segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Para as Torres de Marfim



O Odisseia não podia ficar indiferente ao XXIII congresso do CDS, como tal delinearemos brevíssimas, mas justas, considerações. A eloquência de Paulo Portas, goste-se ou não, é ponto assente, e, neste congresso, pudemos vê-lo num dos seus melhores registos. O CDS apresentou uma proposta sólida, de ruptura com o passado mais recente, feito de coligações e pouco acerto. Portas manifestou o desejo de firmar o partido numa direita estável, uma direita de referência que, de facto, faz falta. Em dois discursos (abertura e encerramento) soltou algumas farpas dignas de nota: “um imposto de 35 por cento não é um imposto, é esbulho; a propósito da extrema-esquerda, apelou ao bom senso dos portugueses, pois “em toda a parte onde exerceram o poder, mataram a liberdade e espalharam a miséria”; "contra os socialistas marchar marchar".
Considerações político-partidárias à parte, a frase de encerramento é, particularmente, inspirada e inspiradora: “Vamos estudar, vamos trabalhar, vamos ouvir e vamos contagiar os outros”.

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