quarta-feira, 31 de março de 2010

M. Aurélio e Nero

A melhor forma de distinguir as formas tradicionais de governo europeias - a Monarquia Cristã - da época iluminada do Rei Demos, da democracia massificada e do socialismo, é ouvir o hino nacional da Rússia Czarista - que não é um hino à Nação, à Massa, mas antes uma ode à continuidade histórica da Rússia, à sua continuidade e cultura, o elemento Marco Aurélio - e compará-lo com a exaltação nacionalista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, os excessos da demagogia das massas, o elemento Nero.

A serena civilização

A barbárie cacofónica

2 comentários:

LHC disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Filipe Andrade disse...

Bem, só hoje tive a oportunidade de ouvir estas duas pérolas de hinos gloriosos! Géneros bem diferentes e cantados por músicos também com intenções diferentes. No 1º claramente a tradição gregoriana e ortodoxa é vincada, enquanto na segunda tudo se quer mostrar, trompetes, trompas e tubas tocam 4ªs 5ªs e uníssonos de forma que não se fazem entender bem, que é exactamente isso que era idealizado: uma massa sonora fantasmagórica, que enlevando o povo, buscava uma utopia celestial onde tudo seria possível. Por isso é que parece que ouvimos uma cacofonia, mas ainda está longe de ser só barulho sem interesse musical.

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