O convite mais badalado da cena política rola desgovernado, arrastando Bloco e PS num sem fim de acusações de tráfico de influências e desmentidos de família alva caída em desgraça.
Dizia Louçã, tenebroso na expressão, que o PS havia convidado Joana Amaral Dias para integrar as listas das próximas eleições. A mesma menina malvada que o líder do Bloco, em frémito estalinista, perdão, trotskista, excluiu, não vai muito tempo, da mesa nacional do partido, tentando apagar as provas da sua existência. Ao que consta, Joana Amaral Dias realmente existe – existe, não esteve num Gulag, e agora dá tremendo jeito ao Bloco.
O PS apressou-se a negar o invocado e exigiu um pedido de desculpas pela nódoa em toalha de linho.
O caso marinou em constrangedor silêncio até que a "de cujos" decidiu clarificá-lo. Diz, então, ter recebido um convite de Paulo Campos (Secretário de Estado as Obras Públicas). Assim sendo, sorri o iracundo Louçã e cora (tem corado ad nauseam) José Sócrates.
Um caso pitoresco, sem dúvida, digno da plácida silly season e atestado do desnorte governamental. Senão vejamos: temos um Governo que sonda uma potencial aliada – tentativa de granjear votos ao socialismo de miscelânea do Bloco – e não tem a coragem de o admitir. Um Governo que cai no erro de mentir descaradamente e oferece o botão vermelho de implosão à convidada, um executivo que não assume a consequência dos seus actos, é um rabisco político, um arrazoado de depravação moral que dirige o país com uma tábua de valores maleável!
Devemos sentir-nos vexados quando assistimos a tais demonstrações de perfídia intelectual – principalmente quando provindas de um órgão de soberania. Não me revejo, nem o poderia fazer, num Chefe de Governo que falta sistematicamente à verdade, distorce factos e remata tudo com exigência de um pedido de desculpas sentido.
Considero a falta de previdência de Paulo Campos não antevendo que, duas jogadas à frente, o Bloco poria em xeque o PS com a facilidade e candura da criança que joga pela primeira vez, inadmissível.
Estamos perante, como se constatou no caso Manuel Pinho ou BPP, um problema de falta de comunicação que, num lento crepitar, consome o Governo e o seu aparelho partidário.
Dizia Louçã, tenebroso na expressão, que o PS havia convidado Joana Amaral Dias para integrar as listas das próximas eleições. A mesma menina malvada que o líder do Bloco, em frémito estalinista, perdão, trotskista, excluiu, não vai muito tempo, da mesa nacional do partido, tentando apagar as provas da sua existência. Ao que consta, Joana Amaral Dias realmente existe – existe, não esteve num Gulag, e agora dá tremendo jeito ao Bloco.
O PS apressou-se a negar o invocado e exigiu um pedido de desculpas pela nódoa em toalha de linho.
O caso marinou em constrangedor silêncio até que a "de cujos" decidiu clarificá-lo. Diz, então, ter recebido um convite de Paulo Campos (Secretário de Estado as Obras Públicas). Assim sendo, sorri o iracundo Louçã e cora (tem corado ad nauseam) José Sócrates.
Um caso pitoresco, sem dúvida, digno da plácida silly season e atestado do desnorte governamental. Senão vejamos: temos um Governo que sonda uma potencial aliada – tentativa de granjear votos ao socialismo de miscelânea do Bloco – e não tem a coragem de o admitir. Um Governo que cai no erro de mentir descaradamente e oferece o botão vermelho de implosão à convidada, um executivo que não assume a consequência dos seus actos, é um rabisco político, um arrazoado de depravação moral que dirige o país com uma tábua de valores maleável!
Devemos sentir-nos vexados quando assistimos a tais demonstrações de perfídia intelectual – principalmente quando provindas de um órgão de soberania. Não me revejo, nem o poderia fazer, num Chefe de Governo que falta sistematicamente à verdade, distorce factos e remata tudo com exigência de um pedido de desculpas sentido.
Considero a falta de previdência de Paulo Campos não antevendo que, duas jogadas à frente, o Bloco poria em xeque o PS com a facilidade e candura da criança que joga pela primeira vez, inadmissível.
Estamos perante, como se constatou no caso Manuel Pinho ou BPP, um problema de falta de comunicação que, num lento crepitar, consome o Governo e o seu aparelho partidário.
No fim, rui a torre de marfim, cresce o silvado e regressa a bruxa má.
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