sexta-feira, 28 de maio de 2010
uma discussão engraçada
é ver, também, os textos que publiquei aqui, sobre a discussão dos sistemas de saúde.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
difundir a rede de preguiçosos e atrasados mentais
Não nos enganemos: a política cultural não é um luxo. É determinante à democracia. E é luta pelo poder.
A malta do Estadinho pede a redistribuição dos subsídios pelas variadas artes.
Como isto da vida de artista merece largueza e prosperidade, e é melhor assaltar os bolsos do contribuinte a fazer por merecer o ganha-pão (e certa arte, por ser democrática/massificada/demagógica, deve ser providenciada ao povinho oprimido) puxe-se um pouco mais pelo Orçamento e vamos para a frente, iluminar os retardados.
Os portugueses precisam imenso de espectáculos pelos quais não querem pagar voluntariamente!
Get your hands off my pockets!
terça-feira, 25 de maio de 2010
We may bite our chains, if we will, but we shall be made to know ourselves, and be taught that man is born to be governed by law
Mr. Hastings has no refuge here. Let him run from law to law; let him fly from the Common Law and the sacred institutions of the country in which he was born; let him fly from acts of Parliament, from which his power originated; let him plead his ignorance of them, or fly in the face of them. Will he fly to the Mahomedan law? That condemns him. Will he fly to the high magistracy of Asia to defend the taking of presents? Padishah and the Sultan would condemn him to a cruel death. Will he fly to the Sophis, to the laws of Persia, or to the practice of those monarchs? I cannot utter the pains, the tortures, that would be inflicted on him, if he were to govern there as he has done in a British province. Let him fly where he will, from law to law; law, I thank God meets him everywhere, and enforced, too, by the practice of the most impious tyrants, which he quotes as if it would justify his conduct. I would as willingly have him tried by the law of the Koran, or the Institutes of Tamerlane, as on the Common Law or Statute Law of this Kingdom..." (Edmund Burke, Speeches on the Impeachment of Warren Hastings)
Ontologias Diagonais - apoquentações dionísicas
Do paradigma da contra-identidade à crise da procura insustentável
A ontologia humana sempre teceu grandes infortúnios aos dissidentes intemporais. São eles as esfoliações sentimentais, as antecedências patológicas do ego, a superveniente cultura imergente e emergente, a fugacidade da ténue partida, sem espólio de conquista, sem sabor na desordem, sem paz à reconquista. Mas, além e aquém de qualquer realidade diagonal, estamos nós, crus e nus, sentados à espera que o mundo nos caia em cima, ou que caiamos em cima dele para nos aconchegarmos paulatinamente, sob pena de adormecermos de vez. A culpa é sempre exteriorizada. Não movemos o universo. E o Universo jamais nos moverá até ao cair do pano. Somos, ad eternum, entes refugiados entre o paradoxo e o heterodoxo.
Não faltam profetas da desgraça; nunca faltaram, e não vivem inimputadamente sem deixar esta pequena semente de pessimismo que nos torna cada vez mais portugueses e tendencialmente menos lusitanos. Temos o nome da Capital no novo tratado da União Europeia. Apetece-me desabafar. Creio nada termos além de um Nome. Um nome?! Uma abstracção sem Conteúdo, versado em simples caracteres. Ninguém questiona as mudanças que são o espelho da exigente temporalidade amortizante. Não criámos nada do nada. Demasiadamente Português. Mesmo depois dos Velhos do Restelo, a praia Lusitana terá sempre mais marés que marinheiros.
Materializam-se quanticamente todas as exaustões. Não vemos, não sentimos, não partimos, não chegamos a deslocar único dedo de qualquer um dos amorfos pés, que sentem a terra cada vez mais dura face à cristalização dos conceitos indeterminados que pautam a ordem actual. Económica, Financeira, Jurídica, Cultural. “ Ai de quem seja apologista do determinismo Biológico, Ético, Estético, Politico ou Gnosiológico”, inalamos nós imunes ao frio que nos cerca o pobre âmago.
