Em Os Maias:
"- Um amigo meu - murmurou Ega - Um grande maestro, o Cruges.
O Cruges… O nome correu entre as senhoras, que o não conheciam. E era composição dele, aquela coisa triste?
- É de Beethoven, sr.ª D. Maria da Cunha, a "Sonata Patética".
Uma das Pedrosos não percebera bem o nome da Sonata. E a marquesa de Soutal, muito séria, muito bela, cheirando devagar um frasquinho de sais, disse que era a "Sonata Pateta". Por toda a bancada foi um rastilho de risos sufocados. A Sonata Pateta! Aquilo parecia divino! Da extremidade o Vargas gordo, o das corridas, estendeu a face enorme, imberbe e cor de papoula:
- Muito bem, senhora marquesa, muito catita!"
Ouçamos o segundo movimento da sonata:
"- Um amigo meu - murmurou Ega - Um grande maestro, o Cruges.
O Cruges… O nome correu entre as senhoras, que o não conheciam. E era composição dele, aquela coisa triste?
- É de Beethoven, sr.ª D. Maria da Cunha, a "Sonata Patética".
Uma das Pedrosos não percebera bem o nome da Sonata. E a marquesa de Soutal, muito séria, muito bela, cheirando devagar um frasquinho de sais, disse que era a "Sonata Pateta". Por toda a bancada foi um rastilho de risos sufocados. A Sonata Pateta! Aquilo parecia divino! Da extremidade o Vargas gordo, o das corridas, estendeu a face enorme, imberbe e cor de papoula:
- Muito bem, senhora marquesa, muito catita!"
Ouçamos o segundo movimento da sonata:
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