"É urgente retirar à população o enorme ónus financeiro que representa hoje o financiamento da despesa pública, baixando os impostos - não podemos mais sacrificar as famílias e as empresas ao ponto de lhes tirar o que cada vez mais custa a ganhar. Caso contrário, a população que, repito, na esmagadora maioria dos casos, já leva vidas muito precárias e que tem mais a ganhar que a perder, pode muito bem dizer: basta! E, nesse dia, terá o apoio dos militares que, por sua vez, também se inserem no grupo dos precários.
Além disso, é importante realçar que o Estado Previdência pode estar a dar as últimas. Confesso que receio que, ao mínimo sinal de ruptura no pagamento das reformas ou dos crescentes subsídios de desemprego, a indignação suba, irreversivelmente, de tom. Dir-se-á: imprimam as notas que forem necessárias. Pois! O problema é que também esse sistema está em ruptura. A única solução é que todos possam dar mostras de parcimónia, justeza e ética - a começar no Estado. Isso significa matar este regime de democracia indirecta. Significa reduzir o Estado às áreas estritamente necessárias (Justiça, Segurança Pública, Saúde e Ensino Básico). Significa reduzir os impostos. É habitual dizer-se que em Portugal existe um complexo de esquerda. Só há complexo de esquerda porque o Estado é omnipresente, criando situações casuísticas de injustiça social. Retirem o Estado da vida das pessoas - em particular das suas carteiras -, reponham a justiça social e rapidamente mudaremos. Para melhor!"
Além disso, é importante realçar que o Estado Previdência pode estar a dar as últimas. Confesso que receio que, ao mínimo sinal de ruptura no pagamento das reformas ou dos crescentes subsídios de desemprego, a indignação suba, irreversivelmente, de tom. Dir-se-á: imprimam as notas que forem necessárias. Pois! O problema é que também esse sistema está em ruptura. A única solução é que todos possam dar mostras de parcimónia, justeza e ética - a começar no Estado. Isso significa matar este regime de democracia indirecta. Significa reduzir o Estado às áreas estritamente necessárias (Justiça, Segurança Pública, Saúde e Ensino Básico). Significa reduzir os impostos. É habitual dizer-se que em Portugal existe um complexo de esquerda. Só há complexo de esquerda porque o Estado é omnipresente, criando situações casuísticas de injustiça social. Retirem o Estado da vida das pessoas - em particular das suas carteiras -, reponham a justiça social e rapidamente mudaremos. Para melhor!"
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