Tem cirandado na ilustre imagética dos nobres estudantes de Direito irrepreensíveis certezas referentes à legitimidade de El Comandante Hugo Chávez.
Principalmente certos sectores diametralmente opostos ao Café Odisseia (e Graças a Deus!) têm-se pronunciado pela indubitável legitimidade de exercício que ocorre do suposto resultado do referendo.
Apraz-nos aditar umas quantas elucubrações. Começamos por referir todos os aspectos que violam, no nosso sentido pouco estudado das legitimidades, o Estado de Direito e a recorrente legitimidade de um governante. Perdoem-nos as alminhas sensíveis, nós não temos salvação.
De facto, os milhares de DESAPARECIMENTOS; os ASSASSINATOS (a soldo) de jornalistas e estudantes; a propaganda intensiva (MESMO NO DIA DO REFERENDO E À BOCA DAS URNAS); as nacionalizações unilateralmente impostas; o encerramento compulsivo de uma estação televisiva oposicionista; o terrorismo económico internacional; os programas semanais de três horas do Líder Socialista; o aproveitamento da miséria através de subsídios; o desrespeito pelos princípios da separação de poderes e da integridade republicana da Constituição; a própria INCONSTITUCIONALIDADE da proposta de referendo, que pela constituição venezuelana só poderia ser feita em Dezembro de 2009; o total desrespeito pela imunidade diplomática (CORTESIA INTERNACIONAL); a inflação galopante causada pela condução da economia por um grupo centralizador de amadores irresponsáveis, caiem perante os ilustres argumentos borra-botas, que os afastam com hercúleo à-vontade.
Impulsionados por um certo nojo com todo este conformismo cinzentão e sensaborão que invade tão esclarecidas mentes do activismo político, e vendo todo este impulso ideológico cego a valores e a sentido tão desaproveitado, os presentes autores têm de, mais uma vez, divorciar-se (de acordo ainda com o casamento heterossexual) da opinião corrente leviana.
Reiteramos, portanto, a ideia de que Hugo Chávez tem tanta legitimidade no exercício das suas funções como Robert Mugabe, José Eduardo dos Santos, Mussulini, Adolf Hitler, Atila, Júlio César ou Fátima Felgueiras. E até nos permitimos a dizer mais, o sentido democrático de Hugo Chávez é tão enriquecedor como a inteligência de Duarte Cordeiro.
Até porque o apoio de um povo acicatado pelo chicote da miséria não é, E NUNCA FOI, sinónimo de legitimidade de exercício.
A legitimidade de exercício prende-se, sobretudo, no respeito dos princípios do Estado de Direito e não do conforto idiossincrático das maiorias opressivas, proletárias, camponesas e académicas. A legitimidade de exercício de Hugo Chávez estava perdida bem antes deste referendo, e é isso que devemos frisar.
Principalmente certos sectores diametralmente opostos ao Café Odisseia (e Graças a Deus!) têm-se pronunciado pela indubitável legitimidade de exercício que ocorre do suposto resultado do referendo.
Apraz-nos aditar umas quantas elucubrações. Começamos por referir todos os aspectos que violam, no nosso sentido pouco estudado das legitimidades, o Estado de Direito e a recorrente legitimidade de um governante. Perdoem-nos as alminhas sensíveis, nós não temos salvação.
De facto, os milhares de DESAPARECIMENTOS; os ASSASSINATOS (a soldo) de jornalistas e estudantes; a propaganda intensiva (MESMO NO DIA DO REFERENDO E À BOCA DAS URNAS); as nacionalizações unilateralmente impostas; o encerramento compulsivo de uma estação televisiva oposicionista; o terrorismo económico internacional; os programas semanais de três horas do Líder Socialista; o aproveitamento da miséria através de subsídios; o desrespeito pelos princípios da separação de poderes e da integridade republicana da Constituição; a própria INCONSTITUCIONALIDADE da proposta de referendo, que pela constituição venezuelana só poderia ser feita em Dezembro de 2009; o total desrespeito pela imunidade diplomática (CORTESIA INTERNACIONAL); a inflação galopante causada pela condução da economia por um grupo centralizador de amadores irresponsáveis, caiem perante os ilustres argumentos borra-botas, que os afastam com hercúleo à-vontade.
Impulsionados por um certo nojo com todo este conformismo cinzentão e sensaborão que invade tão esclarecidas mentes do activismo político, e vendo todo este impulso ideológico cego a valores e a sentido tão desaproveitado, os presentes autores têm de, mais uma vez, divorciar-se (de acordo ainda com o casamento heterossexual) da opinião corrente leviana.
Reiteramos, portanto, a ideia de que Hugo Chávez tem tanta legitimidade no exercício das suas funções como Robert Mugabe, José Eduardo dos Santos, Mussulini, Adolf Hitler, Atila, Júlio César ou Fátima Felgueiras. E até nos permitimos a dizer mais, o sentido democrático de Hugo Chávez é tão enriquecedor como a inteligência de Duarte Cordeiro.
Até porque o apoio de um povo acicatado pelo chicote da miséria não é, E NUNCA FOI, sinónimo de legitimidade de exercício.
A legitimidade de exercício prende-se, sobretudo, no respeito dos princípios do Estado de Direito e não do conforto idiossincrático das maiorias opressivas, proletárias, camponesas e académicas. A legitimidade de exercício de Hugo Chávez estava perdida bem antes deste referendo, e é isso que devemos frisar.
texto de autoria mútua de Manuel Rezende e Pedro Jacob
1 comentário:
Não é preciso perceber muito de Direito para vos dar razão!
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