segunda-feira, 20 de abril de 2009

Propaganda da Direita não percebe "critérios jurídicos indeterminados"

O bota-abaixismo da oposição não tem limites.

Agora, aparecem suspeitas de incorrecção e manifestações de desagrado e pessimismo perante os últimos efeitos da Lei do Divórcio, tão duramente batalhada por este Governo do Partido Socialista, que assim mudou a vida de muitos portugueses.

Os fascistas do CDS propõem a criação de uma comissão parlamentar para estudar a nova lei e modifica-la. A gloriosa bancada socialista, prontamente, negou o pedido. Não aos fascistas!

O que é preciso, obviamente, é pedir a alguns simpatizantes do partido, devidamente pagos pela Fazenda Pública, para corrigirem o que está mal e colar por cima dessa monumental obra legislativa, que só um partido de centro-Esquerda como o PS de Portugal pode fazer.

O advogado Amorim Pereira, depois do que disse, não constituirá esta comissão:

Para o advogado Amorim Pereira, a lei falhou ao não especificar o que entende por "ruptura manifesta da vida conjugal" - uma das situações em que, à luz da nova lei, o cônjuge pode pedir o divórcio sem o consentimento do outro. "Se a paixão esmoreceu e o amor acabou, as pessoas podem pedir o divórcio sem consentimento do outro?", questiona, acrescentando, por outro lado, que os divórcios não estão mais céleres porque os tribunais continuam atafulhados. "A lei não veio resolver esse problema e, nesse sentido, não respondeu aos problemas dos cidadãos."


Queixam-se os elementos ultramontanos da nossa sociedade que o problema do regime do divórcio não era a propriamente a Lei, mas o facto de os Tribunais continuarem, e ainda mais, atafulhados. E, para piorar o sarcasmo ridículo dos nacionalistas, atrevem-se a dizer que a lei veio complicar ainda mais com os seus conceitos indeterminados! Não percebem a doce prosa juvenil dos socialistas! Não percebem o Povo, também.

As acções de divórcio aumentaram nos últimos meses, não por causa da nova lei, mas devido à crise, segundo a juíza Maria Perquilhas. "Há pessoas separadas há anos e que até se dão bem com o ex-cônjuge mas que sentem agora necessidade de regular aspectos como o poder parental porque para, poderem aceder aos subsídios, têm que provar que as crianças estão juridicamente à sua guarda", explicou.

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