Os bons costumes mudam. “ O nosso tempo é que foi duro. Havia a PIDE...” A sociedade muda-os para se galvanizar, demarcando-se da outras épocas. No entanto perante a mudança na diferença haverá sempre uma diferente mudança de aprendizagem quanto ao cerne da última e eterna Ratio. Mais simplesmente: mudamos a roupa e até o corpo, mudam-se até os próprios casamentos, quiçá futuramente a própria adopção, as calçadas de uma rua, as taxas de juro na banca, o estabilizadores macroeconómicos, as técnicas de marketing, o regime jurídico do Divórcio, a crítica ao inevitável e espectável Crash da Segurança Social dentro de aproximadamente 10 anos, mas uma coisa não mudará na Ocidental praia Lusitana: o medo, a fobia pelo futuro, a corrupção no desporto, os políticos com discurso de tópicos e folhas de sebenta, a aversão à matemática e à Filosofia, o desrespeito pela Assembleia da República, altar da Democracia (e ao seu regulamento, que tem implícito, nos trâmites do artigo 84/1 que garante aos deputados uma reacção à “falta de bom senso”, a proibição da ofensa contra a honra).
Mas, mais marcante que todas, roçando a nossa essência e existência paradoxal, é a tendência portuguesa à desconstrução permanente do que é ser-se verdadeiramente Português: evita-se ao máximo o consumo do que é Português, porque o importante é estar na moda, é imitar a movida londrina, é copiar os passos parisienses, a roupa italiana, é beber Irish Cofee, é manusear estrangeirismos. É estudar Inglês antes da apreensão global dos conteúdos linguísticos do nosso português. Podem mudar-nos tudo, podem até obrigar-nos a mudar. Mas nunca conseguirão. Porquê, perguntamos apoquentadamente. Porque estamos viciados pela ilusão e iludidos pelo vício de viciar quem nos tenta, em vão, iludir. “Todo ponto de vista é a vista de um ponto”, como diria o Teólogo Leonardo Boff.
Recorrer à institucionalização definitiva do Proteccionismo violaria normas da União em muitos tópicos. Mas uma nova mentalidade criaria a tal estabilidade que o nosso Executivo diariamente invoca superficialmente. É exactamente aí que tudo falha: duas palavras para 1/10 de acção ou exemplo. É a acção que cria legitimação.
As PME’s portuguesas bateram de nariz com a crise da Procura, indicador que se abate à medida que a crise esmorece o poder de compra dos consumidores. A premissa é de que quanto mais útil for o bem para um consumidor, mais ele estará disposto a pagar pelo bem. Usaremos Marshall para tentar uma abordagem simplista e generalista. O problema a priori reside na Procura.
Os portugueses não procuram, no geral, bens ou produtos nacionais. As empresas vivem com este peso e com a consciência de que têm de se demarcar pela diferença. E é aí que entram os incentivos do Estado. Ora, continuando o raciocínio, coeteri paribus: face à crise da procura, dada a queda do rendimento dos consumidores, a Oferta vai ter uma reacção espontânea, já que o binómio Procura-Oferta está intimamente relacionado, coordenando-se mutuamente, pelo que alterações na procura afectam a oferta e vice-versa. A oferta vai decair, dada a descida da capacidade produtiva. Esta capacidade produtiva em decréscimo explica assim a queda da oferta para encontrar um novo ponto óptimo com a procura.
O Estado tem de Apoiar o Consumo e então o Consumo apoiará as empresas. O que iria acontecer se o consumo português aumentasse? Se os incentivos versassem os consumidores e não as empresas? Seria uma óptica diferente. Mas como executar isso? Qual a viabilidade? Quais os Procedimentos? Que processo utilizar? Já que somos peritos em “Magalhanizar-nos”...
Há 40 anos havia incentivo, contextualizado politicamente, ao Consumo. Primordialmente ao Consumo. E as empresas portuguesas não faliam, e o emprego não faltava, e a dívida pública mantinha-se nos 15%. Agora está acima dos 80% ( As medidas de combate à crise introduzidas pelo Executivo de José Sócrates ameaçam colocar o rácio da dívida pública portuguesa em 85,9% do PIB em 2010, contra os 70,7% registados no ano passado, estima a OCDE num relatório). Acho que conseguem perceber bem o alcance disto. Estamos nada mais, nada menos a 15% do crash. Sim, 15%.
Fala-se para o Boneco. Mas se daqui a 10 anos os bonecos falarem por nós, será ainda “pior a emenda que o soneto”… Eis o perigo do Liberalismo levado ao extremo: o dilema do votante mediano (Anthony Downs). Falta instrução. Falta consciência no Voto. Falta poder de decisão. Antes uma abstenção consciente do que um paradigma de votantes medianos.
