É curiosa a tua opinião...mas gostava que a pudesses desenvolver e dissecar...uma explicação mais complexa do porquê dessa afirmação...
Cumprimentos de um social democrata..
por Anónimo
Paulo Rangel é o mais velho.
Mais jurista que político, pode-se ver pelo curruculum deste homem que a política nacional sempre lhe foi secundária quando comparada à glórias da academia.
É um homem moderno, de direita. No fundo, um apaziguador. Defende uma maior abertura da Igreja Católica perante alguns sectores mais vanguardistas da sociedade - e o PSD é o partido mais católico de Portugal - e uma presença do Estado mais concentrada na produtividade dos sectores tradicionais, como a agricultura e os serviços públicos.
Tem a escola do CDS porque é, na gíria europeia, um popular democrata-cristão. Moderno e moderado.
Mas em Portugal, o democrato-cristianismo moderado é essencialmente nomeado de social-democracia. No entanto, Rangel compreende que o tamanho do estado é o principal inimigo do crescimento económico do país.
PPC é o animal político em toda a linha.
Jotinha desde os 14, tem uma impressionante carreira de consorte no PSD. Tem influências ideológicas diferentes das de Rangel. É mais jovem, leu outros autores e foi influenciado por outros líderes.
É um liberal. Não por necessidade, como Rangel, mas porque tem essa percepção das funções do Estado.
No entanto, tem a sua noção de equilíbrio e, como político de main stream, de realidade.
Defende que o Estado deve e pode ser reduzido em 10 anos, mas sabe que a social-democracia deve ser atingida em 20, o socialismo abandonado totalmente em 30, e um estado mais liberal talvez nem em 50.
As realidades do país onde vivem tornam estes dois homens tão diferentes, iguais.
Mas essa é a beleza do Partido Social-Democrata. É um partido tão português, tão diferente e variado, que tem a capacidade incrível de unir os pólos opostos na hora de necessidade.
É também um microcosmos do funcionamento da república em Portugal.
Sair vivo dos debates contra PPC é algo que Rangel mal consegue. No entanto, a elite intelectual e os barões estão por Rangel.
PPC é o risco de uma realidade desapotante. Vai-se lhe exigir ser Sá Carneiro, e ele pode muito bem não conseguir. O PSD é conservador nas suas apostas. Talvez num partido diferente PPC seria um melhor Paulo Portas. Mais capaz de ser levado a sério.
Contudo, PPC teria, dentro do partido, o meu voto.
Rangel é, acima de tudo, um político brilhante. Mas é um funcionário do partido e do Estado, não um líder.
Cumprimentos de um social democrata..
por Anónimo
Paulo Rangel é o mais velho.
Mais jurista que político, pode-se ver pelo curruculum deste homem que a política nacional sempre lhe foi secundária quando comparada à glórias da academia.
É um homem moderno, de direita. No fundo, um apaziguador. Defende uma maior abertura da Igreja Católica perante alguns sectores mais vanguardistas da sociedade - e o PSD é o partido mais católico de Portugal - e uma presença do Estado mais concentrada na produtividade dos sectores tradicionais, como a agricultura e os serviços públicos.
Tem a escola do CDS porque é, na gíria europeia, um popular democrata-cristão. Moderno e moderado.
Mas em Portugal, o democrato-cristianismo moderado é essencialmente nomeado de social-democracia. No entanto, Rangel compreende que o tamanho do estado é o principal inimigo do crescimento económico do país.
PPC é o animal político em toda a linha.
Jotinha desde os 14, tem uma impressionante carreira de consorte no PSD. Tem influências ideológicas diferentes das de Rangel. É mais jovem, leu outros autores e foi influenciado por outros líderes.
É um liberal. Não por necessidade, como Rangel, mas porque tem essa percepção das funções do Estado.
No entanto, tem a sua noção de equilíbrio e, como político de main stream, de realidade.
Defende que o Estado deve e pode ser reduzido em 10 anos, mas sabe que a social-democracia deve ser atingida em 20, o socialismo abandonado totalmente em 30, e um estado mais liberal talvez nem em 50.
As realidades do país onde vivem tornam estes dois homens tão diferentes, iguais.
Mas essa é a beleza do Partido Social-Democrata. É um partido tão português, tão diferente e variado, que tem a capacidade incrível de unir os pólos opostos na hora de necessidade.
É também um microcosmos do funcionamento da república em Portugal.
Sair vivo dos debates contra PPC é algo que Rangel mal consegue. No entanto, a elite intelectual e os barões estão por Rangel.
PPC é o risco de uma realidade desapotante. Vai-se lhe exigir ser Sá Carneiro, e ele pode muito bem não conseguir. O PSD é conservador nas suas apostas. Talvez num partido diferente PPC seria um melhor Paulo Portas. Mais capaz de ser levado a sério.
Contudo, PPC teria, dentro do partido, o meu voto.
Rangel é, acima de tudo, um político brilhante. Mas é um funcionário do partido e do Estado, não um líder.
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