quarta-feira, 17 de junho de 2009

a nacionalização dos bancos - uma política bloquista

A nacionalização dos bancos seria o início do caminho que levaria ao fim da economia de mercado e da liberdade económica. Todo o sistema económico seria inteiramente controlado pelo Estado. Depois dos bancos, seriam os grandes grupos económicos. As empresas de Américo Amorim seriam nacionalizadas, a Sonae seria nacionalizada, o grupo Jerónimo Martins seria nacionalizado. Aliás não custa nada antecipar o argumento. "Não se admite que haja capitalistas a ganharem dinheiro à custa da alimentação". Seria o fim do Pingo Doce e do Continente. No início, numa medida muito ‘popular', o Governo baixaria o preço do leite, do pão, da carne e do peixe. Passados uns anos estaríamos todos em filas para poder comprar um quilo de bifes (à excepção, obviamente, da pequena minoria que teria acesso aos supermercados para os funcionários do Estado).

Mas o controlo do Estado não pararia nos supermercados. Se não houvesse Sonae, não haveria "O Público". E não havendo "O Público", por que carga de água haveria o "Diário de Notícias", o "Diário Económico" e o "Correio da Manhã"? Tal como os bancos, os jornais seriam nacionalizados. E o mesmo aconteceria à SIC e à TVI. O ódio que aparece nos olhos e na voz de Francisco Louçã quando fala de Américo Amorim e de Belmiro de Azevedo mostra o que ele pensa sobre Pinto Balsemão, embora não o diga porque lhe dá jeito ter acesso ao canal de Carnaxide. Quando na passada sexta-feira, vi o "Expresso da Meia-Noite", em que o convidado de honra era o líder do Bloco, ocorreu-me imediatamente que se Louçã um dia fosse primeiro-ministro, o programa estaria condenado a desaparecer, em nome do "bem do povo".

João Marques de Almeida, no Económico

2 comentários:

D. disse...

alguém que reze por eles e lhes perdoe a estúpida ignorância. amén

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

ninguém precisa rezar por nós, os nossos contactos com as divindades são perfeitamente autónomos.
quanto à ignorância, é estúpida apenas se não houver vontade em contentá-la.

e acredita, daniela, eu tento muito contentar a minha ignorância, portanto ela não é estúpida.
portanto,se eu considero o bloco um partido que apoia a nacionalização da banca e de serviços, ou pelo menos da sua maioria, é porque me informei.
aqui: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1348479

http://www.parlamentoglobal.pt/parlamentoglobal/actualidade/Partidos/060209+louca+sistema+bancario.htm

http://www.blocoalgarve.org/conteudo.php?id=700&cat=Faro&scat=Economia&sscat=Opini%C3%A3o

http://www.bloco.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1673&Itemid=57

e várias entrevistas e aparições televisivas que louçã fez e deu na TV apontam para estas ideias.

agora, se tu tens outro ponto de via, ilumina a minha ignorância. senão tens, e não queres ouvir outro tipos de argumentos, guarda para ti a estupidez.

ps: hoje aceitei 2 comentários teus onde não dizias nada. esse tipo de comentários, que na maior parte vêm de tipos que querem é que os visitantes cá do sítio vão dar uma espreitadela ao blogue deles, pensam que eu estou para lhes dar publicidade gratuita.
eu não sou advertiser, e não gosto que outros ganhem à minha custa.

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