficiente, e resolvi-me a enfrentar a morte. E lá vinha o faraó, com as suas duas cabeças (é claro, mas porquê?) montado num grifo, alugado em Silves, que mais tarde seria usado num ataque bombista da ETA.
Tu disseste-me não. E eu olhei de volta. E a chuva fazia o que de melhor sabia fazer, caía a potes, tanta que dias mais tarde apanhei uma constipação, que o teu apurado faro médico se apressou a diagnosticar como uma “gripalhada do caralho”.
Não o quê? Perguntei. Não vás, pois a noite é boa, o mundo é belo, e gastar 150 euros em mobílias de proveniência sueca no IKEA dá-nos direito a uma matadumbe de vales de compras. Finalmente, valia a pena viver, pensei.
E a noite em Tânger fez-se dia, e esse dia fez-se manhã, e essa manhã fez-se hora do almoço e picos de tarde, e essa hora do almoço e picos de tarde transformaram-se em hora da sesta, que se ia transformar em hora do lanche até tu me atingires com a tua moca de Gueifães.
E eu nunca esquecerei Tânger.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
da crueldade
É um acontecimento importantíssimo para milhares de oprimidos que viram nessa mulher, que com risco da sua própria vida lutou contra uma sociedade islâmica cada vez mais arcaica, um apoio para alcançarem os benefícios sociais e os direitos que lhes são devidos enquanto seres humanos.
Essa mulher, depois de um exílio forçado pelo estado perigoso do seu país, viu neste mesmo dia do seu regresso dois carros bombas explodirem contra a sua caravana, matando dezenas de pessoas. Horas antes a Al-Qaeda demonstrou o seu agravo para com a presença de uma mulher envolvida em política.
Os auto-proclamados defensores do Islão mandaram bombas contra uma manifestação de carinho e esperança que reuniu 250.000 pessoas.
Existe ainda alguma dúvida que estes são os maus da fita? Ou devemos nós avalia-los melhor pela forma como se vestem quando os convidarmos pá Festa do Avante?
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
vou-me arrepender disto...
correcção, ela pode muito bem fazer-me isto...
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
?ad monetarium?
Formulei recentemente a teoria de como as mulheres, esses seres maravilhosos desapêndiçados, não conseguem suportar a presença de trocos, moedas, nas suas formas de pagamento. Chamei-lhe “desenconomia trocomática feminina crónica”. Já agora, olá.
Conheço especialmente uma mulher que se pudesse pagar tudo com uma nota de 20 euros, eu tenho a certeza, conseguiria viver até ao fim dos seus dias com uma despreocupação própria dos hippies que cantam ao pé da estação de S.Bento.E não, não estou a ser cruel. Eu amo cada pedacinho de terra que essa mulher pisa, e ela sabe-o, e uso apenas a sua descrição para me orientar a descrever aquele mundo que eu acho impressionante: o mundo da mulher. A verdade é que todas elas em dizem exactamente o mesmo.
As senhoras possivelmente não compreendem, mas nós homens somos mesquinhos e avarentos no que toca a trocos. Bem, basicamente, somos mesquinhos e avarentos em tudo o que toca a dinheiro, a não ser que sejamos maricas, os maricas detestam ter moedas no bolso, e também não são avarentos e mesquinhos. Mas algo tão natural em nós devia ser bem mais aceite pela feminilidade, em vez da habitual antipatia demonstrada!
Impressiona-me ver a forma quase odiosa que algumas mulheres tratam os homens que lhes oferecem moedas para a mão. Parece que já nos dizem “ É só isso que eu valho para ti? Um mero punhado de cobres? Bem que a minha mãezinha tinha razão, tu és um avarento e um mesquinho” e desatam num queixume, que não raras vezes se transformam num berro ululante e assustador, que leva o macho a despender a derradeira nota de 10 euros para pagar um café e uma água com gás Freeze.
Eu aprendi a estimar os meus trocos com o dono de um café da minha escola, o senhor Vieira. O senhor Vieira odiava notas. Logo, sempre que chegava a mesada, íamos nós pequenos todos pagar-lhe com uma nota de 20 euros um panike. Eu via literalmente as lágrimas apoderarem-se do rosto do homem, ao deparar-se com a inglória tarefa de arranjar trocado.
Pelo aspecto, e sem exgerar, o sr. Veireira ja tinha uns 115 anos, por isso, a impaciência com que contava trocos vezes e vezes sem conta levava a que muitas vezes ele nos desse em excesso o que nos devia. Ás vezes acontecia o contrário.
Anos mais tarde, farto daquela vida de infinita matemática, o sr. Vieira ostracizou-se para a sua terra, algures nas proximidades de Terronhas, onde acabou os seus últimos dias a organizar a procissão á Nossa Senhora das Pataqueiras. Morreu subitamente de ataque de coração quando o padre da procissão lhe concedeu a honra de fazer a contabilidade das oferendas em dinheiro. O ofertório rendera mais de 10.000 euros.