Ser-se português é ter os olhos no chão e os pézinhos na Santa-Virgem-que-nos-acuda. Infelizmente… Em tempos de Crise, quem ganha é a Religião. O homem vê-se novamente na sua pequenez e socorre-se com o auxílio divino de Deus para colmatar a sua insuficiência ontológica. Como disse Ernst Bloch, “ o homem é um ser tendencialmente insuficente com o que é e o que tem” Palavras (demasiadamente) sábias. A religação é uma inconstante metáfora que se reduz a uma caricatura de nós mesmos quando o retrocesso é a única via face à (in)consequencialidade do nosso póstumo e turvo devir.
Lourenço
segunda-feira, 24 de maio de 2010
o Povo - compreender a Lei e as Massas, com Proudhon
domingo, 23 de maio de 2010
o réu vai nu
igualdade no catolicismo
2) o catolicismo parece-se com o socialismo em dois sentidos. o primeiro é rejeitarem o individualismo metodológico. o segundo é o igualitarismo. ambas têm como origem a tentativa do catolicismo de estabelecer uma filosofia política - algo que considero errado, tanto que acabam alinhados com os socialistas nisto ou naquilo.
O igualitarismo católico e socialista apenas partilham o nome.
Mais correctamente, o igualitarismo católico seria chamado equidade.
A doutrina católica acredita na igualdade perante a Lei de Deus, mas o mesmo não se passa perante a Lei dos Homens, muito menos perante os desígnios niveladores de algum poder tirânico, seja ele de origem despótica ou democrática.
Essa mesma igualdade é também uma igualdade inicial.
Da mesma maneira que no Liberalismo, o catolicismo assume o valor da responsabilidade.
Basta saber que, aos olhos de Deus, São João Baptista e São Pedro não são iguais a Judas.
sobre a posiçao intermédia
Do voluntarismo não se traduz, necessariamente, a criação de uma sociedade livre.
Se o liberalismo nasce da destruição dos valores Cristãos da sociedade - o amor ao Próximo, a caridade, a liberdade responsável, a obediência (não no sentido servil, como no sentido socialista), o valor sagrado e único da Vida Humana - substituindo todos os critérios de bem jurídico pela ideia de Propriedade - propriedade sobre o corpo, sobre as ideias, sobre o capital, etc. - é natural afirmar-se que toda a construção dogmática do Cristianismo é substituída por uma materialista.
Neste ponto, a doutrina liberal de Groce pode ensinar muitas coisas a RBR. Groce define o Liberalismo como “concepção total do mundo e da realidade”, e centra-se na ideia de, através dos seus princípios – base, e “mercê da diversidade e da oposição das forças espirituais, aumentar e nobilitar continuamente a vida e lhe conferir o seu único e total significado”.
O Liberalismo, de tão denso, tão indefinido, tão promíscuo, chega a admitir a possibilidade de se negar a si próprio e Justificar as doutrinas que procuram o seu fim e aniquilação. De facto, o princípio da Liberdade, não raras vezes, degenera em situações de reacção contra essa mesma liberdade.
O Liberalismo aceita estes incidentes da vida da Sociedade. Ditaduras, Socialismo, Colectivização, na perspectiva de Groce, são caminhos para a Liberdade necessários, justificáveis pela mesma vontade de livre – arbítrio que o Liberalismo protege.
É claro que a doutrina Liberal de Groce é criticada por ser demasiado estática, por se limitar a ver ocorrer os acontecimentos do mundo, à espera de uma revolução Liberal que ocorra por uma qualquer boa – aventurança da dialéctica hegeliana. E que, ainda assim reinstalada na sociedade, aceite os perigos que outrora destruíram a Ordem Liberal.
Será isto uma definição de liberalismo prestável? É uma perspectiva filosófica, que é saudável de adoptar quando se estuda o Liberalismo. No entanto, não é a única.
Tanto o liberalismo como o socialismo partem de perversões do ideal católico.
RBR pode continuar a desprezar a doutrina católica - que se diz personalista, e combate ferozmente todas as formas de colectivismo e engenharia social - mas colocar a doutrina católica no mesmo plano da socialista é um erro infantil.
Mais facilmente se vê o Rui tentado a cair nas falácias materialista do marxismo. Não é por acaso que alguns economistas vêm na importância dada ao factor trabalho por Smith um prenúncio para as teorias de Marx. Há muitos pontos de contacto entre o marxismo e o liberalismo. A diferença está numa mera concepção negativa de liberdade para uns, contra uma ferozmente positiva para outros. Não consegue o Rui descortinar uma posição intermédia?
Considerar um feto no corpo de uma mulher como sua propriedade é a perpetuação do erro marxista.
