Congratulo-me com o facto de poder contribuir para este Homérico espaço.
Um particular obrigado a todo o executivo do Odisseia.
Muitos não sabem, mas isto foi uma transferência à Eusébio. Na verdade eu era para ir escrever no blog da AE, mas à última da hora, um poderoso "Chefão" desviou-me para aqui. Não sei se, quando me estrear com a camisola do Odisseia, serei um novo Pesetero, mas até lá pode ser que a moda pegue. Fica escrito: não quero cabeças de leitão, mas todas as moedas e isqueiros serão muito bem vindos :)
Já comunicada à CMVM, por intermédio do Isaltino Morais, o meu contrato envolve as seguintes cláusulas, as quais dito aqui:
- primo, a minha praxe vai ser cantar aquela música horrível do Pingo Doce cada vez que escrever aqui um post;
- secundo, vou apenas escrever sobre Eucaliptos e a sua relação com a vida académica da FDUP, em poesia, para doer menos a quem porventura desgoste dessas carinhosas árvores, que a meu ver, são totalmente adequadas para os Banhos Turcos;
- em terceiro lugar o meu ordenado vai ser pago em Skip para lavar a consciência de quaisquer mal-entendidos que porventura possam espoletar-se.
Aos que seguem fielmente este poderoso meio de instrução ( é mesmo não é Manuel? ), da minha parte terão uma poesia trovãodoresca de um taberneiro jesuíta-revanchista-limiano, amante de Corega-sem-Sabor, atum enlatado Tenório, e trajes madeirenses.
Uma vez falei-vos, caros irmãos, de uma entradinha Gourmet. Essa porcaria pegou, mas não enche o estômago, e então vamos para uma entrada comme il faut, à Migalhas I, à taberneiro, à ... zé-do-Pipo.
Sendo assim, lego aqui o meu primo Poema para o odisseia a troco de um bilhete para ver logo o FCP, o qual o Manuel já tratou de o comprar a um Guna que muito provavelmente é meu vizinho. Mas não interessa o resto. Avante:
Poesia Trovãodoresca
Ode à Metalurgia Fdupiana e relação entre o onthos Corega-sem-sabor, a fenomenologia do Quitoso na tradição académica, e relação do vírus da noite com as escarradelas nas capas do traje madeirense:
Do eu paradoxal que transcende a inocência
Se esbate o fosso ôntico entre o nu e o cru.
Tombalidos se refugiam na jurisprudência
Não passando de vis lambedores de cu.
Pela faculdade dariam a própria vida
Se a vida fosse de graça
talvez deles fosse a taça
E eu merecesse retirada partida!
Mas Renasce a alma diacrónica
que perenemente assombra
quem a priori morde pela calada
É a nossa mui nobre morada!
que flui a própria natureza metabólica
mesmo que o chão a esconda!
Poucas Domus a humanidade louva
dando a vida; pagando por isso suas utilidades
São casas duvidosas, prostituem cidades
para compensar, crédito o pobre estoura.
Nossa Domus não é maquiavélico bordel.
Pintado a ouro por Salvador ( da pátria?) pincel
Mas quem der corajosamente primeira vida por ela,
venha de triunfante carro, barco ou Caravela
de heróico será, e puta para a eternidade.
um amor inglórico, unilateral e sem novidade.
Eu encorajo quem muito a ama
a encontrar no caos diferente mama.
A Sorte inglória à casualidade da veritas clama
"Democracia" o estudante-médio lhe chama....
ah! Diluídos pela fama caem os ventos
Caem diluidamente entre o Tártaro e o Nada
Absorvem-me convulsões e breves tormentos
E minh'alma não merece ser de novo apedrejada.
Crio com cio o que não podem p'lo brio
Assim, a crítica persegue o perdedor
Mesmo que tinta esgote ao triste pintor
forças haverão para culmatar o breve frio.
Quem, com comentários quiser Chafurdar
digne-se ao menos de procurar Rimar
Quod Scripsi Scripsi
Poeta Taberneiro-Revanchista Feuerbachiano-Limiano
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