A não ser que seja para pagar por um bom par de mamas bambaleantes (obrigado daniela pela ideia para esta magnífica expressão) (não que eu esteja a referir-me à Daniela no que toca ao sentido da expressão, claro), poucos homens há que se disponibilizem sequer para pagar a renda com papel-moeda. Algumas amigas minhas lançam um olhar assassino ao empregado de mesa quando ele lhes vem trazer o seu trocado, como se aquele desgraçado viesse de propósito enfiar moedas no seu porta-moedas, acabando por pesá-lo e causar enormes lesões na coluna da portadora. Já cheguei a observar situações em que as senhoras se atiraram ao pescoço do garçon, tal era a fúria.
No entanto, penso eu com efeitos compensatórios, as mulheres são rapidíssimas a sacar notas da carteira. Antes sequer que eu consiga meter a mão na carteira, já a minha namorada tem a sagrada notinha na mão. Desenvolveram um sentido ultra-sónico complexo, provavelmente desenvolvido ao longo de séculos e séculos de ódio aos trocos, que nem o apurado ouvido de um morcego consegue descortinar o barulho da nota a roçar nas extremidades dos dedos. Conheço mulheres que conseguem fazer isto, mas utilizando a carteira do marido, com ele a usá-la! Na altura em que ele a tira do bolso, já ela pagou o jantar aos convidados e deu a gorjeta ao empregado. Hei-de usar esta temática para outros textos.
A única mulher que adora trocos é uma senhora que se encontra muitas vezes ao pé do Via Catarina. Essa tipa mica-me sempre. Mal me vê a passar, ela cheira os troquinhos qu eu, inocente transeunte, levo, e vem serenamente levar-me as minhas estimadas redondinhas. Já contribuí com um total aproximado de 80 de euros em moedinhas de 50 cents pá causa dos desabilitados e dos filhos dos drogados e camionistas, e toda esta pilhagem se dá sempre pela mesma mulher. Ela sente-me, cheira-me, uma vez até conseguiu ver o conteúdo da minha carteira sem olhar lá para dentro. 50 euros, disse-me ela. “Porra”, pensei. Tive de contribuir, senão eu tinha a certeza que Deus me ia fulminar, ou pior, castrar-me. É que a mulher podia muito bem ter a capacidade de adivinhar para onde eu ia depois, e quem acabava a rezará Nossa Senhora das Pataqueiras era eu.
de rerum natura
fazer-se difícil é, para um homem, saltar para a cama, mas para não dar ar de fácil, manter as meias vestidas.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
a verdade... desculpem, se nhoras, mas é a verdade
Proporciona o único, cientificamente plausível, ponto de vista sobre a vida de um casal casado: o ponto de vista de um homem. Graças a Deus que este é um blogue anónimo, e nenhuma destas considerações vão ter consequências.
Graças a Deus.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
esta cena dos blogs já me pôs doente...
sábado, 29 de setembro de 2007
já uma chalaçazinha
Eu gostei particularmente desta passagem na página da Lili Caneças:
"É possivelmente uma das personagens portuguesas cuja idade é mais difícil de determinar, de todos os modos é de um interesse infinito. Note-se o cadastro de operações de cirurgia plástica com que se nos apresenta."
Mesmo que acima do texto referido diga:
"Lili Caneças de seu nome verdadeiro Maria Alice de Carvalho Monteiro (n. 4 de Abril 1944), mulher mediática do Jet-set portuguesa."
Portanto, para quem possa não ter percebido, eu resolvi por a negrito.
A meu ver, acho que amputa severamente o interesse infinito que poderá ser a determinação da idade de Lili Caneças. De certa forma, a infinidade do interesse deste assunto acaba a 4 de Abril de 1944, há mais ou menos 63 anos. Ups, desculpem, 63 anos.
é blog, blogue, ou belogue?
Após um curto tempo de ausência, cuja falta foi claramente sentida por, aproximadamente, um par de pessoas, este blogue vai, caso o seu autor se digne, voltar a prestar o seu serviço púbico.Público aliás, desculpem, é puramente freudiano este engano.Puuuramente.
Obrigado pela vossa atenção.
domingo, 16 de setembro de 2007
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
sábado, 1 de setembro de 2007
you drink too much
"Ajuda-nos muito a compreender melhor o surgimento das pirâmides" revela George Custner, chefe da expedição arqueológica "cujo método de construção é ainda muito desconhecido e o seu segredo foi perdido ainda no tempo dos faraós".
"O facto de os antigos egípcios passaram grande parte de seu tempo embriagados já nos dá algumas luzes" remata George "pois é do conhecimento geral que os bêbados nunca têm noção das merdas em que se metem."