O momento de geração da Vida não é um acto contratual, não visa a transmissão de propriedade. Considerar isto como tal seria abrir as portas para a escravatura sexual.
O que resulta do acto sexual é a criação de Vida. Considerar que o aborto é uma expressão de vontades, abre um precedente terrível.
liberalismo de plástico
Ao defender a criação de mais entidades reguladoras independentes, Pedro Passos Coelho perpetua as críticas que muitos dos docentes universitários da área do Direito fazem à "deriva liberal" de alguns dos nossos recentes tecnocratas.
Continua a ser apanágio dos liberais de plástico a apreciação economicista dos problemas. Sem um profundo conhecimento daquilo que se defende, nem das necessidades da sociedade, não se pode entregar uma decente proposta política.
Muitos dos liberais sociais-democratas, tendo o gérmen corporativista implantado no sangue, consideram-se detentores de uma alternativa ao capitalismo de Estado do PS. Apesar de alguma diferença nos pressupostos ideológicos, a lógica de acção do PSD de Passos Coelho não difere em nada da de José Sócrates.
Ambos mantêm uma concepção corporativista do Estado, uma concepção que despe o poder público de obrigações perante o cidadão e entrega-as, em nome de maior eficiencia, a grupos de interesse.
As entidades reguladoras independentes caiem, tal como diz o Rui, no laxismo e na irresponsabilidade perante o cidadão, e são mais facilmente dominadas pelas indústrias do Governo que os órgãos públicos.
* aqui em baixo o tal texto
Impera na blogosfera a visão economicista do Estado.
O peso do Estado sobre o cidadão nem sempre é opressor pela mera presença de um Estado regulador na economia. Certos países passaram por fases de forte presença do Estado na economia sem que os cidadãos se sentissem rapidamente oprimidos. Isso deu-se porque o ordenamento jurídico desses países era forte, independente e vigoroso. O Direito que regula as relações do Estado com os cidadãos é o Direito Administrativo (em matérias de Direito Público, claro). O Direito Administrativo foi criado em França e não nasceu da mesma maneira que o Direito Privado. Não existia para salvaguardar os particulares, mas sim para que o Estado e a sua administração tivessem um tribunal para os seus assuntos. Com a evolução do Direito Administrativo em toda a Europa, contudo, assistimos à criação de um Direito que está especializado nas relações entre o Estado e os cidadãos, salvaguardando o Bem Comum de um lado e os direitos de cada indivíduo pelo outro. Há uns anos apareceram em Portugal as Autoridades Independentes. Nos EUA, pátria destas figuras, as Autoridades Reguladoras Independentes eram meios do Estado Federal de aumentar a sua influência no mercado.
Na Europa, onde os efeitos perniciosos da intervenção directa da Administração já se faziam, uma vez mais, sentir no desempenho da economia e do direito, as ARI's doram adaptadas no contexto da contenção da intervenção do Estado.
As ARI's pretendem:
1- desgovernamentalizar a tutela dos direitos fundamentais (daí muitas Entidades Independentes para regular coisas como a Comunicação Social e a Liberdade Religiosa)
2- despartidarizar a administração.
As ARI's revelaram-se um flop.
Primeiro, porque são os governos que as constituem, e não existe em Portugal uma cultura cívica que faça com que estes escolham pessoas pelos seus méritos académicos e profissionais. De facto, "lá fora" muitas vezes são os Parlamentos a constituir estas entidades. A Administração tem somente sobre estas entidades uma tutela de mera legalidade, não havendo superintendência nem tutela de mérito. - devido ao carácter independente das ARI's. Neste caso, seria normal que a competência de tutela devesse ser alargada aos Tribunais Administrativos. Por muito que os reguladores sejam considerados independentes da Administração do Estado, não estão nunca independentes do interesse público. Esta facilidade com que os neo-intervencionistas acharam formas de aplicar as suas medidazinhas de engenharia social sem as complicações da Administração directa e indirecta mina, lentamente, a autoridade do Direito. Dentro da própria classe judiciária se sedimentou a divisão e a austeridade e a prudência, duas características fundamentais ao exercício do Direito, desaparecem diariamente das palavras dos advogados e magistrados que vêm para a Tv, num tom de voz corporativista, desautorizar a imagem de guardiães do bem público que estas profissões deviam guardar.
O Estado, mesmo sendo reduzido do ponto de vista político/económico, deve possuir uma Administração forte, um Direito forte.
