Alguns jornais que fecharam nos anos da Iº República, por razões não-políticas, mas meramente institucionais, ou seja, a defesa do regime implantado:
"O Alarme" de Angra do Heroísmo - 1913
"O operário" de Beja - 1914
"A cidade" de Portalegre - 1914
"Justiça" de Braga - 1914
“A defesa de Santa Clara” de Coimbra - 1915
“A Verdade” de Lagos - 1916
"O progresso" do Funchal - 1918
“Noticias de Castelo-Branco” - 1918
"O mundo" - 1918
de novo, repetente convicto, o "Justiça", de Braga - 1918
"A província do Algarve" de Tavira - 1919
"O Distrito de Leiria" - 1920
"A Victória de Lisboa" - 1922
"O Lidador" de Beja - 1922
2 comentários:
Claro. Porque na monarquia também havia uma liberdade de expressão... ui ui...
Não nos esqueçamos dos massacres feitos com metralha no Douro, (dos opositores) ou da repressão que houve aquando da história do mapa cor de rosa...
Não nos esqueçamos que o regime português nas palavras de Jorge miranda "a forma de governo monarquica parlamentar portuguesa era tão só uma cortina de fumo, era um regime tão absolutista como a prussia do seculo XIX."
não percebo essa da metralha do Douro.
de facto, houve uma revolta militar no Porto. essa revolta militar foi controlada. se uns resolveram disparar contra as tropas do governo, não percebo porque razão estes deveriam ter ficado parados a engolir chumbo.
não houve qualquer repressão sobre o problema do mapa cor-de-rosa. nenhuma.
quanto à expressão do prof. jorge miranda, concordo e sublinho por baixo.
como já te tinha dito, Portugal caminhava para o socialismo de Estado, do qual a Prússia do século XIX era o principal modelo.
esse mesmo modelo foi copiado por republicanos da Iº República, com muitos menos limites à sua vontade absolutista.
nunca disse que isto por cá era tudo rosas e beijinhos. mas, de acordo com os padrões europeus da época, Portugal era um reino onde as pessoas eram livres e onde a democracia e o estado de direito eram levados com seriedade.
depois da monarquia, não.
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