«Um país como Portugal não pode ter um SNS geral, universal e gratuito, ou seja, pago apenas pelo Orçamento de Estado. É inviável, pois não temos capacidade financeira para tal. E esta situação está indexada à própria saúde financeira do país. Se esta piora, o Estado não tem como pagar e começa a dever. E quanto pior a situação económica do país, menores são os recursos para a saúde». Daí a defesa da introdução do mecanismo do co-pagamento - «Não a taxa moderadora, que serve para moderar abusos de consumo»; o co-pagamento «envolve o pagamento de uma parte da despesa que o seu consumo exige, e essa produção de despesa deve ser partilhada em relação ao seu rendimento».
Daniel Serrão, professor jubilado da Faculdade de Medicina do Porto e membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida
in Vida Económica
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