Tentando, agora, desenvolver um pouco mais a minha opinião manifestada previamente, digo o que pretendi apontar com "concedem-se avais a colarinhos brancos".
Manuel, não entendeste o que eu quis dizer?! Pois bem, apresento algumas histórias de vidas cruzadas. Como são alguns os gajos, sigamos com um ponto dedicado a cada um.
1- Horácio Roque: Distinta figura do sistema bancário/financeiro (chamem como queiram), presidente do Banif, além de benemérito é, grande espanto, suspeito de várias irregularidades, investigadas no âmbito da Operação Furacão. "Fraude fiscal, utilização de facturação falsa e branqueamento de capitais, com recurso a sociedades offshores". Confrontado, responde o que qualquer inocente responde: "uma actuação normal, que as autoridades têm o direito e o dever de fazê-lo".
Ora, o Benemérito Comendador veio esta semana dizer que o Banif poderia vir a usar "800 a 900 milhões de euros" do aval do Estado. Hum...se tão tivesse lavado tanto os seus colarinhos, não bastariam uns milhões a menos?
Esclareço só que o título Comendador é dado pelo distinto Presidente da República. Já o de Benemérito cabe-me a mim, dado o papel activo que a sua Fundação desempenha nas áreas da educação, social e cultural. Sabiam da existência desta Fundação? Eu não fazia ideia, mas admito que prefiro estudar na FDUP por 1000 euros/ano.
2- Os Homens do Presidente: Começando por Oliveira e Costa, pôde visitar a terra dos justos esta semana. Sobre este não me demoro muito.
O meu preferido, Dias Loureiro, digno senhor de confiança do Sr Presidente. Culpado? Jamais! Como sabe? Perguntei-lhe e ele disse-me que não era. Ainda tentei dizer aos meus amigos que nunca bebi na vida e que, havendo vídeos provando o contrário, não sou que eu lá estou, mas acho que não acreditaram. Mas eu não fui Ministro.
Já agora, permitam-me esclarecer que foi esta distinta figura que, quando o povo decidiu manifestar-se na Ponte 25 de Abril, achou que, invés discutir com o povo, o eterno reclamante de misérias, era preferível solicitar o magnífico serviço das forças policiais. Sem adornos, mandou correr com eles á paulada.
3- Rendeiro: Com este senhor sou mais brando. Chega ao fim da situação e correm com ele...é a justiça do Júdice. Mas aqui é secundário isto, o que é relevante é que o Banco de Portugal está a investigar umas queixas por actos de gestão da administração Rendeiro. O curioso (espantem-se novamente!) é que as queixas datam do período em que o banco não tinha dificuldades. Mas o muito solícito e sempre vigilante Vítor Constâncio lá disse à Judite que se arranjavam uns 45 milhões.
Manuel, neste banco de fortunas, que concordas não precisa de ajuda nenhuma, 45 milhões é para a sua administração nada. Todavia, a minha mania das matemáticas levou-me a umas contas que, creio, são melhores que guterreanas: 45 milhões, com o empréstimo médio das famílias portuguesas de 100 000 euros, permitia pagar cerca de 450 casas. hum...acho que prefiro ver esse dinheiro no auxilio imediato ao pagamento das dividas das casas dos portugueses (olha que estamos a falar de classe média). Nota só que estes 45 milhões que permitiriam isto, foram vergonhosamente desdenhados pelo BPP.
Manuel, não entendeste o que eu quis dizer?! Pois bem, apresento algumas histórias de vidas cruzadas. Como são alguns os gajos, sigamos com um ponto dedicado a cada um.
1- Horácio Roque: Distinta figura do sistema bancário/financeiro (chamem como queiram), presidente do Banif, além de benemérito é, grande espanto, suspeito de várias irregularidades, investigadas no âmbito da Operação Furacão. "Fraude fiscal, utilização de facturação falsa e branqueamento de capitais, com recurso a sociedades offshores". Confrontado, responde o que qualquer inocente responde: "uma actuação normal, que as autoridades têm o direito e o dever de fazê-lo".
Ora, o Benemérito Comendador veio esta semana dizer que o Banif poderia vir a usar "800 a 900 milhões de euros" do aval do Estado. Hum...se tão tivesse lavado tanto os seus colarinhos, não bastariam uns milhões a menos?
Esclareço só que o título Comendador é dado pelo distinto Presidente da República. Já o de Benemérito cabe-me a mim, dado o papel activo que a sua Fundação desempenha nas áreas da educação, social e cultural. Sabiam da existência desta Fundação? Eu não fazia ideia, mas admito que prefiro estudar na FDUP por 1000 euros/ano.
2- Os Homens do Presidente: Começando por Oliveira e Costa, pôde visitar a terra dos justos esta semana. Sobre este não me demoro muito.
O meu preferido, Dias Loureiro, digno senhor de confiança do Sr Presidente. Culpado? Jamais! Como sabe? Perguntei-lhe e ele disse-me que não era. Ainda tentei dizer aos meus amigos que nunca bebi na vida e que, havendo vídeos provando o contrário, não sou que eu lá estou, mas acho que não acreditaram. Mas eu não fui Ministro.
Já agora, permitam-me esclarecer que foi esta distinta figura que, quando o povo decidiu manifestar-se na Ponte 25 de Abril, achou que, invés discutir com o povo, o eterno reclamante de misérias, era preferível solicitar o magnífico serviço das forças policiais. Sem adornos, mandou correr com eles á paulada.
3- Rendeiro: Com este senhor sou mais brando. Chega ao fim da situação e correm com ele...é a justiça do Júdice. Mas aqui é secundário isto, o que é relevante é que o Banco de Portugal está a investigar umas queixas por actos de gestão da administração Rendeiro. O curioso (espantem-se novamente!) é que as queixas datam do período em que o banco não tinha dificuldades. Mas o muito solícito e sempre vigilante Vítor Constâncio lá disse à Judite que se arranjavam uns 45 milhões.
Manuel, neste banco de fortunas, que concordas não precisa de ajuda nenhuma, 45 milhões é para a sua administração nada. Todavia, a minha mania das matemáticas levou-me a umas contas que, creio, são melhores que guterreanas: 45 milhões, com o empréstimo médio das famílias portuguesas de 100 000 euros, permitia pagar cerca de 450 casas. hum...acho que prefiro ver esse dinheiro no auxilio imediato ao pagamento das dividas das casas dos portugueses (olha que estamos a falar de classe média). Nota só que estes 45 milhões que permitiriam isto, foram vergonhosamente desdenhados pelo BPP.
Por esta hora, o Alves dos Reis deve andar inconsolável.
Como as minhas palavras não tinham sido, ao que parece, as mais objectivas, acho que, neste quesito estas vêem dissecar as últimas.
Antes de concluir, que é isto senão White-collar crime?! Assim como se quer ser verdadeiro com a crise, gerada por Marxistas (dizem os colunistas de sábado), sejamos também agora.
Antes de concluir, que é isto senão White-collar crime?! Assim como se quer ser verdadeiro com a crise, gerada por Marxistas (dizem os colunistas de sábado), sejamos também agora.
A verdade é que, como os Coldplay, sei que o São Pedro não me vai chamar, sou tudo menos politicamente correcto.
Abraço.
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