quarta-feira, 31 de março de 2010
M. Aurélio e Nero
A serena civilização
A barbárie cacofónica
segunda-feira, 29 de março de 2010
revolução permanente
A escumalhada não teve mais a fazer a não ser justificar-se, pois tal moção "equivaleria a um ataque à República".
A república vale a rejeição de um crime, que ocorreu de facto, de um crime cometido contra um soberano português.
Comprova tudo isto o estado de revolução permanente em que vivemos, e como este estado é perfeito terreno para plantar os mitos e as generalizações dos radicalismos.
A república portuguesa fundamenta-se na legitimidade de um Estado alienígena, pelo menos ao anterior, fundado em 1910 e que negou, unilateralmente, todos os traços históricos e culturais do Reino de Portugal.
Mudou as suas cores, alterou a sua administração, invadiu a privacidade e as liberdades dos cidadãos - em nome da experimentação política de uma nova República.
E ainda hoje, esse Estado com quase 100 anos, controlado por uma elite rasca e cheia de alternativas rasca, assente apenas na passividade desta gente sem história e cultura, se vai mantendo.
domingo, 28 de março de 2010
Israel is in the House
De facto, a FDUP sem Café Odisseia é uma valente seca.
Ficava tudo entregue aos subsidiaristas e aos súcias.
segunda-feira, 22 de março de 2010
agrafar um tronco na testa de gente burra
Afirmar que um padre abusa sexualmente de uma criança por causa do seu celibato, é o mesmo que dizer que um pai de família só não comete o mesmo crime porque é sexualmente activo.
sábado, 20 de março de 2010
Carta de Sócrates a Manuel Godinho- Notícia em Primeira Mão.
Caro amigo Socialista em Alá ( ou Deus, ou Yahve, ou Manuel Alegre)
Lambe-me a sucata
com tua língua socialista.
Mas olha que o ferro mata!
Fá-lo longe da humana vista...
terça-feira, 16 de março de 2010
Rolhas, Laranjas e Lordes
Está-se a criar na bloguinha tuga todo um mistériozinho máximo àcerca do atentado à saúde democrática do PSD.
Há nestes assuntos uma coisa que me parece demasiado própria de quem se mete na política, que é uma crónica falta de tomates. Na hora H, são todos umas vigens ofendidas, mas ninguém sai do partido.
Quando alguém que chora pela ditadurazinha presidencial (para o país e para o PSD) tremelica perante os avanços totalitários de Santana Lopes - os deuses devem estar loucos! - penso que há uma necessidade de um messias que imponha a viril coutada do juízo.
E esse sou eu.
Minhas senhoras, com todo o respeito pela tacanhez do Partido Social Democrata, o pedaço de história mais deprimente da cultura ibérica, a história das instituições humanas está repleta de limitações que visam à obtenção de alguns objectivos por parte dos responsáveis.
Não é a instituição o elemento escravizador que possibilita ao homem viver feliz e livre, impondo o império da ordem numa outrora desorganizada sociedade?
O PSD somente procura - e aparentemente de acordo com os seus principais líderes - alcançar um pouco da disciplina que sempre lhe faltou. Muito por culpa das meninas que agora fazem o choradinho.
Eu não digo que seja errado aos que estão de fora repugnar este acto. Mas a partidocracia nunca tem mistérios para quem é bem intencionado e sincero.
Quem se mete com ela que lhe aguente as mágoas.
Ou não é bem pior a imposição sobre os deputados comunistas de ceder parte do salário ao PCP? Ou a estrita disciplina de voto dos socialistas?
Também de restrições se faz a liberdade, ou algo parecido diz Engisch. 60 dias antes dos congressos, o militante abstém-se de manifestações. De críticas e choradinhos.
É cruel e idiota, mas dentro de um partido, penso eu, importa mais o bem comum e os destinos da associação que os próprios interesses. Daí eu não fazer parte de nenhum.
A conversinha triste do Partido vem acompanhada de uma má notícia da pobre Pérfida Albion.
Aparentemente, a canalhada do igualitarismo vai fazer um circo como só eles sabem fazer para minar um pouco mais a autoridade da câmara dos lordes.
