Se na hora de anunciar negócios colossais do nosso submisso Estado (Wormtongue no universo de Tolkien) com uma Venezuela revivalista e autoritária não se poupa na pompa orgulhosamente servida num catering dispendioso à moda de Versalles, quando a negociata cai por terra, bem, então o melhor é esconder tudo, queimar a papelada e fingir que nunca tal ocorreu.
Desta feita, para além do negócio das 50 000 casas pré-fabricadas, permanecem em águas de bacalhau (aqueles que enviamos para lá em troca de uns garrafões de petróleo gourmet): a reconversão do porto La Guaira por um consórcio liderado pela Teixeira Duarte, o projecto de um hospital em Caracas pela Edifer, o fornecimento de equipamento pela Efacec à eléctrica venezuela, a construção de navios pelos Estaleiros Navais de Viana ou a exportação de medicamentos pelas farmacêuticas.
Obrigado a uma ginástica orçamental inaudita, Chávez anda calmo, discursa pouco, envenena ainda menos e sorri muito para Obama.
Afinal, os trejeitos de tirano, recortados das figuras que preenchem a sua manta de retalhos ideológica, deram lugar a um ditador medíocre. Oxalá não caia da cadeira.
Desta feita, para além do negócio das 50 000 casas pré-fabricadas, permanecem em águas de bacalhau (aqueles que enviamos para lá em troca de uns garrafões de petróleo gourmet): a reconversão do porto La Guaira por um consórcio liderado pela Teixeira Duarte, o projecto de um hospital em Caracas pela Edifer, o fornecimento de equipamento pela Efacec à eléctrica venezuela, a construção de navios pelos Estaleiros Navais de Viana ou a exportação de medicamentos pelas farmacêuticas.
Obrigado a uma ginástica orçamental inaudita, Chávez anda calmo, discursa pouco, envenena ainda menos e sorri muito para Obama.
Afinal, os trejeitos de tirano, recortados das figuras que preenchem a sua manta de retalhos ideológica, deram lugar a um ditador medíocre. Oxalá não caia da cadeira.
Sem comentários:
Enviar um comentário