A Presidência Espanhola da União Europeia está chocada com a ausência de Barack Obama na futura cimeira USA-EU.
B.O. está naturalmente mais preocupado a "arrumar a casa" para as intercalares que estão para vir - e a tentar negociar com os republicanos de forma a que os americanos não notem tanto a perda de vantagem no Congresso - do que a perder tempo a falar com o "Homem Doente" do Ocidente.
1- não correspondeu a nenhuma das suas expectativas. Obama aceitou um prémio Nobel da paz, sem a garantir. Trouxe J.M. Keynes de volta à ribalta, mas a Nova Ordem Keynesiana será negociada com os países emergentes da África e da Ásia, e apenas alguns parceiros europeus - aqueles que não estiverem demasiado soterrados em dívidas.
As políticas anti-trust da UE estão a corromper o mercado europeu e a eficiência das empresas.
É um erro acreditarmos o espaço europeu como um espaço de comércio livre quando tantas regras para a competição entre as empresas existem neste pequeno vilarejo com sotaque engraçado que é a Europa.
Fazer cumprir estas regras - num esforço desmesurado para criar um mercado de concorrência perfeita - consome 10% do PIB da UE.
O suficiente para recuperar muitos dos empregos que a UE vai perdendo todos os anos para os mercados asiáticos e americanos.
Enquanto a Europa continuar a impedir activamente as empresas de se instalarem na Europa e produzirem - sem o medo de produzir o suficiente para atemorizar os "barões da concorrência regulada" - os objectivos da Agenda de Lisboa vão continuar a ser os mais amargos dos novos contos de fadas do Velho Continente.
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