Instituição ímpar na tradição inglesa, caso único no Mundo, a câmara hereditária dos pares do Reino Unido pode estar em perigo de extinção.
Lanço o apelo para que leiam o texto que o Mad Monarchist escreveu sobre a possível destruição de mais um pouco de Tradição em terras Ocidentais.
Isso sim, merece as lágrimas...
segunda-feira, 15 de março de 2010
Nervosismo: O Vazio e o Nada- sentimento pós-criativo
domingo, 14 de março de 2010
um pouco cansado
Cansado de escrever, e cansado de assinar o meu nome.
Cansado de usar a minha escrita para me revelar, e para me distanciar. Como se com a escrita viesse a arrogância de me ajuizar como o detentor último da razão.
E se sou? Nesse caso, estou ainda mais cansado do que penso.
Acima de tudo, estou cansado de estar sozinho a defender o que está quase desarmado, o que já foi batido e destruído e violado 20 vezes e que ainda é visto como o pior dos males actuais.
Acima de tudo, estou farto. Apercebo-me cada vez mais que não dou o exemplo que querem que eu dê. Que o mundo não vai mudar por muito que se tente falar com ele.
Que a maioria das pessoas, quiçá dos meus leitores, já sabe o que defender e como me julgar ainda antes de ler os meus primeiros parágrafos.
Começo a não ver objectivo em assinar os meus textos com o meu nome.
Afinal de contas, não digo sempre as mesmas coisas?
Meus amigos e leitores, leitores amigos, vou fazer uma longa pausa da escrita.
Estarei pela blogosfera, especialmente pelo Forum Política e Sociedade, talvez em mais alguns sítios, enviarei emails para os meus bloggers favoritos a meter conversa, mas por enquanto, peço-vos a fraterna paciência de aguardarem o meu prolongado retorno.
O que me leva a fazer isto é uma sensação de desilusão enorme. Expirou este meio, esta forma de comunicação, continuarei a caminhada para encontrar outros.
Voltarei com novas conversas, novos conteúdos, novas experiências.
Até à próxima!
quinta-feira, 11 de março de 2010
a igreja Católica e a Cultura - a cultura geral, a Verdade e o síndrome de Manada
A Igreja Católica padece dos males das instituições: depois da pujança e da prosperidade, vêm-se acometidas por todos os sectores rivais de abusos, de denúncias e teorias malinventadas sobre os excessos cometidos nas horas mais felizes.
A criação da cultura católica não se fez de um dia para o outro. A construção serena da Igreja proporcionou-lhe a força que ela ainda mantém no mundo, mesmo após todas as violações e expropriações que sofreu ao longo do século XIX e XX.
A Doutrina Católica está intrinsecamente ligada aos Evangelhos. Recentemente, um movimento apelidado de cristianismo gnóstico tem atingido a Igreja, ao culpa-la da destruição de manuscritos apócrifos que não representavam as ideias políticas dos primeiros líderes da Igreja.
Tal afirmação demonstra um total desconhecimento da realidade histórica.
A Igreja Católica constrói-se durante a queda do Império Romano. E é uma construção progressiva. Adopta os Evangelhos mais comuns entre as populações proto-cristãs e analisa os documentos religiosos que circulam entre as comunidades religiosas. Teve, obviamente, de criar critérios para a autenticidade de uns e outros. Esses critérios tinham por objectivo salvaguardar as comunidades cristãs e a Palavra de Cristo.
Toda estas discussões originaram seitas, concílios, discussões filosóficas e debates intelectuais que ainda hoje, pelos registos que nos restaram, são admirados pela nata do Pensamento, pelos teólogos e filósofos mais conceituados. E tudo isso se deu numa época em que o Império começou a apagar, definitivamente, as suas Luzes, e a tornar-se numa construção política opressiva.
Como se pode ver, a Cultura é o germine da doutrina católica, a liberdade de pensamento e investigação foi algo necessário para que os Doutores da Igreja ajudassem à criação da Igreja e da Civilização Ocidental.
A Igreja Católica desempenhou um poderoso papel nos últimos dias do Império. Deu diplomatas a Roma, até militares. Foi o bispo de Milão que impediu que os Hunos invadissem Roma.
