Esclareça-se: a República é de todos, e qualquer cidadão deve poder ser Presidente, inclusivamente os monárquicos. Mas as convicções políticas dos candidatos, particularmente sobre a questão do regime, não são, não podem ser, indiferentes. Mesmo que outras razões não pesassem, muito dificilmente votarei num monárquico para Presidente da República.
E mais: com esta candidatura, arriscamo-nos a perder um bom activista humanitário ganhando um mau Presidente. Ou a perder um bom activista ganhando um candidato cujo objectivo principal parece ser barrar o caminho a Manuel Alegre.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
os últimos republicanos portugueses
o blogue Esquerda Republicana, num texto de Ricardo Alves, intitulado "Um Presidente da República Monárquico?"
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1 comentário:
Não deixo de enaltecer a tese da democracia parcelar. Acho que deverias articular isso com a suposta indemonstrabilidade do natureza contraditória do homem médio face ao tentáculo do Poder, e o processo de vitimização como processo ontológico fuga à fiscalização dos políticos e paralisia democrática dos votantes medianos de Anthony Hopkins.
Já agora, deixo aqui o meu blog, menos efusivo:
http://cura-ut-valeas.blogspot.com/
Um abraço deste leitor atento.
Lourenço
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