Após fechar a fronteira com a República Democrática do Congo, devido à epidemia de ébola (provavelmente o vírus mais grave conhecido), Angola vê-se a braços com um aumento significativo dos casos de raiva na capital. Até à data sessenta e nove crianças pereceram, em Luanda, após contrairem o vírus. As autoridades sanitárias já iniciaram um programa de combate à enfermidade: campanhas informativas junto das escolas e abate de animais (oitocentos abates). Os animais vadios que deambulam pelas ruas de Luanda são o principal foco de contágio do vírus. Quanto aos cães, gatos e macacos, o abate é relativamente simples. Contudo, o mesmo não se verifica com ratos e morcegos.
Refira-se que os sessenta e nove casos detectados são uma aproximação grosseira do real problema. Aliás, para além da questionável transparência dos dados fornecidos, Luanda tenta desconsiderar a situação, como refere Fátima Valente (membro da comissão de combate à raiva): “Anualmente, desde 2001, vinham ocorrendo entre vinte e trinta casos. Em 2006 tivemos oitenta e um casos.”
Refira-se que os sessenta e nove casos detectados são uma aproximação grosseira do real problema. Aliás, para além da questionável transparência dos dados fornecidos, Luanda tenta desconsiderar a situação, como refere Fátima Valente (membro da comissão de combate à raiva): “Anualmente, desde 2001, vinham ocorrendo entre vinte e trinta casos. Em 2006 tivemos oitenta e um casos.”
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