Manteve as leis latinas, preservou os seus escritos.
Durante as eras das Trevas, em que a Cultura se apagou quase definitivamente do Mundo, foi nos mosteiros cristãos, nas comunidades religiosas, e através dos locais de ensino católicos que se copiaram, comentaram e preservaram obras de Sócrates, Aristóteles, Gaio, Marco Aurélio, Políbio, Ulpiano, etc.
Todo este ensino foi libertado dos claustros dos monges cistercenses e propagou-se pela Europa Medieval.
Criou-se assim a Europa Moderna, modernizaram-se leis, protegeu-se a pessoa e a propriedade, incentivou-se o comércio, estabilizaram-se os estados.
E reapareceu, lentamente, a Arte.
Ou não é a beleza Renascentista, da qual a Igreja Católica foi o principal mecenas, o fruto de uma contínua e paciente cultivação, sementes da intelectualidade medieval, quase toda ela formada na liberdade das universidades académicas?
Sendo que essas universidades académicas, que respondiam apenas perante o Papa, não eram nunca, por tal, motivo de violências, nem na pessoa das instituição nem na pessoa de docentes e discentes, dos soberanos medievais?
Funcionou sempre o Catolicismo como protector da Arte quando todos a desprezavam, e como refreador dos ânimos dos poderosos incultos, que tantas vezes viam na complexidade das leis canónicas e nos processualismos dos romanos uma perda de tempo. Tudo para muitos deles se resolvia melhor à espadeirada.
Não insistiu sempre a Igreja Católica que os cursos de Teologia viessem totalmente separados dos de Ciências Naturais? Proibindo até os doutores dessas áreas dar as duas disciplinas simultaneamente, para que não confundissem matérias de fé com matérias da Natureza?
Tudo isto tem prova, desde bulas até documentos legais, desde concessões régias a acordos internacionais.
E o que foi a Contra-Reforma senão a resposta à violência da Reforma Protestante?
Morreram menos homens e mulheres, ao longo da história completa da Inquisição, que as mulheres que foram queimadas por bruxaria na Nova Inglaterra.
E os mosteiros, locais de sabedoria e riqueza, de quem dependiam as populações mais pobres dos tempos antigos em busca de comida, abrigo e trabalho, que foram alvo de rapinas e destruições, durante o levantamento do movimento protestante?
Esse mesmo movimento protestante que retirou a felicidade do Homem da teoria económica e colocou o objectivo desta na força laboral? Perpetuando o erro que embocaria em Marx, e a sua teoria objectiva do valor?
Não foram os protestantes que concederam a Jaime I o direito divino dos reis? Todas estas transformações destruíram a ordem tradicional europeia, e causou esta revolução uma reacção apertada da Igreja. E sim, foram cometidos erros.
E não eram os Tribunais Inquisitórios, com edifícios e condições de acordo com a lei cristã, tantas vezes requeridos por aqueles que não queriam enfrentar a ira das instituições laicas?
Ou não foi Bocage para a Inquisição, protegido pela autoridade papal dos devaneios absolutistas de Pina Manique?
Não usaram tantas vezes os Estadistas a Igreja para os seus fins?
E quantas vezes foram reprimidos esses estadistas por isso?
Não foi João III reprimido por ter instaurado a inquisição em Portugal, quando o Papa já desconfiava que ele a usaria apenas para confiscar os bens dos judeus? E não é a Igreja uma convicta defensora dos direitos de propriedade? Ou não fosse ela a criadora do nosso Direito Privado.
Ainda assim, preservou a Igreja Católica, nos seus melhores momentos, as obras de Avicena, Averróis - ambos muçulmanos - , os últimos escritos maias, reportou a violência sobre os índios pelas autoridades públicas e pelos privados, criaram-se acordos com os reinos da Ásia, fizeram-se as primeiras trocas culturais com a China, etc.
Manteve-se na vanguarda dos direitos humanos através de Bartolomeu Las Casas, considerando indiscutível a humanidade dos índios e mais tarde dos negros.
Tudo isto a Igreja fez e criou, preservou e manteve, durante épocas de total destruição social, de instabilidade política e de destruição do ordenamento jurídico.
