Porque ignoram a a primitividade dos seus instintos, a urgência das suas necessidades, a imapciência dos seus desejos, o povo mostra uma preferência pelas formas sumárias de autoridade.
Eles não entendem as garantias legais, nem tãopouco se importam com elas ou as compreendem; não se importam com intrincados mecanismos de equilíbrio de poder ou checks and balances para os quais, para os seus usos, não encontram funcionalidade.
Eles confiam na palavra de um chefe, um líder cujas intenções lhes sejam perfeitamente claras, cuja devoção aos seus interesses seja inegável. A este chefe eles entregam o poder ilimitado das Massas, infinito e irresistível.
O Povo considera aquilo que lhe é útil, e mais nada. Como são a Massa, ridicularizam toda a Formalidade, e não impõem limitações condicionantes nos seus governantes.
Inclinados para a suspeição e para a calúnia, mas incapazes de uma discussão metódica, a populaça acredita em Nada. Em Nada, excepto a Vontade. A sua esperança reside no homem, na criatura sua irmã.
A Populaça nada espera dos Princípios - que, sozinhos, podiam salvá-la.
Não possuem a Religião das Ideias, apenas banqueteiam-se nelas, ao sabor dos Niveladores.
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