Dick Cheney, ex-vice-presidente norte-americano, teve oportunidade de referir variadas vezes que a técnica de interrogatório largamente utilizada contra os inimigos da nação americana (vulgo terroristas), de nome waterboarding (afogamento simulado), não constituía tortura. Descartava assim, perante os apupos da Europa, as acusações de violação de direitos humanos nos interrogatórios levado a cabo por especialistas da CIA. Mais, disse que, sem a referida técnica, o alegado cabecilha do 11 de Setembro (Khalid Sheikh Mohammed) nunca teria revelado o paradeiro de alguns membros da Al-Qaeda. Soube-se recentemente que, para arrancar tal confissão, foram necessários 183 afogamentos simulados.
Com algumas cambiantes, pois o método tem origem inquisitorial, o waterboarding consiste em levar o interrogado a pensar que está a ser afogado, aliás, o interrogado está mesmo a ser afogado, cabendo aos interrogadores avaliar o momento exacto em que devem cessar o “interrogatório agressivo”. A sua eficácia é, portanto, a mesma de uma tortura medieval – depoimentos falsos para afastar e entreter os interrogadores ou então denúncias de arraia-miúda.
Christopher Hitchens, jornalista da Vanity Fair, decidiu testar em si próprio o método e narrar o sentido (jornalismo sensacionalista, sem dúvida). O vídeo da experiência e a narrativa correram mundo.
Com algumas cambiantes, pois o método tem origem inquisitorial, o waterboarding consiste em levar o interrogado a pensar que está a ser afogado, aliás, o interrogado está mesmo a ser afogado, cabendo aos interrogadores avaliar o momento exacto em que devem cessar o “interrogatório agressivo”. A sua eficácia é, portanto, a mesma de uma tortura medieval – depoimentos falsos para afastar e entreter os interrogadores ou então denúncias de arraia-miúda.
Christopher Hitchens, jornalista da Vanity Fair, decidiu testar em si próprio o método e narrar o sentido (jornalismo sensacionalista, sem dúvida). O vídeo da experiência e a narrativa correram mundo.
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