Quando todos negavam o valor da legalidade e da ordem, dos valores humanistas e da paz.
E ainda a acusam de ser instigadora da Guerra. Não foi a Igreja que preparou a paz de Vestefália, presidindo os delegados do papa às declarações de paz dessa guerra dos Trinta Anos que muito mal fez na Europa? Guerra essa que começa por uma insurreição ilegítima e acaba num confronto de morte entre fundamentalismos?
Não foi a Igreja Católica que, através das células na América do Sul, defendeu os últimos redutos dos índios, acossados pelos colonos? Não tiveram a mesma sorte os índios norte-americanos, nem as populações autóctones dos confins do Império Russo, protegidas pelos czares e pela Igreja Ortodoxa e aniquiladas em nome do Igualitarismo por esse profeta do Socialismo, José Estaline.
Não foram o Rei da Bélgica e o Imperador da Áustria, a pedido do Papa, os primeiros chefes de Estado a pedir a paz da Iª Guerra Mundial, quando o Mundo parecia querer despedaçar-se?
Não foi o catolicismo da Baviera o principal rival dentro da Alemanha contra Hitler?
E o protagonista da operação Valquíria, agora tão conhecida, não era ele um católico que actuava com cédulas anti-nazis católicas?
Porque não investigam essas coisas os mais radicais dos historiadores de fim-de-semana?
Ou julgam que, por dizer algo que já vem explícito nos manuais escolares, em sentido de insurreição oficial contra a cultura católica, são os verdadeiros intelectuais? Atacar a Igreja sempre foi tão fácil como improdutivo. É que a mentira e o radicalismo nunca deram frutos.
Profetas Socialistas
Áqueles que lidam com a liderança:
liderar é sentir a sensação de ser senil
entre pouco de tudo, e de tudo nada!
Globalmente inseridos,
parcialmente sós!
E vós? Sois vós? Quem sois vós?
o eco da auspiciosa audácia invertebrada?
Vil triste mente! Perdeste teu ego viril
que alimentas sob disfarçada temperança!
Vós? Não sois vós? Eu? Não sou eu!
Serei eu ou parte oca de vós?
a verdade escapa com tantas reticências,
recôndito na forma ou nas aparências,
e o horizonte perto esmoreceu
imune à desastrosa vivência dos sós.
usurpadores? usurpam! e sentem-se usurpados
Mas permanecem (imunes). Qualquer dia, calados!
Poeta-Taberneiro-Feuerbachiano
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
O problema da meritocracia e as questões da base
2ª Conferência - Forum Política e Sociedade
Depois do êxito conseguido na primeira sessão, onde se abordaram temas caros à Criminologia e ao Direito Penal, o Forum mantém-se na linha da análise social, observando os impactos que a ordem jurídica e política provocam na sociedade civil, desta vez abordando a temática do Estado Social.
Assim sendo, temos previstos dois professores da nossa casa, o Professor José Maria Azevedo e o Professor João Pacheco de Amorim.
O orador convidado será o Professor Pedro Arroja.
Apelamos a toda a comunidade académica, tanto da Faculdade de Direito da UP como de outras instituições, que compareçam e venham discutir connosco este assunto que a todos nos interessa.
Apelamos também a toda a comunidade não-académica, mais novos e mais velhos, que venham aprender e partilhar connosco as vossas experiências.
Lembramos a todos que o Forum é um espaço de tolerância, onde a todos é permitido a colaboração, com vista à construção de uma sociedade melhor informada, mais racional e mais justa.
Acompanhe o blogue do Forum para se informar, em primeira mão, de mudanças imprevistas nos horários ou datas, e para ter acesso a todas as informações que vamos disponibilizar online, bem como dados e resumos, sobre o tema em debate.
Prepare-se com antecedência e venha participar!
Os sinceros agradecimentos da equipa do Forum Política e Sociedade.
sábado, 6 de março de 2010
PPC e PR - diferenças no PSD?
Por cá (e refiro-me também cá por nossa casa, pelo PSD), há quem fale vagamente numa suposta ruptura que se consubstancia numa eventual regresso à reforma agrária ou numa confusão entre os vários níveis do estado e se recuse a privatizar canais de televisão que têm como única finalidade servir de propaganda ao governo.
