Segundo a Human Rights Watch (uma das ONG mais empenhadas na defesa dos Direitos do Homem), aproximadamente 300 000 crianças são utilizadas em conflitos armados (como soldados, correio, escravas), sobretudo na Ásia e África (Iraque; Sudão; República Democrática do Congo; Chade; Nepal; Uganda; Sri Lanka; Somália; enfim, a lista é extensa). Estas crianças são subtraídas às famílias a partir dos oito anos de idade, por rapto ou venda. Torna-se, então, necessário quebrar os laços que os unem ao passado, é fundamental desumanizá-los. O processo adoptado é conhecido: mistura de heroína, anfetaminas, e pólvora. Se as anfetaminas e a heroína os tornam dependentes (física e psicologicamente), já a pólvora provoca, a curto prazo, lesões cerebrais irreparáveis, uma amnésia induzida. Estamos perante crianças desprovidas de ânimo, autómatos ao serviço de guerrilhas violentíssimas, financiadas pelos rendimentos da produção de droga (pensemos nas FARC, ou nos laboratórios de síntese de heroína no Afeganistão).
Ano após ano, a Human Rights Watch vem denunciando esta situação aviltante. Um exemplo a ter em conta é a Red Hand Campaign.
Ano após ano, a Human Rights Watch vem denunciando esta situação aviltante. Um exemplo a ter em conta é a Red Hand Campaign.
Para mais ampla compreenção do problema, vejam o seguinte mapa:
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