segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sou Marxista


Falava eu com alguém que merece de mim o maior respeito e que sempre o terá.
"Esta crise toda é uma treta. É uma crise de capitalistas, de gananciosos, de ricos que se reflecte nos pobres."

Foi no âmago desta conversa que ambos descortinamos algo. Quando vem algum chefe de Estado ou líder politico garantir algo para os pobres, para os cidadãos comuns?! Algo como: nunca perderão a vossa casa! Em vez do nenhum banco falirá, custe os biliões(eu ainda digo assim!) que custar!
Acabei por ouvir, numa outra intervenção com outro alguém que merecerá o mesmo respeito de minha parte, e após dizer que isto tem de servir para o Estado intervir, não só no apoio ás instituições, ás pessoas, como gerador do efeito propulsor, não só para os ganhos criminosos dos gestores, mas também para que finalmente se (im)ponham restrições aos bancos.

Apoio eu a concepção que os desvirtuosos da historia(esses malfadados criminosos) decidiram chamar, nesta crise, de ideia marxista, de comunista, da velha Rússia…. Que a taxa de juro seja determinada(entenda-se imposta) pelo BCE e não pelos flutuantes mercados. Não é razoável uma taxa de referência de 3 e agora menos e uma outra real de 5.
Não me parece que os bancos venham á miséria ou deixem de ter lucros, nem que socialmente seja indesejável. Mas contestem como quiserem.
Se defender tal medida de fundo económica e socialmente estrutural é ser marxista…….

1 comentário:

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

mas pedro, a taxa de juro, "as far as i know", já é determinada pelo BCE.
não há taxas de juro determinadas pelo Mercado, em Portugal e na Europa, desde... Maastricht? não sei.
de resto, compreendo totalmente o texto... por muito que me desvie do marxismo =)

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