As entidades independentes entregam o cidadão ao jogo das corporações profissionais.
sábado, 22 de maio de 2010
Tarde de mais.
Hoje me dia, nos círculos monárquicos, existe - devido à presença da Esquerda na causa como nas muitas instituições do género - uma doutrina que consiste na coroação de Abril.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
o que vos chateia...
É uma multidão que, civilizadamente, manifesta-se pela paz entre os homens.
E isso, meus esquerdalhos, vocês nunca conseguirão. Quando as vossas modas passarem - e acreditem, tudo o que nasce do vosso relativismo moral passa - algo superior manter-se-à - a Igreja Católica Apostólica Romana.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
do reino da tailândia
Caro(a) estudante,
O Reitor da Universidade do Porto, José Carlos D. Marques dos Santos, vem por este meio convidar-te para a abertura da exposição "Tailândia, Rostos e Paisagens", a decorrer esta quinta-feira, dia 6 de Maio de 2010, pelas 18 horas, no Átrio de Química do Edifício da Reitoria da U.Porto (entrada pelo Jardim da Cordoaria).
Organizada em parceria com a Autoridade de Turismo da Tailândia em Portugal e a Embaixada do Reino da Tailândia, a mostra reúne dezenas de imagens captadas por Miguel Valle de Figueiredo (co-fundador e ex-Director de Fotografia da revista "Volta ao Mundo") e José Pinto Ribeiro (autor de diversos livros e exposições individuais de forografia) nas suas aventuras pelo oriente. Entre rostos e paisagens de um destino exótico perfaz-se o roteiro que pode agora ser apreciado na Reitoria da U.Porto (entrada pelo Jardim da Cordoaria), depois de já ter passado por Lisboa, Sines e Setúbal.
Para além dos dois fotógrafos, a inauguração da exposição vai contar com as presenças do Embaixador da Tailândia em Portugal, Kasivat Paruggamanont, da Representante da Autoridade de Turismo da Tailândia, Rosário Louro, do Reitor da U.Porto, José Carlos Marques dos Santos e dos estudantes tailandeses que frequentam a Universidade. Durante a sessão será servido um cocktail tipicamente tailandês, havendo ainda espaço para demonstrações de danças tailandesas e de muay thai (kick boxing tailandês).
Após a inauguração, "Tailândia, Rostos e Paisagens" pode ser visitada até dia 22 de Maio, de terça-feira a sábado, das 11 às 18 horas. A entrada é livre.
Mais informações:
https://sigarra.up.pt/up/noticias_geral.ver_noticia?P_NR=9107
segunda-feira, 3 de maio de 2010
movimentações de Massas
A canalha faz das suas, impune. Estragou o que não era seu, tudo pela causa mais vazia e burra que se conseguiu atirar à populaça das claques e simpatizantes.
O país, com esta gente, está a saque.
domingo, 2 de maio de 2010
Some surveys even give a lower level of offence for Catholic priests. They are less likely to offend than lay school teachers, and perhaps half as likely as the general population. Celibacy does not push people to abuse children. It is simply untrue to imagine that leaving the Church for another denomination would make one’s children safer. We must face the terrible fact that the abuse of children is widespread in every part of society. To make the Church the scapegoat would be a cover-up.
But what about the cover-up within the Church? Have not our bishops been shockingly irresponsible in moving offenders around, not reporting them to the police and so perpetuating the abuse? Yes, sometimes. But the great majority of these cases go back to the 1960s and 1970s, when bishops often regarded sexual abuse as a sin rather than also a pathological condition, and when lawyers and psychologists often reassured them that it was safe to reassign priests after treatment. It is unjust to project backwards an awareness of the nature and seriousness of sexual abuse which simply did not exist then. It was only the rise of feminism in the late 1970s which, by shedding light on the violence of some men against women, alerted us to the terrible damage done to vulnerable children.
(...)
Many Catholics still suffer imprisonment and death for their faith. Of course, the Vatican tends to stress confidentiality; this has been necessary to protect the Church from people who wish to destroy her. So it is understandable that the Vatican reacts aggressively to demands for transparency and will read legitimate requests for openness as a form of persecution. And some people in the media do, without any doubt, wish to damage the credibility of the Church.
But we owe a debt of gratitude to the press for its insistence that the Church face its failures. If it had not been for the media, then this shameful abuse might have remained unaddressed.
Confidentiality is also a consequence of the Church’s insistence on the right of everyone accused to keep their good name until they are proved to be guilty. This is very hard for our society to understand, whose media destroy people’s reputations without a thought.