quinta-feira, 24 de setembro de 2009

pg. 14 - programa do BE

"Avançar com um plano de nacionalização do sector energético - GALP e EDP.
(...)
A energia, a água, as vias de comunicação, os transportes públicos, entre outros serviços públicos, têm de ser controlados por todos."
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O plano de nacionalização hostil da GALP e da EDP é mais uma míriade bloquista.
Estima-se que os custos das nacionalizações, incomportáveis para a actual fazenda do Estado, terão o efeito de pauperar as contas públicas.
Investidores nacionais e estrangeiros deslocarão os seus investimentos das nossas bolsas e empresas, diminuindo assim a receita de impostos do Estado.
Além de que o sério arrombo na confiança dos accionistas, cidadãos, proprietários e empresários em relação ao Estado de Direito seria irreversível. Depois do PREC, seria o mais sério atentado à propriedade privada, às liberdades fundamentais e ao estilo de vida ocidental.
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Não caia no argumento fácil do partido da inveja. Ser maioria não é desculpa para se propor a destruição de uma minoria social. O país precisa de um sector privado que crie riqueza. As leis aplicam-se a todos, e não contra uns que se supõe, erroneamente, ser os culpados desta crise.
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Não caia no erro do ódio social. É tão perigoso ou mais do que o ódio racial.
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Vários transportes públicos são empresas particulares, desde os táxis às carreiras de autocarros que percorrem o país e integram uma funcional e barata rede de transportes. O Estado não tem meios para empregar com sucesso e garantir, isoladamente, aos trabalhadores destas empresas e aos trabalhadores das E.P.'s com fundos privados, o seu sutento, salários e regalias.
Estamos a falar de vários milhares de homens e mulheres, talvez centenas de milhar, que vão entrar na lista de pagamentos do Estado.
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Pense.
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O progresso dos meios e vias de comunicação, bem como o acesso à electricidade e àgua canalizada, no nosso país, tem vindo a aumentar, em boa parte devido à ainda tímida acção individual de alguns investidores que têm levado, por conta e risco próprio, estes bens às povoações mais afastadas do litoral. Muitas vezes em estrita cooperação com o Estado.
Esses homens e mulheres merecem o fruto dos seus méritos.
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Não vá por conversas. Não vote Bloco.

1 comentário:

Francisco Louçã disse...

Mais uma vez o café Odisseia continua a sua cruzada contra o seu inimigo visceral o Bloco de Esquerda!
Se fossem apanhar nhanhos faziam melhor pá!!!

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