(Paulo Rangel)
Outros há, que (pelo menos hoje, já que no futuro veremos, no passado nem sempre foi assim) defendem privatizações de 40%, apostas do estado (por conta e em vez das empresas?) no Atlântico Sul e uma regionalização parcial do nosso país.
(Pedro Passos Coelho)
Em relação a outros, não sabemos ainda muito bem o que defendem para o partido e para o país.(Aguiar-Branco)
sexta-feira, 5 de março de 2010
resposta a comentário
Cumprimentos de um social democrata..
por Anónimo
Paulo Rangel é o mais velho.
Mais jurista que político, pode-se ver pelo curruculum deste homem que a política nacional sempre lhe foi secundária quando comparada à glórias da academia.
É um homem moderno, de direita. No fundo, um apaziguador. Defende uma maior abertura da Igreja Católica perante alguns sectores mais vanguardistas da sociedade - e o PSD é o partido mais católico de Portugal - e uma presença do Estado mais concentrada na produtividade dos sectores tradicionais, como a agricultura e os serviços públicos.
Tem a escola do CDS porque é, na gíria europeia, um popular democrata-cristão. Moderno e moderado.
Mas em Portugal, o democrato-cristianismo moderado é essencialmente nomeado de social-democracia. No entanto, Rangel compreende que o tamanho do estado é o principal inimigo do crescimento económico do país.
PPC é o animal político em toda a linha.
Jotinha desde os 14, tem uma impressionante carreira de consorte no PSD. Tem influências ideológicas diferentes das de Rangel. É mais jovem, leu outros autores e foi influenciado por outros líderes.
É um liberal. Não por necessidade, como Rangel, mas porque tem essa percepção das funções do Estado.
No entanto, tem a sua noção de equilíbrio e, como político de main stream, de realidade.
Defende que o Estado deve e pode ser reduzido em 10 anos, mas sabe que a social-democracia deve ser atingida em 20, o socialismo abandonado totalmente em 30, e um estado mais liberal talvez nem em 50.
As realidades do país onde vivem tornam estes dois homens tão diferentes, iguais.
Mas essa é a beleza do Partido Social-Democrata. É um partido tão português, tão diferente e variado, que tem a capacidade incrível de unir os pólos opostos na hora de necessidade.
É também um microcosmos do funcionamento da república em Portugal.
Sair vivo dos debates contra PPC é algo que Rangel mal consegue. No entanto, a elite intelectual e os barões estão por Rangel.
PPC é o risco de uma realidade desapotante. Vai-se lhe exigir ser Sá Carneiro, e ele pode muito bem não conseguir. O PSD é conservador nas suas apostas. Talvez num partido diferente PPC seria um melhor Paulo Portas. Mais capaz de ser levado a sério.
Contudo, PPC teria, dentro do partido, o meu voto.
Rangel é, acima de tudo, um político brilhante. Mas é um funcionário do partido e do Estado, não um líder.
aos Iluminados
Cronologias e mapas, acontecimentos
Actividades consolidadas, processos
democráticos alçados sobre tempos
Vontades, sementes de retrocessos
Inspirações cortam por vezes razões
desconhecidas que próprios criamos
tantas vezes humilhamos decisões
erradas do que de irrefutável julgamos
Conceptualizam-se iluminados
com a mente que nas relações
em vão se vêem escuridões
Quando falham nas pobres razões
percebem quanto de si são criados
e quanto vale terem ficado calados
5/03/2010
Poeta-taberneiro
quinta-feira, 4 de março de 2010
Principais diferenças entre Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel
PR é um social-democrata liberal.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Do(i)s votos que faltavam
Pan-democratismo Wilsoniano
Grey - Suppose you have to intervene, what then?
Page - Make'em vote and live by their decisions.
Grey - But suppose they will not so live?
Page - We'll go in again and make'em vote again.
Grey - And keep this up two hundred years?
Page - Yes. The United States will be here two hundred years, and it can continue to shoot men for that little space till they learn to vote and to rule themselves.
The Life and Letters of Walter H. Page, Burton J. Hendrick