O Mundo criado nos últimos 15 anos de tolerância de fronteiras, de crescimento económico ímpar, de desenvolvimento por todo o mundo, pela recuperação dos mercados de África e Ásia e da progressiva abertura dos Estados socialistas aos ideais de liberdade individual está, para jubilo de muitos, a passar por uma crise de valores democráticos e identidade.
Reagindo a uma crise financeira que a contínua propaganda política insiste em responsabilizar a iniciativa individual, as classes políticas dos países democráticos apoderam-se do poder económico e da opinião das massas, através de discursos e slogans demagógicos e irresponsáveis.
Mesmo os países-símbolo da democracia e da liberdade já começam a usar a sua economia como arma política.
Depois dos EUA de Obama e do "Buy America" chega a altura do Reino Unido de Gordon Brown e do Partido Trabalhista preconizarem medidas proteccionistas da indústria e dos empregos.
Foi até aqui que nos levou o crescimento do Estado e os apelos ao pânico geral do Labour. A antiga Inglaterra das políticas laborais propícias ao estabelecimento de estrangeiros está a ser substituída pelo socialismo de Estado, que tantas vezes derivou em congéneres racistas e xenófobas.
A Europa comete os mesmos erros que a levaram à Iª Guerra Mundial, o nacionalismo laborial, a economia controlada e a ideologia proteccionista. Adivinham-se tempos complicados para as economias mais frágeis e dependentes dos mercados internacionais, como o são as economias dos países pequenos.
O nosso único consolo é o fim do neoliberalismo.
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