Está-se a criar na bloguinha tuga todo um mistériozinho máximo àcerca do atentado à saúde democrática do PSD.
Há nestes assuntos uma coisa que me parece demasiado própria de quem se mete na política, que é uma crónica falta de tomates. Na hora H, são todos umas vigens ofendidas, mas ninguém sai do partido.
Quando alguém que chora pela ditadurazinha presidencial (para o país e para o PSD) tremelica perante os avanços totalitários de Santana Lopes - os deuses devem estar loucos! - penso que há uma necessidade de um messias que imponha a viril coutada do juízo.
E esse sou eu.
Minhas senhoras, com todo o respeito pela tacanhez do Partido Social Democrata, o pedaço de história mais deprimente da cultura ibérica, a história das instituições humanas está repleta de limitações que visam à obtenção de alguns objectivos por parte dos responsáveis.
Não é a instituição o elemento escravizador que possibilita ao homem viver feliz e livre, impondo o império da ordem numa outrora desorganizada sociedade?
O PSD somente procura - e aparentemente de acordo com os seus principais líderes - alcançar um pouco da disciplina que sempre lhe faltou. Muito por culpa das meninas que agora fazem o choradinho.
Eu não digo que seja errado aos que estão de fora repugnar este acto. Mas a partidocracia nunca tem mistérios para quem é bem intencionado e sincero.
Quem se mete com ela que lhe aguente as mágoas.
Ou não é bem pior a imposição sobre os deputados comunistas de ceder parte do salário ao PCP? Ou a estrita disciplina de voto dos socialistas?
Também de restrições se faz a liberdade, ou algo parecido diz Engisch. 60 dias antes dos congressos, o militante abstém-se de manifestações. De críticas e choradinhos.
É cruel e idiota, mas dentro de um partido, penso eu, importa mais o bem comum e os destinos da associação que os próprios interesses. Daí eu não fazer parte de nenhum.
A conversinha triste do Partido vem acompanhada de uma má notícia da pobre Pérfida Albion.
Aparentemente, a canalhada do igualitarismo vai fazer um circo como só eles sabem fazer para minar um pouco mais a autoridade da câmara dos lordes.
Instituição ímpar na tradição inglesa, caso único no Mundo, a câmara hereditária dos pares do Reino Unido pode estar em perigo de extinção.
Lanço o apelo para que leiam o texto que o Mad Monarchist escreveu sobre a possível destruição de mais um pouco de Tradição em terras Ocidentais.
Isso sim, merece as lágrimas...
1 comentário:
Sabia que não ias aguentar-te muito tempo em "silêncio" (e ainda bem)...
Não sei porque carga de água, mas gosto do teu estilo! :)
Um abraço, Amigo!
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