Aristóteles, Thomas More e tantos outros nos ensinaram o que hoje, ideias já assimiladas e enraizadas, nos parece indissociável socialmente.
Não é meu propósito, nem tão-pouco é mister falar aqui dos ideais políticos que tais vultos nos deixaram. Como tal, inelutavelmente, sem delongas nem adornos me prenderei com a primeira divisão dos poderes(deliberativo, executivo, judiciário) de Aristóteles ou com a considerada primeira narração utópica que nos deixou More.
O que pretendo, e assim justifico o propósito da minha publicação e o próprio título que lhe dei (sim, que não se podem escrever textos sem títulos!)é apresentar “meras” particularidades, desconsideradas, esquecidas e mesmo desconhecidas (por muitos daqueles que dizem tê-los lido, quando apenas se dignaram -se tal é digno- a ler um resumo rasca e muitas vezes ideologicamente comprometido) destes dois génios da filosofia.
Particularidades sobre a família, a estrutura e organização familiares.
Aponto e recordo em Aristóteles a sua teorização sobre a idade idónea para o celebração do casamento. 37 anos nos homens e 18 nas mulheres. E assim porquê? Por considerar ele a diferença que existe entre o período fértil da mulher e o tempo possível de concepção do homem. Mais acrescento a idade ideal para a paternidade…. 50 anos, pois é, segundo Aristóteles, quando é atingida a plena faculdade das capacidades mentais/intelectuais. Por último, não me posso esquecer da condenação do adultério por Aristóteles, inaceitável (não havendo qualquer problema impeditivo de uma vida conjugal ideal) e devendo ser punido tendo em consideração a severidade do acto. Não vos faz isto pensar em ideais secularmente preconizados, hoje nem sequer tidos em conta e visto como hediondos. Eu penso.
E parto daqui, deste ultimo ponto, para More. Condena ele também o adultério. Faz a seguinte apologia: deve o homem ser mostrado nu á mulher, passando-se obviamente o inverso também, para que ambos posso verificar um no outro a existência ou não de qualquer impeditivo de uma futura harmoniosa união conjugal. A partir daqui e da celebração da união, seria, inelutavelmente, o adultério inaceitável e condenável.
Permito-me, antes de dar por concluída a minha primeira intervenção, fazer algumas ressalves. Em primeiro lugar, a minha escolha por Aristóteles e More prende-se única e exclusivamente com a minha preferência e gosto pessoal, além de que, e não posso deixar de ter a modéstia de o reconhecer, não li todos os "grandes génios da filosofia”. Assumo, daqui, como me é exigido, toda a responsabilidade.
Assim concluo o meu primeiro post, o primeiro e o predecessor de vários ulteriores, que infindavelmente aqui espero escrever.
Não é meu propósito, nem tão-pouco é mister falar aqui dos ideais políticos que tais vultos nos deixaram. Como tal, inelutavelmente, sem delongas nem adornos me prenderei com a primeira divisão dos poderes(deliberativo, executivo, judiciário) de Aristóteles ou com a considerada primeira narração utópica que nos deixou More.
O que pretendo, e assim justifico o propósito da minha publicação e o próprio título que lhe dei (sim, que não se podem escrever textos sem títulos!)é apresentar “meras” particularidades, desconsideradas, esquecidas e mesmo desconhecidas (por muitos daqueles que dizem tê-los lido, quando apenas se dignaram -se tal é digno- a ler um resumo rasca e muitas vezes ideologicamente comprometido) destes dois génios da filosofia.
Particularidades sobre a família, a estrutura e organização familiares.
Aponto e recordo em Aristóteles a sua teorização sobre a idade idónea para o celebração do casamento. 37 anos nos homens e 18 nas mulheres. E assim porquê? Por considerar ele a diferença que existe entre o período fértil da mulher e o tempo possível de concepção do homem. Mais acrescento a idade ideal para a paternidade…. 50 anos, pois é, segundo Aristóteles, quando é atingida a plena faculdade das capacidades mentais/intelectuais. Por último, não me posso esquecer da condenação do adultério por Aristóteles, inaceitável (não havendo qualquer problema impeditivo de uma vida conjugal ideal) e devendo ser punido tendo em consideração a severidade do acto. Não vos faz isto pensar em ideais secularmente preconizados, hoje nem sequer tidos em conta e visto como hediondos. Eu penso.
E parto daqui, deste ultimo ponto, para More. Condena ele também o adultério. Faz a seguinte apologia: deve o homem ser mostrado nu á mulher, passando-se obviamente o inverso também, para que ambos posso verificar um no outro a existência ou não de qualquer impeditivo de uma futura harmoniosa união conjugal. A partir daqui e da celebração da união, seria, inelutavelmente, o adultério inaceitável e condenável.
Permito-me, antes de dar por concluída a minha primeira intervenção, fazer algumas ressalves. Em primeiro lugar, a minha escolha por Aristóteles e More prende-se única e exclusivamente com a minha preferência e gosto pessoal, além de que, e não posso deixar de ter a modéstia de o reconhecer, não li todos os "grandes génios da filosofia”. Assumo, daqui, como me é exigido, toda a responsabilidade.
Assim concluo o meu primeiro post, o primeiro e o predecessor de vários ulteriores, que infindavelmente aqui espero escrever.
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