O crescimento do sector público não é sempre, mesmo para os liberais, um factor desconfortável. Desde que esse crescimento seja, claro, motivado pelas circunstâncias sociais e pelo crescimento de necessidades da população, e não pela cartilha ideológica do Nanny State.
Infelizmente, o caso português não é tão simples. A Função Pública, inchada pelo despesismo estatal e pelo seu papel de "empregador de socorro", perde a pouco e pouco toda a dignidade e estatuto que merecia nas décadas anteriores. Este movimento, que começa no 25 de Abril, exige dos governos medidas mistas que tornam cada vez o Serviço ao Estado um serviço a um empregador comum.
O Governo Socialista recusa-se a abrandar a despesa, prefere aumentar as tributações e os investimentos. Estes 8mil novos funcionários são um remédio a curto prazo que se repercutirá numa degradação da Função Pública a médio-longo prazo.
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