terça-feira, 4 de agosto de 2009

"Não se mete a carne toda no assador.

Há vários militantes e quadros qualificados para assumir os lugares. E o facto de a Joana não ser candidata pelo Bloco não significa que esteja a concurso dos outros partidos. Isso é inaceitável".
é assim que João Semedo explica, ao i, porque raio o Bloco não mantém a antiga deputada e princesa consorte do PS Joana Amaral Dias no Parlamento.
A relevância política de Joana Amaral Dias é, como disse João Pereira Coutinho, "nula" e bem nula, e não são os seus discursos de polémica insensata que a tornarão, num futuro distante, uma valor para a esquerda democrática.
Caso assim fosse, as fórmulas vazias de Soeiro e Louçâ já há muito teriam confirmado, nas pessoas destes Querido Líder e Menino-Prodígio, admiráveis politicólogos e estadistas.
Joana Amaral Dias é a típica bloquista. Um curso bem sucedido, uma vida académica aplicada (de preferência em cursos como Psicologia, Sociologia ou mesmo Direito), uma família de classe média alta, costumes "liberais", apesar de uma mentalidade feroz contra a liberdade de iniciativa e o livre-mercado, bem como uma altivez intelectual e moral própria deste tipo de aristocracia da superioridade moral.
Como qualquer bom intelectual bloquista, Joana está envolvida com a questão da inserção social.
Mas ao nível do estudo meramente psicológico/social, principalmente aquele feito em Portugal, tão tendenciosamente esquerdista e falacioso, Joana Amaral Dias é mais uma intelectual que não sabe discutir os males do país sem particularizar uma situação, sem ver para além de uma pobreza de causas que vão além da mera exclusão social ou do cliché culposo do "grande capital".
Enfim, mais uma pobre "menina de biblioteca", mais uma curiosidade zoológica da política portuguesa, sem valor algum.

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